sábado, 8 de março de 2014

A História da União Soviética

Há cerca de 21 anos, no dia 26-12-1991, desfez-se o regime mais tirânico e homicida da história: o regime comunista soviético. Após tímidas medidas de abertura, iniciadas por Mikhail Gorbachev, o sistema não aguentou mais todas as suas contradições internas e, impulsionado por uma enorme insatisfação popular, pelo caos, pela fome e pelo total empobrecimento do seu povo, o inevitável resultado final foi o colapso seguido pela desintegração.


Essa desintegração do comunismo soviético não representou apenas um passo incalculável rumo à liberdade, pois libertou da opressão e da tirania milhões de pessoas, como também teve uma importância fundamental no campo da teoria económica: o colapso da URSS demonstrou de maneira cabal a validade da teoria de Ludwig von Mises, exposta ainda em 1920, a respeito da impossibilidade do socialismo.

Porém, quem não conhece a história está condenado a repeti-la...
Infelizmente, apenas teorias não são o suficiente para convencer as pessoas sobre o quão perverso e diabólico é o comunismo, e o quão imoral é defendê-lo; muitas vezes são necessários relatos e imagens para ilustrar o quão abominável e execrável é esse regime.

Especialmente agora que vivemos uma época em que intelectuais, professores universitários, assim como os meios de comunicação, incentivam com profunda intensidade ideias abertamente socialistas, nunca é demais ressuscitar e relembrar todas as "proezas" do marxismo na URSS, pois elas ilustram claramente tudo o que inevitavelmente acontece a uma sociedade quando o socialismo é imposto.

Como explicou George Reisman:
"Mesmo que um governo genuinamente socialista fosse eleito democraticamente, o seu primeiro acto de governo ao implantar o socialismo teria de ser um acto de enorme violência, ou seja, a expropriação à força dos meios de produção."

A eleição democrática de um governo socialista não alteraria o facto de que o confisco de propriedade contra a vontade dos proprietários é um acto de força. Uma expropriação à força da propriedade baseada no voto democrático é tão pacífica quanto um linchamento decidido por votação. Trata-se de uma violação primordial dos direitos individuais. A única maneira do socialismo ser realmente implantado por meios pacíficos seria se os proprietários VOLUNTARIAMENTE  DOASSEM  A SUA PROPRIEDADE AO ESTADO SOCIALISTA. Mas, pensemos nisso. Se o socialismo tivesse de esperar que os donos de propriedade doassem voluntariamente a sua propriedade ao estado, este teria certamente de esperar para sempre.

Logo, se o socialismo TEM de ser implementado, então ele só pode existir por meio da força — e força aplicada a uma escala massiva, contra toda a propriedade privada.

O socialismo só pode necessariamente começar com um enorme acto de confisco. Aqueles que desejam seriamente roubar a propriedade alheia devem estar preparados para matar aqueles que pretendem oferecer resistência.

Este é provavelmente o melhor (e mais chocante) documentário sobre a história da União Soviética (The Soviet Story), com legendas em português. Veja-o e entenda porque é que é absolutamente imoral ter a mínima simpatia por esse regime.


Assista aqui.

Texto: Freedom Paradox, 27-12-2012 
Indicação: Vitor Grando Pereira

Sobre o documentário (em inglês

5 comentários:

  1. Aterrorizante!
    Por estas e por outras desejo, numa boa, que cidadãos que vivem em paíse livres, passem por isso, pela ditadura do proletariado...
    Como sei que é impossível (afinal, o que a maioria da população, que quer continuar vivendo em liberdade – política e econômica – tem a ver com isso?!), vamos ter que continuar convivendo com as "greves políticas" e insultos e ofensas a membros do governo e a gente que não pensa como eles...

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  2. Onde está o midiático juiz espanhol Baltazar Garzón?

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  3. Eu,e a maioria do povo, não temos e nunca termos meios individuais de produção.
    Então, com o Socialismo, a maioria só tem a ganhar, porque terá acesso a bens, fruto da propriedade coletiva/estatal que, no Capitalismo, só alguns têm, pela expropriação do trabalho da maioria da população.
    E os poucos que têm propriedades, têm mais que lamentar mesmo, uma vez que a miséria do povo é que é violência, não a perda de propriedades constituídas do trabalho alheio.

    Valdir Duarte

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    Respostas
    1. Tem toda a razão. Por isso assistimos todos os dias às fugas dramáticas de pobres cidadãos rumo a Cuba, Coreia do Norte, Argentina, Iraque, Irã, Bolívia, Venezuela e, se a gloriosa Dilma ganhar as eleições, Brasil...
      Abaixo o trabalho!

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  4. Documentário imperdível

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