quarta-feira, 28 de outubro de 2020

'Plausible deniability': Tony Bobulinski claims Biden family shrugged off concerns about risk to 2020 bid

Bobulinski said he raised concerns in 2017 to Jim Biden about Joe Biden’s alleged ties to a joint venture with a Chinese energy firm.

Tuesday's "Tucker Carlson Tonight" show is slated to feature Tony Bobulinski, who says he is a former business partner of Hunter Biden, the son of Democratic presidential nominee Joe Biden. 

Bobulinski claims to have in-depth knowledge and documented evidence of the explosive allegations linking Democratic presidential candidate Joe Biden to foreign deals involving his son, which were first reported by the New York Post and dismissed by several mainstream outlets. 

Carlson tweeted Tuesday afternoon, "Tony Bobulinski says he met with Joe Biden about China. The media have suppressed the story, but it's real and it matters. Voters have a right to know the details." 

President Donald Trump's oldest son, Donald Trump, Jr., wrote in response, "Eight words that the corrupt partners of the Chinese Communist Party over at Joe Biden's campaign are dreading: 'Good evening and welcome to Tucker Carlson Tonight.'"

Tony Bobulinski reveals details of conversation with Joe Biden 
Oct. 28, 2020 - 17:06 - Ex-Hunter Biden business partner calls out family for accusing him of spreading disinformation on 'Tucker Carlson Tonight'

Coisas boas da vida

Nelson Teixeira 

Não é preciso muito para ser feliz, basta dar valor às coisas simples da vida, acordar com um sorriso, ver sempre o lado positivo de tudo e todos. 

A felicidade mora dentro de nós e nas pequenas coisas. 

Lembre-se quando estamos felizes e de bem com a gente mesmo, tudo fica bem. 

Não é algo material, o emprego perfeito ou um relacionamento que te fará feliz. 

A felicidade está em nós e se você enxergar ela no simples, tudo sempre será belo. 

Título e Texto: Nelson Teixeira, Gotas de Paz, 28-10-2020

terça-feira, 27 de outubro de 2020

[Viagens & Destinos] Feira de Espinho


É considerada o maior mercado semanal ao ar livre da península ibérica.
 

Pois é… mas, sabe quando você a (re)visita muitos anos depois (no mínimo, uns quarenta!) e percebe que não é a “feira” que você conheceu… 

Ok, ela é grande, enorme, tem o setor de peixes e carnes, em área coberta, tipo mercado municipal; grande área de vestuário e calçado; galinhas e pintinhos vivos, frutas, vegetais… Ok! 




Não avistei: 
aquelas barracas dos tênis ‘Naike’; 
as das fitas K7 (ou cd’s, ou dvd’s); 
aquelas das jóias em ouro (verdadeiro e/ou inventado ali mesmo, em Espinho); 
aquelas dos brinquedos em madeira (nem as dos brinquedos em plástico); 
mais não vi, porque, talvez, não procurei, quer dizer, não andei o suficiente… 

Não vi ciganos! Uma feira sem ciganos e sem as barracas acima lembradas, não é feira – conceito português – é uma enorme feira livre – conceito brasileiro – nada mais do que isso. 

Detalhe relevante (e que nos divertiu bastante): minha filha alertou, antes da chegada à feira, que deveríamos prestar atenção onde era a “entrada” (porque, pensava ela, só deveria existir uma) e à “sinalética” por causa do vírus chinês… 

Qual “entrada”, qual carapuça! Tinha tantas entradas quanto as ruas do polígono da feira! 

Ah, e a sinalética, hein? Que nada!! 😊

Só nos apercebemos que estávamos em plena pandemia do vírus chinês porque as pessoas usavam máscaras. No mais, estávamos no Norte, carago!


 
Anteriores:
Caminhos da História – Senhora da Hora: 400 anos
Caminhos da História – Mais velho do que a Sé de Braga
De Viana a Braga
Braga e o Mosteiro de São Martinho de Tibães
Bom Jesus e Sameiro
Albergaria da Sé

A pressa gay e a divisão da Igreja

FratresInUnum.com 

A divisão já está estabelecida. Não se trata de uma eventualidade futura, mas de um desastre consumado, cujas consequências precisam ser minoradas, pressupondo que isso seja de algum modo possível. 

A divulgação do trecho censurado da entrevista de Francisco em que ele faz a desastrosa declaração de que se deve aprovar uma lei de união civil para duplas de homossexuais já produziu confusão entre os fiéis e causou uma ferida de difícil cicatrização: em outras palavras, contrariando o senso comum, a lei moral natural e a doutrina da Igreja, ele simplesmente sustenta que o reconhecimento (união, convivência, ou qualquer outro  nome que quisesse dar) das uniões gays é de direito natural. 

Os fiéis responderam de modo enfático em sua rejeição a este ensino flagrantemente oposto a tudo aquilo que a razão e a fé sempre sustentaram em profunda harmonia. O ensino da Igreja é claro: o respeito aos homossexuais não deve jamais pressupor nem uma aprovação às suas condutas ilícitas nem tampouco danificar o bem comum da sociedade, fundada sobre a família natural. 

A reação dos fiéis, porém, provocou uma nova reação ainda mais violenta por parte da hierarquia: a culpabilização das críticas feitas contra as declarações polêmicas do Papa Francisco. Mas…, se o que ele quis causar não foi polêmica, o que foi, então?

