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Eurípedes |
Na reconfiguração moderna a tragédia grega (eternizada por Sófocles, Eurípedes e Ésquilo), engendrou-se o cenário
caracterizado pelo clientelismo político
como principal doutrina da
governabilidade (sistema de apoio político em troca de benefícios
materiais), sinecuras, privilégios a grupos profissionais e segmentos econômicos,
burocracia excessiva, impostos e taxas irracionais, transações que privilegiam
grupos estranhos à transação (cobrança de taxas), com uma luta intensa e feroz
sobre a distribuição de benefícios
que os economistas chamam de "rent-seeking" (busca de renda), em que
o papel do Estado aparelhado é o de provedor
de renda para diversos grupos e indivíduos, numa imensa ‘corrente da
felicidade’ ... que como 'tudo que é sólido rompe-se no ar' na profecia
apocalíptica de Karl Marx.
Rivadávia Rosa
JÁ FALEI: A GRÉCIA SÓ PRODUZ
AZEITE E PUNGUISTAS DE TURISTAS... E DO ESTADO.
Conforme recebi assim
reenvio...
Lê-se, por vezes, que os
Gregos, coitadinhos, são um pobre povo periférico que está a sofrer as agruras
de uma crise internacional aumentada
às mãos da pérfida Merkel.
Já é tempo de sair desta superficialidade, de perceber que os Gregos têm culpas no cartório, que não foram sérios e que não o estão a ser.
Os Gregos levaram a lógica dos "direitos adquiridos" até à demência, até à falta de vergonha.
Contam-se factos inauditos.
Os exemplos desta falta de seriedade são imensos, a saber:
1 - Em 1930, um lago na Grécia secou, mas o Estado Social grego mantem o Instituto para a Protecção do Lago Kopais, que, embora tenha secado em 1930, ainda tem, em 2011, dezenas de funcionários dedicados à sua conservação.
2 - Na Grécia, as filhas solteiras dos funcionários públicos têm direito a uma pensão vitalícia, após a morte da mãe/pai-funcionário público.
Recebem 1000 euros mensais - para toda a vida - só pelo facto de serem filhas de funcionários públicos falecidos.
Há 40 mil mulheres neste registo que custam ao erário público 550 milhoes de euros por ano.
Já é tempo de sair desta superficialidade, de perceber que os Gregos têm culpas no cartório, que não foram sérios e que não o estão a ser.
Os Gregos levaram a lógica dos "direitos adquiridos" até à demência, até à falta de vergonha.
Contam-se factos inauditos.
Os exemplos desta falta de seriedade são imensos, a saber:
1 - Em 1930, um lago na Grécia secou, mas o Estado Social grego mantem o Instituto para a Protecção do Lago Kopais, que, embora tenha secado em 1930, ainda tem, em 2011, dezenas de funcionários dedicados à sua conservação.
2 - Na Grécia, as filhas solteiras dos funcionários públicos têm direito a uma pensão vitalícia, após a morte da mãe/pai-funcionário público.
Recebem 1000 euros mensais - para toda a vida - só pelo facto de serem filhas de funcionários públicos falecidos.
Há 40 mil mulheres neste registo que custam ao erário público 550 milhoes de euros por ano.
Depois de um ano de caos, o governo grego ainda não acabou com isto
completamente.
O que pretende é dar este subsídio só até fazerem 18 anos...
3 - Num hospital público, existe um
jardim com quatro (4) arbustos.
Ora, para cuidar desses arbustos o
hospital contratou quarenta e cinco (45) jardineiros.
4 - Num acto de gestão muito "social" (para com o fornecedor), os
hospitais gregos compram pace-makers
quatrocentas vezes (400) mais caros do que aqueles que são adquiridos no SNS
britânico.
5 - Existem seiscentas (600) profissões
que podem pedir a reforma aos 50 anos (mulheres) e aos 55 (homens).
Por quê?
Porque adquiriram estatuto de profissões de alto desgaste.
Dentro deste rol, temos cabeleireiras, apresentadores de TV, músicos de instrumentos de sopro...
6 - Pagava-se 15º mês a toda a classe trabalhadora.
7 - As Pensões de Reforma de 4.500 funcionários, no montante de 16 milhões euros por ano, continuavam a ser depositadas, mesmo depois dos idosos falecerem, porque os familiares não davam baixa e não devia haver meios de se averiguar a inexactidão dessa atribuição.
8 - Chegava-se ao ponto de só se pagarem os prémios de alguns seguros quando fosse preciso usufruir deles!
Porque adquiriram estatuto de profissões de alto desgaste.
Dentro deste rol, temos cabeleireiras, apresentadores de TV, músicos de instrumentos de sopro...
6 - Pagava-se 15º mês a toda a classe trabalhadora.
7 - As Pensões de Reforma de 4.500 funcionários, no montante de 16 milhões euros por ano, continuavam a ser depositadas, mesmo depois dos idosos falecerem, porque os familiares não davam baixa e não devia haver meios de se averiguar a inexactidão dessa atribuição.
8 - Chegava-se ao ponto de só se pagarem os prémios de alguns seguros quando fosse preciso usufruir deles!
9 - A Grécia é o País da União Europeia que mais gasta, em termos
militares, em relação ao PIB (dados de 2009). O triplo de Portugal!
10 - Há viaturas oficiais da administração do Estado que têm 50 condutores.
Cada novo nomeado para um cargo nomeia três ou quatro condutores da sua confiança, mas como não são permitidos despedimentos na função pública os anteriores vão mantendo o salário.
Anteontem, 27/06, o Prof.Marcelo acrescentou mais uma à lista.
10 - Há viaturas oficiais da administração do Estado que têm 50 condutores.
Cada novo nomeado para um cargo nomeia três ou quatro condutores da sua confiança, mas como não são permitidos despedimentos na função pública os anteriores vão mantendo o salário.
Anteontem, 27/06, o Prof.Marcelo acrescentou mais uma à lista.
Afirmou ele: "Na Grécia,
cerca de 90% da terra não tem cadastro.
Agora digo eu: sabem o que
significa isso?
Significa que os proprietários não pagam impostos.
Eu já tinha ouvido dizer que os gregos não pagavam impostos.
Ora, a grande receita do Estado provém dos impostos.
Ora, a grande receita do Estado provém dos impostos.
Isto quer dizer que o erário publico do Estado grego esta
vazio, totalmente vazio.
Quer dizer, os milhões da UE é que serviram, durante
todos estes anos, para manter o nível de vida atingido dos gregos.
Não admira que já tenham
estoirado 115 mil milhões e agora precisem de mais 108 mil milhões.
"Custa tanto ser sincero
quando se é inteligente! É como ser honesto quando se é ambicioso."
Fernando Pessoa
José Feliciano
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