Telmo Azevedo Fernandes
Em abril de 2022 Elon Musk anunciou a intenção de comprar o Twitter, sendo que em outubro desse ano viria mesmo a concluir a transação com sucesso. Mas desde o primeiro dia em que se soube deste negócio que os patetas do costume desataram numa gritaria pegada e infantil contra o perigo de o novo dono da plataforma passar a permitir na sua rede a propagação do suposto “discurso de ódio” e de ideias “extremistas”.
Muitos destes aflitinhos
urbanos anunciaram de imediato que se iriam retirar do Twitter, graças a Deus.
Mas, azar dos azares, os choramingas progressistas acabaram, entretanto, por
regressar todos ao Twitter, agora denominado de X. Todos será exagero meu,
porque Paulo Portas, por exemplo, continua nas suas homilias dominicais a fazer
campanha contra Elon Musk e a liberdade de expressão dos aderentes à rede.
Mas, como não poderia deixar de ser a uma instituição de burocratas não eleitos com inclinação própria de tiranetes, a Comissão Europeia, em resposta à ousadia empresarial de Elon Musk não alinhada com a agenda de Bruxelas, lançou logo em 2022 um projeto de plataformas e redes sociais alternativas ao Twitter, inspiradas no sistema esquerdista Mastodon. Dizia a Comissão Europeia que era intenção da sua iniciativa preservar a decência e a democracia, garantir acesso da população a boa informação, evitar a disseminação de fake news entre outros desejos de miss-mundo. O Twitter era o «Mal». As redes da Comissão Europeia o «Bem».
Ora, dois anos depois, perante
o total fracasso do seu projeto, a Comissão Europeia vê-se no embaraço de
decidir pelo encerramento das suas redes sociais bem-comportadas. É que mesmo
entre centenas de eurodeputados, comissários, diplomatas e funcionários da
Comissão só conseguiram que 40 “contas institucionais” fossem abertas na sua
rede, e na plataforma vídeo só conseguiram recrutar uns ridículos 6 aderentes!
Ninguém sabe quanto dinheiro
dos contribuintes europeus se gastou nesta fantochada de guerra contra Elon
Musk, mas isso até acaba por ser de somenos importância quando comparado com a
determinação e desfaçatez com que muitos políticos, dirigentes e fazedores de
opinião continuam a tentar controlar e determinar sob a capa cavilosa da
“regulação” o que os cidadãos podem dizer, ver ou ler no espaço público. No
fundo, o projeto é sempre o mesmo: criar uma narrativa única oficial, banir o
pensamento crítico, limitar a liberdade à conveniência da oligarquia dominante.
Estou curioso para saber o que
pensam os nossos candidatos a eurodeputados sobre estas perigosas agendas da
União Europeia.
A minha crónica-vídeo de
hoje, aqui:
Título, Texto e Vídeo: Telmo
Azevedo Fernandes, Blasfémias,
1-5-2024
Traduzindo o desespero da militante de redação da Lula News:
30-4-2024: Oeste sem filtro – Exército cria normas para regulamentar comentários nas redes sociais
Por razões estritamente ideológicas, Bruxelas insiste em congelar os fundos de coesão devidos à Hungria
Quem tem medo do Big Brother brasileiro?
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