segunda-feira, 13 de outubro de 2025

O quanto é preciso ser ingênuo — ou cúmplice — para escrever “é hora de repensar o papel do Supremo”?

É como se, em pleno regime soviético, alguém publicasse: “é preciso repensar o papel do Politburo” 

Leandro Ruchel  

Ora, se até o Estadão admite que, em vez de atuar como guardião da Constituição, a mais alta corte do país se transformou numa arena de disputas partidárias, isso equivale a reconhecer que os inquéritos e processos criados para censurar e criminalizar a direita brasileira são nulos de pleno direito — e representam a consolidação de um regime de exceção. 

Como pode, então, o panfleto tucano apoiar a perseguição política travestida de “defesa da democracia”? 

Eis a grande farsa que a intelligentsia brasileira tenta desesperadamente sustentar: o discurso moralista da “defesa das instituições”, mesmo diante das sanções internacionais impostas pelas escandalosas e sistemáticas violações de direitos humanos praticadas nos últimos anos. 

Não há o que “repensar”. Há o que corrigir. 

O que o Brasil precisa — com urgência — é pôr fim ao regime de censura e perseguição em curso.

O caminho mais direto seria a anulação de todos os atos persecutórios dos últimos anos. 

Mas, como isso depende da própria Corte, a única via viável é a Anistia Geral, pelo Congresso Nacional.

Título, Imagem e Texto: Leandro Ruschel, X, 12-10-2025, 14h12 

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