terça-feira, 21 de novembro de 2023

O dia do chororô canhoto

Colunista do DIÁRIO DO RIO diz que Milei dizima liderança de Lula na América do Sul

Nunca na história desse país houve tanto chororô como na noite deste domingo, 19. Os esquerdas tiveram que dormir com remedinho ou despejaram suas lágrimas e seu ódio contumaz nos botecos sujos da São Salvador. Javier Milei, o anarcocapitalista, quase um artista punk, é o novo presidente da Argentina. Contra tudo e contra todos, assim como Jair Bolsonaro no Brasil em 2018, Milei está oficialmente tachado pelo nosso jornamilitantismo de “extrema direita”.

Os jornamilitantes estão indóceis. Ora, bolas! Por que os institutos de pesquisa erraram tanto?, xingam eles. A resposta, no caso argentino, está em sua própria falência. Como nenhum instituto argentino tem condições de arcar com uma pesquisa nacional, quem pagou as que foram divulgadas? Eu imagino as fontes.

Governos socialistas de todas as matizes enviaram dinheiro para Sérgio Massa, o derrotado que finalizou a destruição da Argentina. Nosso dinheiro também foi embarcado para os cofres do governo com a expertise petista de comprar votos dos incautos. Não deu certo. Os argentinos não caíram nessa.

Lula, o “democrata”, foi ao Twitter e escreveu isto aqui:

A democracia é a voz do povo, e ela deve ser sempre respeitada. Meus parabéns às instituições argentinas pela condução do processo eleitoral e ao povo argentino que participou da jornada eleitoral de forma ordeira e pacífica.

Desejo boa sorte e êxito ao novo governo. A Argentina é um grande país e merece todo o nosso respeito. O Brasil sempre estará à disposição para trabalhar junto com nossos irmãos argentinos”.

Li e reli e não achei o nome de Javier Milei na suposta declaração democrática de Lula. Por que se recusar a parabenizar Milei? Não faz parte do ritual presidencial cumprimentar os presidentes vizinhos ou só vale se for associado do Foro de São Paulo?

O jornamilitantismo entrou em ação imediatamente. A missão agora é sedimentar a imagem de Milei como um radical, extremista, louco, fascista e antidemocrático. Alguma semelhança de atitude em relação a algum presidente brasileiro?

O fato é que as urnas argentinas funcionaram sem desconfiança de nenhum lado. Porque Milei fez uma fiscalização primorosa em toda a Argentina, fiscalização que serve de exemplo para nosotros aqui.

A vitória de Milei é um assombro. Imagine o Bolsonaro vencedor aqui gritando “Liberdade, Caralho”! Pois Milei saiu vitorioso assim, falando o que queria do jeito que queria: tacou pedra no Lula, no papa, na esquerda, no Obama, tudo que se movimentava pelo lado canhoto tomou sua trombada.

O que manteve Milei vivo no segundo turno foi justamente o PSDB de lá, liderado por Patrícia Bullrich e seu Fernando Henrique Cardoso, Macri. Milei tem, portanto, agora, aliados moderados que podem emprestar representatividade e sustância. É possível que Bullrich vire ministra de seu governo.

Milei tem um desafio gigante: como quebrar as estruturas socialistas de poder que estavam levando a Argentina rumo a virar uma Venezuela? Como enfrentar um sistema instaurado num país que está pobre e miserável, refém de supostas políticas sociais que na verdade são moeda de troca para manutenção do poder?

Como fazer a Argentina entrar num choque de mudança sem que isso seja traumático para sua sociedade doente que não enxerga saídas? Milei tem energia para promover essas mudanças. E a primeira delas deve ser impor respeito diante de Lula, o presidente que está levando o Brasil ao caminho da Argentina de hoje. Lula será secundário na América do Sul. A eleição de Milei o põe como o novo líder da região e empurra Lula para o gueto do atraso, ao lado da Venezuela.

A Argentina, que tem um papa comunista e desastroso para a igreja católica, precisará de muitas rezas e orações para proteger Milei. Que ele não pense que terá vida mansa porque não terá.

O Brasil e seus políticos de esquerda declararam guerra na noite deste domingo ao novo fascista, nazista, extremista da América do Sul. 

Porque, você sabe, para a esquerda só existe democracia quando seus supostos democratas ganham a eleição.

É preciso começar a gritar aqui também o bordão “Viva La Libertad, Carajo”! Se deu certo na Argentina pode dar aqui também.

Título e Texto: Mario Marques, Diário do Rio, 20-11-2023

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Sergio Massa foi tão bem, tão bem, que até perdeu 😂

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