FratresInUnum.com
A Diocese de Campo Limpo
divulgou nota pública em que deplora a instrumentalização política-partidária
da Missa de Nossa Senhora Aparecida, em que Fernando Haddad (com esposa) e
Manuela d’Ávila participaram e receberam sacrilegiamente — dada a defesa
obstinada, por ambos, de princípios frontalmente contrários à Lei de Deus — a
Santa Comunhão, e depois da qual fizeram um comício na frente da Igreja.
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Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil |
Caberia, de passagem, a
reflexão sobre a aptidão para o governo de bispos, que, uma vez confrontados
justamente por fiéis, refugiam-se em seus palácios, acostumados com o bajulador
corporativismo de seu clero, alegando simplesmente não ter tomado conhecimento
do fato — quando este era divulgado amplamente, causando alvoroço, na internet
dois dias antes de sua realização.
A nota reafirma a orientação
de que os fiéis devem aproximar-se da Comunhão apenas em estado de graça e
também salienta que a Igreja não apoia nenhum candidato.
A Diocese, porém, não faz
nenhuma menção a um ato público de desagravo à Santíssima Eucaristia. Lembramos
aos nossos leitores que o pecado público de sacrilégio atrai as maldições e os
castigos divinos sobre todo o povo.
Santo Afonso, quando escreve
sobre a Missa Sacrílega, conta que a religiosa Maria Crucificada (Palma,
Sicília, Itália, 1668) certa vez presenciou o pecado de sacrilégio de um
clérigo que celebrava. Após ter terríveis visões, “permaneceu a serva de Deus
de tal modo aterrada e abatida pela dor, que não pôde fazer outra coisa senão
chorar. O autor da sua Vida nota que foi precisamente no mesmo ano de 1688 que
se deu o grande terremoto, que tantos estragos fez na cidade de Nápoles e seus
contornos, donde se pode concluir que *tal castigo foi efeito da celebração
desta missa sacrílega*” (S. Afonso Maria de Ligório, A Selva, Parte I, VIII – A
Missa sacrílega).
A Diocese de Campo Limpo
poderia, em reparação à santidade de Deus, ofendida por este tão grave
sacrilégio, — a comunhão recebida por ateus e abortistas, bem como pelo
escândalo ocasionado à alma dos fiéis — realizar um dia de desagravo ao Coração
Eucarístico de Jesus, na esperança, também, de afastar de nosso país o castigo
merecido pelo gravíssimo pecado de um clérigo. Mas quem, no catolicismo
evoluído e “adulto” da CNBB, acredita nisso?
Título e Texto: FratresInUnum.com,
14-10-2017
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