Ontem, na Rede Vida de Televisão, “O canal da família”, como eles usam se autointitular, o Padre Juarez de Castro, com aquela sua conversinha de comadre, permitiu que se fizesse uma aberta apologia das uniões civis para ajuntamentos homossexuais, chegando a entrevistar um senhor, gay declarado, com o qual o padre manteve um diálogo muito bem entabulado, e que se lamentava de que no Brasil a união civil de homossexuais ainda é só uma resolução judicial, não uma lei do Estado (embora ele mesmo tenha declarado que o número de “enlaces” celebrados por juízes-de-paz tenham chegado a 127 mil). E tudo com grandes elogios e anuências do Padre! 

[Diário de uma caminhada] O conto do vigário chinês


Gabriel Mithá Ribeiro 

Quando falamos da China, falamos de um país que é um continente, dimensão que se transforma num pau de dois bicos. Para além das notícias, se conseguirmos antever o quotidiano das pessoas comuns é quase certo que o Ocidente só tem razões para temer a China se insistir na sua paranoia mental. Quando os ocidentais se curarem da ditadura mental esquerdista vão (finalmente!) compreender que são muitíssimo mais os governantes comunistas chineses que temem o seu próprio povo. Aí reside o âmago das relações do mundo com a China e vice-versa. 

Se não fosse essa a questão crucial, o regime comunista não viveria na ansiedade constante de isolar o mundo chinês do resto do mundo. Veremos até quando aguentará. Não é possível que o nível de vida na China tenha mudado tanto desde os anos setenta com a chegada ao poder de Deng Xiaoping e, ao mesmo tempo, os chineses comuns continuarem mentalmente os mesmos submissos da era maoísta. Um povo que alimentou uma revolução violenta iniciada em 1949, nada garante que não gere algo equiparável num futuro imprevisível, uma vez que o fosso entre a elite governativa e as pessoas comuns ainda está por resolver, chame-se essa elite tradicional ou comunista. 

Ainda que a pobreza tenha sido suavizada nas décadas recentes em termos estatísticos, isso pode significar bem menos do que a interpretação subjetiva dessa transformação no senso comum, o elemento mais importante das sociedades para o qual os analistas insistem no olho cego. Revoltas e revoluções acontecem justamente porque as sociedades mudam, uma vez que estas nunca são estáticas no tempo, enquanto as lógicas de poder se mantêm estáticas, marca indiscutível das ditaduras comunistas. Até porque algum sucesso social pode gerar expetativas de melhoria do nível de vida e de ambições de riqueza que, paradoxalmente, agravam os sentimentos de desigualdade social ou de dominação opressiva de uns sobre outros, de injustiça social. Costuma ser apenas uma questão do tempo mental dos povos até o caldo transbordar. 

Todos os sinais indicam que o contexto social chinês continua muito mais próximo de um vulcão do que de um oceano relativamente tranquilo. O detalhe que funciona como válvula de escape do vulcão é a ingenuidade paranoica dos ocidentais, também subjugados à mesma família da ditadura chinesa, uma fonte de poder e riqueza extraordinária para quem sabe aproveitá-la, o chico-esperto comunista chinês. Por cima, isso resultou no empobrecimento e humilhação do Ocidente. Estamos, por isso, para além da paranoia, quase no reino da loucura. 

Bolsonaro coordena hoje 38ª Reunião do Conselho de Governo

Encontro é realizado no Palácio da Alvorada 

Andreia Verdélio 

O presidente Jair Bolsonaro coordena hoje (27), no Palácio da Alvorada, em Brasília, a 38ª Reunião do Conselho de Governo. Periodicamente, o alto escalão se reúne para avaliar as ações desenvolvidas e discutir as prioridades da agenda do governo federal. 

Foto: Alan Santos/PR

O encontro começou às 8h15 e deve se estender por toda a manhã. Antes, Bolsonaro e os ministros presentes participaram da cerimônia de hasteamento da bandeira, na área externa do Alvorada. Desde o início do mandato, periodicamente, o presidente reúne o grupo para o momento cívico na entrada da residência oficial. 

A agenda de Bolsonaro segue no Palácio do Planalto, à tarde, quando ele se reunirá com ministros, parlamentares e líderes religiosos. 

À noite, na Base Aérea de Brasília, o presidente da República participa de um workshop sobre o caça F-39 Gripen, aeronave produzida pela empresa sueca Saab e que terá a tecnologia transferida para o Brasil. 

Título e Texto: Andreia Verdélio; Edição: Kleber SampaioAgência Brasil, 27-10-2020, 9h44

Senado dos EUA aprova nomeação de Amy Barrett para Suprema Corte

A juíza foi indicada pelo presidente Donald Trump 

Steve Holland e Lawrence Hurley 

O Senado dos Estados Unidos aprovou nesta segunda-feira (26) a nomeação da juíza Amy Coney Barrett [foto], indicada pelo presidente Donald Trump, para ocupar uma cadeira na Suprema Corte do país. 

Foto: Carlos Barria/Reuters

Apesar de os democratas terem feito oposição feroz à nomeação da jurista conservadora, os companheiros republicanos de Trump têm uma vantagem de 53 a 47 no Senado e alcançaram votos suficientes para confirmar a nomeação. 

A nomeação foi aprovada por 52 a 48. 

