domingo, 1 de fevereiro de 2015

Inconsequência

José Manuel


Esta semana, que se compreendeu entre 26 e 30 de janeiro, fomos surpreendidos por uma incontinência verborrágica da pior espécie, por parte de poucos indivíduos que, em absoluto, não representam as valorosas classes de aeroviários e aeronautas.

Os ataques pessoais tanto à moral como aos bons costumes, pelas expressões de baixo calão utilizadas contra o interventor/liquidante do Aerus, apenas fazem as referidas categorias passar vergonha tanto perante o Judiciário que, apesar de moroso, tem dado mostras de simpatia pela nossa causa, ao nos brindar até agora com duas vitórias esmagadoras, bem como também vergonha sentimos como um todo, perante o poder legislativo na figura de congressistas que tanto vêm nos ajudando neste anos de lutas.

Convicções, discordâncias, fazem parte do estado democrático de direito, desde que sejam observadas as normas do respeito e dos bons costumes.

Equívocos, informações truncadas, errôneas também podem ocorrer durante ocorrências em se tratando de assuntos importantes, pois fazem parte do dia a dia atribulado.
Querer imputar esses erros a uma pessoa sem ter a certeza do que se está escrevendo, é um exercício de pura irresponsabilidade.

Os ataques pessoais, ocorridos entre a ida do interventor a Brasília e o seu Comunicado nº 05, não fazem justiça, em hipótese alguma, à atitude por ele tomada em defesa dos participantes.

Profissionais orientadas por ele e academicamente capazes para solucionar o problema surgido, estiveram durante todo esse período junto à 14ª vara Federal, no sentido de solucionar dentro do mais breve tempo possível o aporte das verbas depositadas para o pagamento integral e na data prometida.

Ataques simultâneos em redes sociais, e-mails e comunicados sem o menor sentido, também ocorreram contra dois membros participantes e atuantes no front desta luta que vimos travando há quase nove anos, por pura maldade, desconhecimento e inobservância das regras da convivência social sadia.

Portanto, a partir deste momento em que a cada dia os fatos se revelam muito ao contrário do que foi publicado e com intensões escusas por escrito ou em vídeos, tendo vindo à tona as verdadeiras razões e versões do ocorrido, espera-se que os tristes fatos semelhantes aos ocorridos e de pessoas não autorizadas a falar em nome de A, B, ou C, não mais ocorram, para que se preserve a memória dos que já perderam a integridade e dos que estão em vida, e principalmente respeito às duas categorias às quais, porventura, tenham pertencido um dia.
Título e Texto: José Manuel, participante do Aerus e da Aprus, 1-2-2015

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3 comentários:

  1. Bravo!
    A únião seria o ideal...mas na falta desta a educação não pode faltar.
    Diferenças sempre existirão , mas na longa e desgastante luta há que demonstra-se um mínimo de serenidade.
    A critica pode e deve existir, mas a ofensa pessoal ,daqui por diante caracteriza indivíduo que assume ser do tipo que acusa o outro , ser um igual, por isto usa termos xulos
    Paizote

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  2. Caro José Manuel,
    Às vezes, custa-me crer que acusações agressivas, irresponsáveis e aleivosias de todo jaez que circulam na internet, tenham por autores pessoas que dizem já ter pertencido aos quadros da Varig. Afinal, nos anos em que militei da empresa – de 1951 ao final dos anos 90 – o equilíbrio, o bom senso e a postura ética eram bem outros: os desequilibrados eram afastados para tratamento, e os irrecuperáveis sumariamente dispensados em favor da coletividade.

    Há que se resguardar o sagrado direito à livre exposição universal de idéias, mas, em sã consciência, não se pode dar guarida a mainifestações agressivas, entregues na esquina a título de vil subserviência, em detrimento de uma coletividade atônita que só almeja viver em paz.

    Se estão doentes, com a mente em desalinho, urge que se submetam a respectivo tratamento. Em suma: realinhem suas bússulas em campo de aferição adequado!

    Meu bom amigo José Manuoel, aplaudo tua manifestação como uma das mais belas páginas já difundidas na Web em favor do bom senso.

    Em linguagem altamente escorreita, mas acessível e objetiva, bradas em verdadeiro libelo contra indesejaveis mazelas que não podem prosperar. Mormente entre nós, os que pugnamos por respeito humano e sadia convivência entre companheiros de tão sofrida jornada. Afinal,queremos Paz e não malquerenças gratuitas.
    Parabéns!
    José Herênio

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  3. Olá!!
    Nisso tudo, o que mais lamento é ainda haverá luta, isso porque o que foi concedido, não trás a devida garantia futura, mas sim, a dúvida. Lamentei a decisão da presidente, que deveria assinar uma lei que nos desse a certeza de recebermos os benefícios e pensões até que o último viesse a falecer. Daí a nossa grande dúvida e, a certeza de que haverá muita luta futura.

    Tinha eu a ideia de mandar colocar num quadro a única camiseta que vesti, desde 2006, com orgulho, e colocá-la na minha sala como um troféu e, digo de passagem, merecidamente, sem ostentação e vaidade, da mesma forma que os verdadeiros atletas o fazem. Talvez o faça, não sei, mesmo porque diante do "clima" gerado, com ameaças e tudo mais!

    Quanto ao "clima reinante", isso não tem solução, pois é como aquele pensamento popular que diz, "árvore que nasce torta, não endireita mais", digo: poderá até endireitar se as medidas certas de tratamento forem realizadas de imediato e não passados quase 9 anos, o que é o nosso caso.

    Concluo apenas dizendo que a raiva, o ódio e o rancor, são os grandes aliados da ansiedade e do estresse e estes, os grandes aliados de doenças que podem matar. Assim sendo, todo o cuidado é pouco, principalmente com o dinheiro a vista.
    Bom domingo e até mais.
    Waldo Deveza

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