quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Povo brasileiro

Plínio Sgarbi
O jornalista José Nêumanne Pinto nessa entrevista, foi o único que categoricamente explanou a alma brasileira. Entenda-se por alma a personalidade, o caráter da grande maioria do povo brasileiro. Até mesmo pessoas cultas cometem o erro de achar que o problema não é do povo, mas tão-somente dos políticos, que é uma certa facção sem princípios e desprovida de qualidades morais.
Como bem disse o jornalista, o povo brasileiro, em sua maioria, é um povo dotado de mau caráter e de péssima personalidade.
Como certa vez mencionou o amigo Otacílio M. Guimarães: “... O povo brasileiro é uma aberração que tem origens lá atrás, na sua formação genética e os seus atributos deletérios foram reforçados por uma certa família real que fugiu de Portugal com medo de Napoleão Bonaparte deixando seus súditos entregues à própria sorte. Sorte desses súditos que Napoleão não era um déspota sanguinário e violento como Hitler e tratou os portugueses com benevolência.
Um filho desse monarca português covarde, rapagão robusto e elegante dado a aventuras extra conjugais e a tomar uns porres, resolveu transformar o Brasil de colônia portuguesa em uma nação. Deu um grito à beira de um riacho e pronto, o Brasil ficou independente assim sem mais nem menos e o pai, para manter a rica colônia com a sua família e seu filho no cabresto, retornou à terra pátria. Ao contrário disso, os colonos norte-americanos para se livrar da exploração da coroa inglesa tiveram que pegar em armas e derramar muito sangue. No Brasil, bastou um grito de um filho rebelde. A monarquia instaurada pelo rapagão mulherengo tratou de criar a sua corte cercada pelos bajuladores de sempre aos quais se davam o nome de nobres e aos quais se distribuíam títulos de nobreza e terras, extensas a perder de vista, formando assim uma nação de sarneys, barbalhos, renans, collors, e de latifundiários improdutivos, dedicados exclusivamente às festas da corte e à bajulação do rei. Algum tempo depois, entediado pelo provincianismo cultural do Rio de Janeiro, o rapagão resolve voltar para Portugal e deixa em seu lugar o filho, ainda criança e sem idade para ser coroado rei, sob a tutela de seu bajulador mais próximo.
Durante o reinado desse que se fizera adulto, um general tresloucado proclama a república e se faz presidente. Dai até os dias atuais, o país viveu mergulhado em crises políticas e econômicas com alguns curtos períodos de paz e prosperidade. Sob tal clima, impossível se torna o progresso e o desenvolvimento, sobretudo educacional das massas sempre relegadas a terceiro plano. Em meio às lutas intestinas pelo poder, não sobrou tempo para planejar o desenvolvimento do país e muito menos para educar o povo.

"O Grito do Ipiranga",  quadro de Pedro Américo, 1888
Este o ambiente em que foi formado o Brasil. O resultado disso só podia ser uma caricatura de país como nação com um povo dotado de mau caráter e personalidade subserviente, dado que nunca experimentou a verdadeira sensação de viver numa democracia livre sob o império da lei, sempre vivendo da ilusão que lhes foi impregnada na mente coletiva pelos seus dirigentes retrógrados dotados do mesmo caráter e da mesma personalidade. Getúlio Vargas... Lula.
Os militares que acabaram com a bagunça em que os comunistas transformaram o país em 1964 até que tentaram pôr um pouco de ordem na casa. Possuidores de princípios morais opostos e da disciplina adquirida nas casernas, tiveram a boa-fé e se esforçaram por transformar o país numa verdadeira nação. Tudo em vão. Tão logo resolveram devolver o país às mãos dos civis, estes, remanescentes das facções anteriores, trataram logo de escrever a quinhentas e tantas hábeis mãos em manipular o dinheiro público em proveito próprio e explorar a indigência intelectual das massas estúpidas e ignorantes, a democracia dos seus sonhos, ou seja, um esquema criminoso para funcionar em proveito próprio e jamais aquela democracia que estabelece a ordem para gerar o progresso. Com o tempo, um curto tempo por sinal, os esquerdistas, mais laboriosos e perseverantes, se aproveitaram e, em conluio com os demais, tomaram o poder e se apossaram do país e do povo. Agora, irmana e solidariamente, todos estão felizes, para desespero daqueles que representam uma minoria e que têm uma visão diferente da vida e do ser humano.
Durante décadas esse povo viveu como homossexual enrustido escondido no armário com vergonha de assumir a sua condição. Lula e o PT tiveram o mérito de convencê-los a assumir a sua verdadeira natureza, ou seja, a natureza de um povo de mau caráter que aceita a delinquência como um valor moral a ser cultuado e cultivado.
Texto: Plínio Sgarbi, 25-08-2011

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