A Casa Branca planeja realizar um evento de comemoração após a aprovação, um mês depois que um evento semelhante foi relacionado a um surto de covid-19 em que o próprio Trump foi infectado. 

Trump pressionou o Senado a confirmar Barrett antes da eleição de 3 de novembro e a aprovação vai criar uma maioria conservadora de 6 a 3 no principal órgão judicial dos EUA. 

Barrett, uma juiza federal de apelações, é a terceira escolha de Trump para o tribunal desde que assumiu o cargo em 2017.

Título e Texto: Steve Holland e Lawrence Hurley, Reuters, via Agência Brasil, 26-10-2020, 21h47

A mentira astronômica da revista Veja

[Aparecido rasga o verbo] Imprevisto inesperado

Aparecido Raimundo de Souza 

APERTEI O BOTÃO E ACIONEI o elevador social. Pelo painel dos andares, percebi que ele estava no sétimo e em decesso. Esperei até que a porta se abrisse no hall principal e ingressei. Meu destino final, o vigésimo. Antes que a porta se fechasse totalmente, uma jovem dos cabelos compridos e um sorriso elegante num rosto encantador chegou correndo. 

Segurei o mecanismo no rol do painel impedindo o fechamento, para que ela conseguisse embarcar. Me agradeceu e listou o décimo sétimo. Porta fechada, nos colocamos à caminho. Algo inusitado ocorreu neste momento. Apesar de termos calcado de forma correta os mostradores de nossos andares correspondentes, por algum motivo inexplicável a geringonça passou direito indo finalizar seu itinerário no trigésimo, sem escala. 

No topo da torre, resolvemos não abandonar a cabine. Reprogramamos novamente os nossos pisos, e a porta, ato contínuo, se fechou. De novo, na revinda, idêntico fato se repetiu. A cabine desceu direta, como um avião em queda livre, sem se deter no meu andar e no dela, pontofinalizando a nossa curta viagem, no térreo. 

Apesar deste inusitado, não apeamos no saguão. Resolvemos tentar a sorte, clicando, de novo, o dezessete e o vinte. A porta se fechou e, desta vez, um novo incidente entrou na brincadeira. Em todos os pavimentos, do térreo ao dezesseis, o elevador fez a gentileza de se abrir igual mala velha, e pior, sem que ninguém tivesse solicitado. 

Fechada a porta no dezesseis, obviamente ele se catrafilaria no subsequente. Qual o quê! Ledo engano. Do dezesseis, ele seguiu direto para o trigésimo. Lá nas alturas, eu e a garota, os rostos além de cansados e descontentes, achamos por bem trocarmos de cabine. Passamos para a de serviço. Incrivelmente, a mesma história se sucedeu. 

segunda-feira, 26 de outubro de 2020

[Pernoitar, comer e beber fora] Café Java, Porto: Bela surpresa!

Fica na turística Praça da Batalha, daí a desconfiança. Embora não tenhamos visto/apercebido assédio de atendentes, a exemplo (mau) da Rua das Portas de Santo Antão, em Lisboa. Cujos restaurantes, anunciados de comida portuguesa, de um lado e do outro, pela minha última impressão, são tidos e gerenciados por estrangeiros.

Well, voltando… Era noite de clássico, FC Porto vs Sporting.  À tardinha, procurávamos um local para assistir a esse jogo. Aí, percebemos o telão lá dentro do café. Perguntei ao garçom, que estava à porta, se ia passar o jogo… Sim. 

“Então, por favor, dá para reservar aquela mesa?” 

Na hora aprazada, quando chegamos ao Café, não é que o bicho tinha mesmo reservado a mesa, com direito ao triangulozinho “RESERVADO”!?! 

Bom, pedimos dois pratos de bacalhau.

Ao pedir, brinquei com o garçom, “o prato vem com uma lupa?” 😊 E o mesmo respondeu algo na mesma sintonia brincalhona. Começou bem. 

Gentem, as postas de bacalhau me surpreenderam pela grossura (ou altura, depende do ângulo). E o mais importante: o bacalhau estava ótimo. Macio, se desfazendo em lascas… 


A ‘sobremesa’, que não pedimos, mas assistimos, agradou aos dois convivas: uma sportinguista e um portista. Dois a dois. 

Ericsson investirá R$ 1 bilhão no 5G brasileiro

Empresa está terminando de ampliar fábrica em São José dos Campos, no interior de São Paulo

Fábrica da Ericsson em São José dos Campos. Foto: Gilberto Calazans/Google Earth

Roberta Ramos 

Mesmo com a pandemia de coronavírus, a sueca Ericsson não desistiu dos planos de expansão que tinha para o Brasil. 

Em entrevista para o jornal Folha de São Paulo, o presidente da companhia no país, Eduardo Ricotta, confirmou que a empresa investirá R$ 1 bilhão no 5G brasileiro nos próximos cinco anos. 

“A fábrica está praticamente pronta”, contou Ricotta. “A princípio, provavelmente, eu vou produzir o 5G aqui para exportar e depois para o mercado local.” 

De acordo com o executivo, já é possível produzir a tecnologia no país agora, porém, como ainda não existe mercado, a Ericsson apenas observa os leilões e se mantém em sincronia com as datas deles. “A gente sempre deixa seis meses, mais ou menos, de janela. É difícil ter uma precisão”, concluiu o presidente. 

