Telmo Azevedo Fernandes
Uma organização internacional
fez, na prática, a equivalência moral entre terroristas sanguinários que
pretendem matar o maior número possível de inocentes e líderes políticos
eleitos democraticamente que respondem em legítima defesa a uma tentativa do seu
extermínio.
Aconteceu quando o Tribunal
Penal Internacional tenta iniciar um processo para abrir um hipotético mandado
de prisão contra o primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu, ao mesmo
tempo que diz ter suspeitas – “suspeitas”, note-se – de crimes contra a
humanidade praticados pelos assassinos em série do Hamas.
Na ONU, o respectivo conselho
de segurança observa de pé um minuto de silêncio pela morte do carniceiro de
Teerão responsável pela execução de milhares de oponentes políticos e até
crianças. O secretário-geral da organização, o nosso inefável António Guterres,
emitiu uma nota escrita manifestando a sua “tristeza” pelo desaparecimento de
um monstro encarnação do Mal.
Entretanto, os indescritíveis atuais
governos de Espanha, Irlanda e Noruega vão reconhecer a Palestina como um
Estado, governado por gente que apoiou ativa e passivamente a chacina de jovens
israelitas e que mantém reféns bebés e idosos como arma política doentia e
xenófoba contra judeus.
Por cá, uma cambada nojenta de universitários parasitas com uma visão completamente distorcida e alheada da realidade dedica-se a manobras de circo ultrajantes travestidas de manifestações de apoio à Palestina ocupando espaços públicos e impedindo o regular funcionamento das faculdades.
As universidades deixaram há
muito de ser uma reserva de racionalidade e inteligência crítica, as
instituições internacionais abandonaram um registo de decência moral e
humanidade.
Importa por isso resgatar para
cada um de nós, a consciência e noções de Bem e de Mal que têm sigo usurpadas e
deturpadas por instâncias e organismos difusos corrompidos pelas elites
dominantes.
A minha crónica-vídeo de
hoje, aqui:
Título, Texto e Vídeo: Telmo Azevedo Fernandes, Blasfémias, 22-5-2024
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