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"A Justiça", de Marília Chartune Pereira, 2007 |
Oswaldo Colombo Filho
O "mensalão" é um
inequívoco registro histórico do legado de Luiz Inácio Lula da Silva, e como bem
colocou o procurador Roberto Gurgel: "um atentado sem iguais
precedentes à democracia brasileira". O governo Lula da Silva alienou
os incautos em orquestradas campanhas de contrainformações; revendeu a uma
classe social ascendente o consumismo desvairado através da oferta de crédito de
forma desatinada e que agora se afoga em dívidas; assim, de fato enriqueceu os
rentistas e especuladores. Legou a quem o sucedesse uma herança espúria
expressa numa horda de desregrados travestidos de políticos - seus bons "cumpanheiros",
nas facções aliadas e que dia após dia enxovalham as manchetes pela revelação
de atos lesivos ao erário público. Não há novidades, a estirpe de impudicos é
mesma desde 2003, e o que se altera e consolida é a constatação do desastre que
foi seu desgoverno ao Brasil. O que fica claro neste momento é que o “cara”
ainda dá as cartas. Predisse que o mensalão está engavetado é seria julgado em
2020, sua influência no STF já garante a prescrição pela acusação de formação
de quadrilha para 36 marginais, no próximo dia 27. Há tanta hipocrisia no
exercício da Justiça no Brasil, que fico imaginando se não está na hora de
adotar uma cadeira específica nas faculdades de direito que obste o continuísmo
dessa praga que em crime é maior que a própria dilapidação do erário e dos
direitos da nação.
Título e Texto: Oswaldo Colombo Filho
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