Título e Texto: Roberta Ramos, revista Oeste, 26-10-2020, 11h30

[Diário de uma caminhada] O conservadorismo segundo Roger Scruton


Gabriel Mithá Ribeiro 

«(…) o legado da Europa ao mundo consiste nos dois grandes bens do cristianismo e da democracia. (…) E a experiência lembra-nos uma verdade importante, a de que um governo responsável não vem das eleições. Vem do respeito pela lei, do espírito de serviço público e de uma cultura de confissão. Pensar que existe uma ligação puramente acidental entre estas virtudes e a nossa herança judaico-cristã é viver no mundo da lua. 

(…) Quaisquer que sejam as nossas convicções religiosas e privadas, somos os herdeiros coletivos de coisas simultaneamente excelentes e raras, e, para nós, a vida política devia ter um objetivo primordial, a de nos mantermos fiéis a essas coisas, de modo a podermos transmiti-las aos nossos filhos.» 

Roger Scruton (2018/2014), in Como ser um conservador, trad. Maria João Madeira, Lisboa, Guerra & Paz, pp.32-33 e 35. 

Título: Gabriel Mithá Ribeiro, 26-10-2020 

Anteriores:
José Pacheco Pereira – A cabeça apodrecida do regime
Hitler e Mussolini amordaçados pela Ditadura Mental dos Grandes Manipuladores. O regresso do nacionalismo (II)
A defesa moral e racional de Matteo Salvini: nacionalismo e democracia são absolutamente compatíveis (I) 

The New York Post endorses President Donald J. Trump for re-election

New York Post Editorial Board 

We can return to the explosive job creation, rising wages and general prosperity we had before the pandemic. We can have economic freedom and opportunity, and resist cancel culture and censorship. We can put annus horribilis, 2020, behind us and make America great again, again. We can do all this — if we make the right choice on Nov. 3. 

The New York Post endorses President Donald J. Trump for re-election. 

Elections are always about the economy, but never more so than this year. 

So a reminder: Until the necessary shutdown to fight the coronavirus, the unemployment rate stood at 3.5 percent, the lowest in a half-century. African American unemployment was 6.8 percent, the lowest figure since 1972. 

Adults out of the workforce for years found new prospects; for 17 months of Trump’s term, there were 1 million more job openings than people unemployed. 

That drove up salaries. For the first time in a decade, wage growth exceeded 3 percent year-over-year. It also narrowed the wealth gap. Between 2016 and 2019, real median incomes rose the most, 9 percent, for those without a high school diploma. Real median incomes declined 2.3 percent for those with a college degree, mostly because older workers retired, according to the Federal Reserve’s Survey of Consumer Finances. 

How did President Trump do it? First, by trusting the free market. He championed lowering the corporate tax rate to a figure more in line with the rest of the industrialized world. He cut cumbersome regulations, particularly ones rammed through as President Barack Obama was headed out the door. He streamlined the permitting process that would delay infrastructure projects by years, sometimes decades. 

Viagem dos sonhos

Nelson Teixeira 

Que os seus sonhos o levem sempre à casa da Felicidade, não importa se é grande, pequena, feia, bonita. O que importa é que a felicidade lhe alcance e faça morada na sua vida. 

Que os seus olhos possam ver beleza nas coisas mais simples, e que você seja capaz de, em cada passo dado, encontrar equilíbrio para não tropeçar. 

Deixe a sua alma leve, encontre o seu equilíbrio e traga para a sua vida tudo aquilo que lhe proporcionar paz, serenidade, confiança, segurança e muito bom astral. 

Que em seu caminhar não hajam esforços maiores do que você é capaz de suportar. 

Título e Texto: Nelson Teixeira, Gotas de Paz, 26-10-2020

domingo, 25 de outubro de 2020

[Língua Portuguesa] Site, Saite ou Sítio?


Tem quem escreva, acertadamente, site, em itálico, pois é uma palavra forasteira;

tem quem aportuguese o som e escreva saite;

tem quem traduza para sítio;

Qual a sua opção/opinião e por quê? 

Colunas anteriores:
O valor de Camões
Se você já foi ‘roubado' sentiu a diferença ao ser ´’furtado’, certo?
Moderação x ponderação: qual a diferença?
Fim-de-semana ou fim de semana?
Vírgula, ponto e vírgula

[Pernoitar, comer e beber fora] Gazela: parada obrigatória lá na Batalha

Neste mês de outubro estivemos na segunda unidade. Sempre com fila, piorou depois do vírus chinês... mas os cachorrinhos continuam firmes, o chopp da SuperBock geladinho... embora desta vez eu tenha pedido uma garrafinha de tinto. 

A essência do mal

Rui A. 

Por vontade da comunicação social, da portuguesa, da europeia e da generalidade do mundo, Donald Trump não ganhará a reeleição. Como não teria ganho a eleição, ou, tendo-a ganho, não teria tomado posse, ou, tendo tomado posse, não governaria mais do que um dia. 

Essa comunicação social é, por sua vez, acriticamente seguida por legiões de patetas que garantem que o homem é o diabo em pessoa. Primeiro, ia começar a 3ª guerra mundial. Depois, ia instalar uma ditadura nos EUA. Por fim, recusar-se-á a sair da Casa Branca, caso perca as eleições.

