sexta-feira, 31 de maio de 2024

Enquanto os dados apontam para colapso demográfico, a imprensa corporativa diz que promover a natalidade é de 'extrema-direita'.

Paulo Hasse Paixão

O crescimento da população na América do Norte, na Europa e em vastas regiões da Ásia está abaixo da taxa de substituição. Enquanto as ideias apocalípticas sobre a demografia dos anos 60 e 70, impulsionadas por pensadores como Carl Sagan e grupos pseudocientíficos como o Clube de Roma, afirmavam que a verdadeira ameaça à humanidade era o excesso de população, no século XXI os dados indicam que a humanidade está a caminhar para um colapso populacional. Mas para o pasquim neoliberal que dá pelo nome de Politico, no entanto, a defesa da reprodução humana não passa de uma descabida obsessão de extrema-direita.

A repórter do Politico, Gaby Del Valle, foi cobrir a NatalCon, a primeira conferência sobre natalidade, que se realizou em Austin,Texas, no final do ano passado, como parte do seu trabalho sobre “imigração, vigilância e extrema-direita”. O que ela apreendeu dessa experiência é que o natalismo, ou a ideia de que os seres humanos devem reproduzir-se, tem um “objetivo final” mais nefasto, que é “uma revisão social total, uma cultura em que a criação de filhos é fundamental”.

Ah que horror, uma cultura focada na multiplicação da espécie!

(…)

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