domingo, 2 de novembro de 2014

O bom, o mau e o vilão

Alberto Gonçalves

O bom
Um homem para a eternidade
Pelas conquistas académicas, pelo gosto arquitectónico, pela visão política, pela eficácia económica, pela sensatez financeira, pela educação filosófica, pelo amor à liberdade de imprensa, pela sofisticada retórica, pela ética, pela moral, pela honestidade e pelo ser humano plural e riquíssimo que sem dúvida é, o “eng.” Sócrates merecia a condecoração presidencial, dois ou três Nobel, cinco Grammy latinos, o Pritzker e pelo menos uma beatificação.

O mau
Os choninhas
Quando, nas escolas do meu tempo, os mais velhos ou mais fortes humilhavam os mais novos ou mais fracos era a vida. Agora é o bullying, tragédia para a qual os professores exigem uma secretaria de Estado específica. E por que não um ministério? Interessa é preservar no ensino a ilusão que os pais modernos alimentam em casa, ou seja, a de que os petizes são imunes às agruras do mundo. Com sorte, e governantes zelosos, o mundo nunca lhes saltará à frente.

O vilão
Novas do terceiro mundo
A dona Dilma ganhou as “presidenciais” brasileiras, contra os 48% de ricos locais e com os votos dos 52% de pobres, como Chico Buarque ou os peritos do PT em corrupção. No primeiro mandato, a senhora aumentou a dívida pública em 31% e a inflação em 14%.
O segundo mandato promete continuar a afastar o país do Ocidente capitalista e a aproximá-lo do progressismo igualitário, género Bolívia e Venezuela. 
De facto, ninguém segura esse Brasil. E é pena. 
Título e Texto: Alberto Gonçalves, Sábado, 30 de outubro a 5 de novembro

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