E por quê? Por que é que Donald Trump nunca beneficiou de um segundo de tranquilidade para fazer aquilo para que os norte-americanos democraticamente o mandataram: ser o presidente dos EUA durante quatro anos? Por que é que temos de aturar, ad nauseam, toneladas de comentadores televisivos a garantirem-nos a perfídia do homem, a hosanizarem a genialidade de Biden e a lembrarem-nos que os EUA têm a obrigação moral de se verem livres do homem? 

São muitas as respostas possíveis e várias as que concorreriam para uma conclusão final abrangente e satisfatória. Por mim, sobre Trump, interessa-me apenas o essencial: 

que esta Administração republicana reduziu, substancialmente, a conflitualidade internacional que Obama nos deixou; que praticamente acabou com o clima de guerra fria com a Rússia que Obama criara; 

que começou a conter um Irão transformado em potência regional pela invasão do Iraque e pelas políticas mantidas no Médio Oriente pelas anteriores Administrações; 

O meu bem-haja

Ao nosso parlamento que pensa por nós. À dra. Ana Gomes que diz e não pensa. Ao movimento “Não TAP os Olhos” agora reconvertido em "Olhos completamente TAPados". À falsa sensação de segurança… 

Helena Matos 

Ao nosso parlamento que em boa hora decidiu que não podemos votar a eutanásia. Fez o parlamento muito bem. Numa democracia progressista como é a nossa tudo se baseia no voto do povo desde que, obviamente, o povo vote bem. Não se podem repetir erros como o da regionalização: os senhores deputados, ministros e demais altas individualidades a quererem dar esse passo em frente e o povo a impedi-los desse avanço civilizacional! O povo está cá para pagar impostos e ocupar o seu lugar nos planos governamentais. Tudo o mais é populismo. 

O meu bem-haja aos promotores do movimento outrora chamado “Não TAP os Olhos” agora reconvertido em “Olhos completamente TAPados” por terem contribuído de forma decisiva para os avanços na investigação a essa idiossincrasia crescente que são as cataratas socialistas.  As cataratas comuns acontecem, segundo me informa o google, quando o cristalino perde a transparência e se torna opaco, dificultando a passagem da luz e instalando-se uma névoa que diminui a qualidade da visão. As cataratas socialistas de que o google estranhamente não fala são exatamente o mesmo só que em vez de atacarem os cristalinos envelhecidos atacam sim os cristalinos da esquerda: em 2014, a privatização da TAP era, segundo afirmava aos quatros ventos o cineasta António Pedro Vasconcelos [foto], que por essa altura passava por especialista de aviação, “um crime de lesa-pátria“.  

Em 2020, a TAP nacionalizada despede, cancela rotas e voos… e os “Olhos completamente TAPados” nada veem. Ou só veem através da visão estratégica dos planos e dos anúncios do que há de ser.  As cataratas socialistas que impedem os socialistas de ver o presente, isto se o governo for socialista, não têm tratamento cirúrgico apenas eleitoral: assim que o governo deixa de ser do seu agrado, os pacientes das cataratas socialistas recuperam a vista. 

À senhora deputada Ana Gomes por nos ter mostrado como nada, nem sequer o ser candidata à presidência da República, a faz pensar um bocadinho antes de falar. Defendeu a senhora candidata, com aquela assertividade que a caracteriza, que  “É obrigação do Estado ir buscar as crianças” dos jihadistas portugueses, Ex-eurodeputada defende que Estado deve introduzir filhos de jihadistas portugueses em programas de desradicalização para não haver “surpresas desagradáveis”. 

Ana Gomes tem sempre certezas sobre tudo mesmo particularmente sobre o que desconhece como aconteceu no caso da compra dos submarinos e demais material militar. Desde que possa apontar culpas e obrigações nada a detém. Por exemplo, aquelas que Ana Gomes apresenta como “crianças dos jihadistas portugueses” têm mães. No caso das mães viúvas que não têm nacionalidade portuguesa iria o Estado português tirar-lhes os filhos? E estes pais e mães, cuja pertença à jihad não é fácil de ser provada nos tribunais portugueses, aceitariam a integração dos seus filhos em “programas de desradicalização”? Se essa integração for forçada quem vai assumir a responsabilidade dessa decisão?… Cada caso será um caso, mas antes de advogar seja o que for, convém lembrar que não existem soluções perfeitas nesta matéria e que as “surpresas desagradáveis” podem ser muitas. 

[Aparecido rasga o verbo] E a lavagem cerebral está de volta e a todo vapor

Aparecido Raimundo de Souza

ESTÁ ACONTECENDO AGORA. A programação normal da rádio que as senhoras e os senhores estão ouvindo é bruscamente interrompida. 
Entra a música do capeta
Um minuto
Voz da locutora:

ESPAÇO RESERVADO PARA PROPAGANDA POLÍTICA OBRIGATÓRIA
ESPAÇO RESERVADO PARA PROPAGANDA POLÍTICA OBRIGATÓRIA
ESPAÇO RESERVADO PARA PROPAGANDA POLÍTICA OBRIGATÓRIA
ESPAÇO RESERVADO PARA PROPAGANDA POLÍTICA OBRIGATÓRIA

