Paulo Hasse Paixão
A prova provada que o optimismo que se seguiu às eleições para o Parlamento Europeu era, como o Contra advertiu na altura, bastante despropositado, é o acordo entre as elites do velho continente que vai manter a insuportável globalista-leninista Ursula von der Leyen na liderança da Comissão Europeia.
De facto, os negociadores socialistas, sociais-democratas e neoliberais chegaram a acordo sobre um pacote de medidas na reunião do Conselho Europeu de quinta-feira, incluindo a recondução da principal candidata do PPE, Ursula von der Leyen, como presidente da Comissão Europeia para um novo mandato.
O acordo foi mediado pelos parceiros de negociação das três famílias políticas: O primeiro-ministro grego Kiriakos Micotakis, o primeiro-ministro polaco Donald Tusk, o chanceler alemão Olaf Scholz, o primeiro-ministro espanhol Pedro Sánchez,o presidente francês Emmanuel Macron e o primeiro-ministro holandês (interino) Mark Rutte.
Tudo globalistas de gema.
A presidência do Conselho Europeu caberá nada mais, nada menos que ao antigo primeiro-ministro português António Costa, pelo mérito de não ser branco. O Alto Representante para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança será o Primeiro-Ministro da Estónia, Kaja Kallas, um neoliberal dos sete costados.
O jornal alemão refere ainda que von der Leyen irá abordar diretamente Giorgia Meloni, mas na qualidade de primeira-ministra italiana e não como líder do partido Irmãos de Itália (FdI) e do grupo parlamentar europeu Conservadores e Reformistas Europeus (ECR), para discutir a futura pasta italiana na liderança da UE.
Dado o facto de Meloni se ter tornado rapidamente numa criadita da Comissão Europeia, as conversações devem correr pacificamente.
Os 27 chefes de Estado e de Governo da União Europeia reúnem-se em Bruxelas na quinta e sexta-feira para a reunião do Conselho Europeu, onde se espera que aprovem formalmente estas nomeações.
Para que tudo seja retificado, é necessária a chamada “maioria qualificada”, ou seja, o voto de pelo menos 20 chefes de Estado e de Governo que representem 65% da população da UE. A aprovação terá também de ser confirmada em meados de julho, quando o novo Parlamento Europeu se reunir. Num caso como noutro, não são de prever grandes dificuldades.
E assim, para além das fezes,
também as moscas serão as mesmas, no fétido esgoto de Bruxelas.
Título e Texto: Paulo Hasse
Paixão, ContraCultura,
1-7-2024
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