Pois é, leu o post aqui
embaixo ”Estou farto deste jornalismo de merda (2)”, né? Leu a manchete da jornalista do Público
“Novas inscrições nos centros de emprego voltam a aumentar”. Agora, por favor, leia duas matérias do “Jornal
de Negócios”.
Actividade
económica acelera para máximo de quase três anos
Jornal de Negócios
Os indicadores de
actividade económica e de clima económico continuaram a recuperar na recta
final de 2013. Estão ambos em máximos do início de 2011, antes do pedido de
resgate à troika. Indústria é o sector com melhor evolução relativa.
O indicador de actividade económica acelerou em Novembro
de 1,3% para 1,6% fixando-se no valor mais alto desde Fevereiro de 2011, antes
do pedido de resgate, que aconteceu em Abril desse ano. Há quatro meses
consecutivos – ou seja, desde Agosto - que o indicador de actividade económica
regista variações positivas e crescentes.
De acordo com a síntese económica de conjuntura de Dezembro,
divulgada nesta segunda-feira, 20 de Janeiro, a indústria foi o sector cujo
indicador de produção (2,5%) e de volume de negócios (1,6%) registou uma
variação mais significativa em Novembro.
Já a actividade económica nos serviços (-1,7%, após -2,2%)
e na construção e obras públicas (-14,8%, após 15,8%) prosseguiram em terreno
negativo, mas em ambos os casos foram registadas variações menos negativas.
Escreve o INE que o indicador quantitativo do consumo
privado voltou também a recuperar em Novembro, reflectindo o “contributo
positivo mais expressivo de ambas as componentes, consumo corrente e consumo
duradouro, sobretudo do primeiro caso”.
O indicador de investimento diminuiu de forma menos
acentuada, em resultado do contributo negativo menos significativo das
componentes de construção e de máquinas e equipamentos e do contributo
positivo, ligeiramente mais expressivo, da componente de material de
transporte.
Por seu turno, o indicador de clima económico, de
natureza qualitativa, “prolongou em Dezembro o perfil ascendente, atingindo o
valor mais elevado desde Janeiro de 2011, depois de ter registado o mínimo há um ano, em Janeiro aneiro de 2013.
Após dez trimestres consecutivos em contracção, a
economia portuguesa cresceu pela primeira vez no segundo trimestre de 2013, ao
registar uma variação positiva em cadeia (face ao trimestre anterior) de 1,1%,
tendo depois voltado a crescer 0,2% no terceiro trimestre. Em termos homólogos
a economia portuguesa continua, porém, em contracção, embora menos acentuada.
Estes dados do INE sugerem que o PIB no quarto trimestre terá voltado a
acelerar. As mais recentes previsões do Governo e da troika apontam para que,
no conjunto do ano de 2013, a economia tenha contraído 1,8%.
Título e Texto: Jornal de Negócios, 20 Janeiro 2014, 11h42
Número de desempregados recuou mais de 20 mil em 2013
Nuno Carregueiro
Em Dezembro estavam
registados 690.535 desempregados nos centros de emprego, uma redução de 2,8%
face ao mesmo mês de 2012. Entre os jovens e os licenciados, o desemprego
continua a aumentar.
Entre Dezembro de 2012 e
Dezembro do ano passado o número de desempregados inscritos nos centros de
emprego em Portugal baixou em 2,8%, o que traduz um decréscimo de 20.117.
De acordo com os dados publicados esta segunda-feira pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), o desemprego registado atingia 690.535
pessoas no mês passado, abaixo dos 710.652 de Dezembro do ano anterior.
Contra Novembro de 2013 a
descida no número de inscritos nos centros de emprego foi de 0,2%, ou 1.484
pessoas.
Nos últimos meses já se tinha
verificado uma queda no desemprego registado, em termos homólogos e mensais,
mas a queda homóloga de Dezembro é mais acentuada do que a verificada nos
últimos meses.
Apesar da queda do desemprego
registado total, continua a verificar-se um aumento no desemprego jovem. Em
Dezembro eram 93.427 os inscritos nos centros de emprego com menos de 25 anos,
um aumento de1,7% face ao mesmo mês de 2012. Em termos mensais observou-se uma
queda de 4,2%.
O número de pessoas inscritas
no IEFP à procura do primeiro emprego aumentou 21% para 70.693. “Tendo em
conta, os desempregados inscritos há menos de um ano diminuíram 12% face a
Dezembro de 2012, ao contrário dos desempregados de longa duração (tempo de
inscrição igual ou superior a um ano) onde é observado um acréscimo de 10,3%”,
refere o IEFP.
No que respeita ao nível de
instrução, o desemprego registado só aumento nos extremos, ou seja, para os
detentores de habilitações superiores e nos indivíduos sem nenhum nível de
instrução. Em Dezembro eram 93.409 os licenciados inscritos no IEFP, mais 5,3%
do que no período homólogo.
Na análise regional, o
desemprego diminui na generalidade das regiões em termos homólogos, com
excepção da Região Autónoma dos Açores, onde o aumento foi superior a 15%.
Título e Texto: Nuno Carregueiro, Jornal de Negócios, 20 Janeiro 2014, 14h16
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