Uma vez mais retorna a música do capeta
Mais um minuto
Voz da locutora:
ESPAÇO RESERVADO PARA PROPAGANDA POLÍTICA OBRIGATÓRIA
ESPAÇO RESERVADO PARA PROPAGANDA POLÍTICA OBRIGATÓRIA
ESPAÇO RESERVADO PARA PROPAGANDA POLÍTICA OBRIGATÓRIA
ESPAÇO RESERVADO PARA PROPAGANDA POLÍTICA OBRIGATÓRIA

Em cena, pela milésima vez a música nojenta do capeta
Nem ele aguenta mais ouvir
Um minuto se passa
Voz da locutora retorna:
ESPAÇO RESERVADO PARA PROPAGANDA POLÍTICA OBRIGATÓRIA
ESPAÇO RESERVADO PARA PROPAGANDA POLÍTICA OBRIGATÓRIA
ESPAÇO RESERVADO PARA PROPAGANDA POLÍTICA OBRIGATÓRIA
ESPAÇO RESERVADO PARA PROPAGANDA POLÍTICA OBRIGATÓRIA. 

Senhoras e senhores, parece brincadeira, mas não é. A voz maviosa da âncora dentro do aparelho repete esta frase quinze vezes em intervalos de um minuto. Como um mantra. Na verdade, não é nada que se possa rotular de meditação útil ou aproveitável. Então o que venha ser isto? É o famoso e enfadonho horário cagado, ou seja, aquele em que uma manada de vadios e vagabundos da pior espécie invade a tranquilidade de nossas casas, sem que autorizemos e, contra a nossa vontade, passam a perturbar nosso direito de ouvir nossas canções preferidas, ou de assistirmos aos nossos programas prediletos, tudo, percebam, em nome de uma política vulgar, esdrúxula, desagradável e vergonhosa. E quem é o traste que deu esta ordem?! 

Não outro, senão o senhor mi'Si'nistro de um tal de TSE (‘Tribundal Superior de Estupradores’). Este bisbórria, à frente deste pardieiro, permite que os futuros candidatos a mamarem nas tetas da nação e a meterem as ‘mãos grandes’ em nossos bolsos, nos obriguem a engolir um amontoado de lixo, visando fazer a velha e conhecida lavagem cerebral em nossas cabeças. O ilustre pardieiro, o TSE, por força de uma lei de merda, e pior, escudada na 'Des-Constituição' Federal, ou melhor, 'Fedemal' (outro monte de bosta) permite que as emissoras de rádios e as televisões ‘Brazzzil’ à fora, interrompam as suas programações normais para levar aos nossos lares, ou mais precisamente aos nossos ouvidos, um amontoado de lorotas e mentiras, artimanhas e paparrotices as mais cabeludas, onde promessas mirabolantes surgem como vermes saídos de bueiros imundos e se propaguem à luz de um sol maravilhoso. 

[Diário de uma caminhada] José Pacheco Pereira – A cabeça apodrecida do regime


Gabriel Mithá Ribeiro
 

Não me passaram ao lado as seguintes apreciações de José Pacheco Pereira: «pequenos trumpes que querem imitar o Chefe e que, no fundo, são tão previsíveis nas suas subserviências e desejos. Estão no Chega…». O sujeito, casmurro nos seus postos de comando na rádio, televisão e jornais onde assiste à passagem das décadas preso na sua cristalização mental, é dos que mais empobreceu o debate moral, intelectual, cívico ou político em Portugal e, por isso, dos maiores responsáveis pela falência continuada do país. 

Nas décadas recentes em que o mundo ocidental se foi ajustando e Portugal retardando com os inevitáveis custos, a omnipresença na política e na comunicação social de tal Aytollah Intelectual Lusitano foi das que mais bloqueou todo e qualquer debate cívico verdadeiramente plural, fértil, decente sobre o destino coletivo. Basta ver quem o dito cujo integrou nos seus programas televisivos, a escola da liderança progressista da nação, ou ter em conta a condenação dos desvios, tanto pior se do seu partido, e como impôs o seu modelo ao debate público reduzindo-o ao propósito de subjugar mentalmente uma sociedade inteira às suas fixações elitistas e provincianas, e rejeitando os mais elementares caminhos rumo à liberdade de pensamento. 

José Pacheco Pereira[foto] não tem sociedade, vegeta numa redoma minúscula onde não cabe o pensamento cívico comum dos subúrbios, nem tem mundo, pois não possui experiências de vida minimamente consolidadas de modelos de sociedade distintos do ocidental (africano, árabe, sul-americano, asiático). Não espanta que um país tutelado por tal mente estreita tenha falido nas décadas da sua glória por carência de amplitude do pensamento social.

Além de ter popularizado a hagiografia do Partido Comunista Português (PCP), a José Pacheco Pereira não lhe resta um pingo de honestidade para assumir que nunca a esquerda viu as possibilidades da sua cissiparidade coartadas como o dito anda a impor à direita, muito em especial ao CHEGA, num olhar seletivo não apenas movido por uma abjeta miséria moral, como confundível com a difamação. 

