Paulo Hasse Paixão
Mais uma semana, mais um acidente em pleno ar com um avião Boeing. Desta vez, um 747-400 que transportava 468 passageiros da Indonésia para a Arábia Saudita teve de fazer uma aterragem de emergência imediatamente após a decolagem, quando um dos quatro motores do avião se transformou numa bola de fogo.
O voo Garuda-1105 com destino
a Madinah, uma cidade no oeste da Arábia Saudita, estava a partir da cidade
indonésia de Makassar na quarta-feira quando, assim que o avião atingiu a
velocidade de decolagem, uma bola de fogo gigante irrompeu de um dos motores
do avião.
O presidente da Garuda
Indonesia, Irfan Setiaputra, emitiu um comunicado onde lemos:
“A decisão foi tomada pelo
piloto imediatamente após a decolagem, tendo em conta os problemas do motor que
exigiam um exame mais aprofundado depois de terem sido observadas faíscas de
fogo num dos motores”.
Mas no segundo 4 deste vídeo percebemos que não se tratou de mais que uma simples “faísca”.
O avião foi imobilizado para
uma investigação de segurança, segundo o comunicado.
Garuda Indonesia 747-412 returns safely to Makassar Airport in Indonesia after an engine failure during takeoff. pic.twitter.com/VibKqCQosc
— Breaking Aviation News & Videos (@aviationbrk) May 15, 2024
Na segunda semana de Maio, os
aviões da Boeing sofreram três
desastres em dois dias: No Senegal, passageiros aterrorizados escaparam de um
737-300 em chamas; na Turquia, um pneu explodiu durante a aterrissagem de um
737-800; e, 24 horas depois, o trem de aterrissagem de um 767 cedeu, fazendo com
que a aeronave embatesse na pista, quando aterrissava em Istambul.
Na semana passada, ficámos a saber que
o advogado que representou dois denunciantes da Boeing,
ambos falecidos recentemente em circunstâncias suspeitas, está a representar
mais de dez outros informadores que estão determinados a falar sobre questões
“graves” de segurança e qualidade de construção que a gigante aeroespacial está
a tentar encobrir.
Um ciclo infernal que acresce
a todos os problemas que
a empresa americana tem enfrentado nos
últimos tempos.
Título e Texto: Paulo Hasse
Paixão, ContraCultura,
22-5-2024
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