Esse miserável alguma vez leu o que eu e o CHEGA temos escrito ou dito? Se isso não tem valor moral, intelectual, cívico ou político, o que o dito cujo diz e escreve limita-se à dignidade de uma sanita. Não tenho culpa que o sujeito seja tão limitado nos seus horizontes sociais e existenciais. Não tenho culpa que o sujeito viva do soundbite das notícias moldadas à sua imagem e semelhança, ele, o deus das redações. O que não posso é conservar réstias de respeito face a quem insiste em manipular grosseiramente a opinião púbica contra o CHEGA, um partido que por causa de sujeitos como ele nem sequer tem a hipótese mediática de se defender a si mesmo. Os portugueses estão hoje oprimidos por uma das mais abjetas ditaduras mentais da história, carregada de distorções e abusos, e José Pacheco Pereira será um dos últimos dos inocentes. Salazar ao pé dele acabará por passar por santo. 

Le soft power mondial de George Soros

Vincent Barbé et Oliver Laurent 

S’il est un homme qui incarne mieux qu’aucun autre la connivence de l’État profond, de la gouvernance mondiale et des grands intérêts financiers, c’est bien George Soros. Milliardaire américain d’origine hongroise, il a fait fortune en spéculant sur les devises et les actions, provoquant notamment une grave crise monétaire au Royaume-Uni après avoir parié à la baisse sur la livre sterling, en 1992. Ce financier sans scrupule n’en est pas moins un « philanthrope » qui investit des sommes colossales pour défendre ses idées politiques : ouverture tous azimuts des frontières, libération des mœurs, primauté des droits individuels sur les devoirs collectifs, etc. 


Qu’il s’agisse de Victor Orban, Donald Trump, Vladimir Poutine ou Xi Jinping, tous considèrent George Soros comme une menace pour la sécurité de leur pays. Qui est ce « chef d’État sans État », comme il aime lui-même se définir, qui inquiète certains des plus puissants dirigeants politiques mondiaux ? Certains commentateurs le réduisent à son activité de spéculation et à ses affaires florissantes, d’autres le considèrent comme un philanthrope bienveillant, un progressiste radical qui, grâce à son immense fortune, finance de nobles causes. 

La réalité est plus nuancée. George Soros est un pragmatique qui met sa fortune au service d’un idéal de société tout en s’enrichissant au prix de contradictions entre ce qu’il promeut et ce qu’il fait. Son rêve : une société mondiale régie selon les principes de l’Open Society, concept développé par le philosophe Karl Popper et que Soros a fait sien, qui consiste à mettre en place une société non autoritaire, basée sur la liberté et les droits de l’homme comprenant des mécanismes politiques transparents et où l’économie de marché peut s’épanouir. 

En pratique, la mise en place de l’Open Society résulte de l’aboutissement de deux processus majeurs que George Soros finance et encourage :Vincent Barbé et Oliver Laurent 

- L’affaiblissement de l’État-nation en le privant de pans entiers de sa souveraineté.

- L’instauration de sociétés multiculturelles et communautaires.

Pour atteindre ses objectifs, le milliardaire a mis en place un des dispositifs d’influence les plus puissants et les plus redoutables qui soit, dont le centre de gravité visible est l’Open Society Foundations (OSF). Afin d’orienter les opinions publiques et l’environnement politique dans un sens conforme à ses opinions et favorable à ses intérêts, il recourt à quatre leviers principaux : les médias comme vecteurs d’opinion, les mouvements citoyens comme supports d’action, les ONG comme catalyseurs du changement et les institutions supranationales, pour exercer une influence normative sur les gouvernements. 

LES MÉDIAS POUR FAÇONNER L’OPINION

Les médias constituent un pilier fondamental de l’arsenal de Soros. Ce dernier intervient à plusieurs niveaux. En premier lieu, il subventionne les organisations défendant la liberté de la presse (Reporters sans Frontières, International Freedom of Expression Echange [IFEX] ou encore l’Africa Freedom of Information Centre). Il accompagne également la professionnalisation des journalistes en soutenant des associations spécialisées et finance par ailleurs de très nombreux supports d’informations (radios¹, télévision et presse écrite). 

Sous couvert de défense de la liberté de la presse, de professionnalisation du journalisme et de soutien à l’indépendance des médias, les actions de Soros visent également à bénéficier de relais médiatiques susceptibles d’être mobilisés pour saper la légitimité de ses adversaires et influencer l’opinion publique en relayant ses idéaux (promotion du multiculturalisme et de l’immigration, fin des frontières, lutte contre le protectionnisme et la souveraineté des peuples, promotion d’une gouvernance mondiale et, de manière générale, lutte contre la ligne politique conservatrice). 

Supremas diferenças

Ao compararmos o STF à Suprema Corte dos Estados Unidos, o choque é violento


Rodrigo Constantino 

Nesta quarta-feira, dia 21, vimos a “sabatina” de Kassio Nunes Marques no Senado Federal. Coloco entre aspas, pois foi para inglês ver. E não só por se tratar de um jogo de cartas marcadas, já que o centrão apoia o indicado por Bolsonaro, mas porque não vemos, de fato, sabatinas em nosso país faz tempo. 

Ao menos nada que se pareça com as sabatinas reais que ocorrem nos Estados Unidos, e a diferença ficou ainda mais gritante porque a sabatina de Amy Coney Barrett, indicada por Trump para a vaga de Ruth Ginsburg, havia sido feita poucos dias antes. 

O deputado Paulo Eduardo Martins, em desabafo, resumiu o quadro lamentável: “Apenas três senadores fizeram perguntas ao sabatinado. Independentemente do voto sim ou não, não é essa a postura que se espera da Casa que abriga os parlamentares mais experientes da nação. Os senadores reduziram o papel do Senado a uma casa que carimba papel”. 

Em artigo de 2015 sobre as diferenças entre a Suprema Corte americana e nosso STF, o advogado Leonardo Corrêa constatou: “Nos Estados Unidos, os indicados pelo presidente passam por uma devassa em sua vida, inclusive no caráter pessoal, e por uma sabatina duríssima”. Nada parecido ocorre no Brasil. 

Nem mesmo o trabalho da imprensa de identificar supostos plágios em teses do indicado foi suficiente para criar uma sabatina mais verdadeira, que merecesse tal nome. Já nos Estados Unidos, a pressão é enorme, tanto sobre a reputação ilibada como sobre o notório saber jurídico. Um senador chegou a se impressionar com o fato de Amy Barrett não consultar coisa alguma para suas respostas embasadas, firmes. 

Eis como Corrêa explica o processo americano: “Nos EUA, assim como no Brasil, o presidente indica os justices (ministros) da Suprema Corte. Os escolhidos, então, passam pelas confirmation hearings (equivalentes — mas nem tanto — à nossa sabatina). Vale destacar que os questionamentos recentes duraram, em média, mais de 22 horas. Após esse procedimento, no qual muitos senadores pedem auxílio aos mais renomados professores das principais universidades americanas — que, inclusive, prestam testemunhos nas confirmation hearings —, o indicado somente será aprovado após a votação no Senado”. 

A neurose do vírus — ou o vírus da neurose

A doença real não vai ser encontrada na infecção dos pulmões, e sim no equipamento cerebral de cada um 

J. R. Guzzo 

Oito meses seguidos de covid estão deixando claro, cada vez mais, que um dos piores efeitos colaterais da epidemia foi um assalto maciço à saúde mental de pessoas que nunca tiveram um único sintoma real da infecção, nem precisaram de qualquer tipo de cuidado médico por causa dela. Essa patologia, mal percebida no começo da onda, e progressivamente instalada no comportamento cotidiano das vítimas, se manifesta através de uma anomalia básica: a aceitação passiva, e em seguida muito ativa, de convicções irracionais no seu sistema cerebral, emotivo e psicológico. É como se tivessem desligado, em algum lugar, a chave-geral que assegura o funcionamento normal — ou aquilo que era considerado normal até algum tempo atrás — dos circuitos nos quais se movimenta o pensamento humano. 

Faz algum sentido o cidadão entrar num restaurante, sentar-se à mesa e só tirar a máscara na hora de comer — ou, pior ainda, ficar pondo e tirando a cada garfada? Claro que não, mas quem se comporta desse jeito está convencido de que está certo e os demais estão arriscando a própria vida — e a vida dele, nas ocorrências mais radicais de militância antivírus. Não é normal, da mesma maneira, que muita gente considere essencial, além da “bike”, do capacete e do uniforme importados, usar máscara para rodar ao ar livre de bicicleta. Fazem como se fazia no ano 1300, ou por aí, quando os barões, os médicos e os padres convenceram as pessoas que a peste negra vinha pelo “ar”. (Seu conselho capital, 700 anos atrás: “Fique em casa”.) Já se viram mães que colocam minimáscaras em seus bebês quando vão passear com o carrinho; é óbvio que a única doença presente no caso está na cabeça delas mesmas. 

Na França, berço da civilização ocidental-cristã-progressista, farol da sabedoria, da inteligência, da lógica e do humanismo, as autoridades acabam de tomar uma medida realmente extraordinária: os quase 70 milhões de habitantes do país estão proibidos de sair de casa entre as 9 horas da noite e as 6 da manhã. Nada de restaurante, bar, café, concerto, teatro, balada; só no dia seguinte. Ficamos assim, então: segundo o governo francês, o vírus só pega de noite; durante o dia o cidadão pode circular à vontade, pois o bicho vai embora e só volta quando escurece. Naturalmente, eles dizem que a sua providência vai reduzir “a aglomeração” de pessoas (estar próximo dos seus semelhantes, nestes dias de perturbação mental, é quase um crime de lesa-pátria), mas na verdade não é nada disso. Por que a “aglomeração” à noite seria pior que a “aglomeração” ao meio-dia? Trata-se de puro pânico de manada por parte de governantes que continuam não tendo ideia do que fazer e se valem, para dar as suas ordens, da aceitação religiosa do “distanciamento social”. 

“Macron representa, apenas, a média de qualidade dos governos que vigora nos países da Europa avançada”

É a tal coisa; a mesma França que nos deu Descartes, Voltaire e Balzac hoje nos dá Emmanuel Macron. Fazer o quê? C’est la vie, diriam os próprios franceses — isso é tudo o que temos a oferecer no momento. O problema do presidente francês, e dos agentes do seu governo, não é propriamente ter ideias erradas. O problema é que não são capazes de ter ideia nenhuma — não uma ideia original, ou mesmo simplesmente aproveitável, ou com algum propósito útil. Apenas repetem ideias mortas; não há o menor risco de criarem alguma coisa. Não se trata só de Macron, obviamente, ou só da França. Ele representa, apenas, a média de qualidade dos governos que vigora hoje em dia nos países da Europa avançada. Mais ainda: Macron é uma das megavítimas, também ele e mais muita gente boa, do progressivo colapso psicológico que a epidemia trouxe para todos.