"Street Photography"
mostra Lisboa e os seus habitantes pela lente de Rui Palha. Uma vida a preto e
branco que se desenrola nas ruas. Muitas em lugares esquecidos, feitos de
sombras.
Rui Palha |
Aliar o pensamento, os olhos e
o coração ao mesmo tempo que se enquadram as pessoas, a vida e a rua. São
trilogias que funcionam como pilar nas fotografias do português Rui Palha, que
se dedica a fotografar as ruas lisboetas e a participar nos projetos
sociológicos de bairros problemáticos da capital portuguesa.
A paixão pela fotografia
nasceu há 48 anos, quando o fotógrafo tinha apenas catorze. “Sempre me
senti maravilhado, hipnotizado até, com o movimento, as expressões e as reações
das pessoas”, conta Rui Palha numa entrevista ao Eric Kim Street Photography Blog. Nos lugares
esquecidos de Lisboa, até mesmo naqueles que estão nas sombras, está muito do
encanto que o fotógrafo encontra na rua. “É o perigo que, de alguma forma, me
seduz e atrai e que me causa adrenalina”, confessa.
Ao analisar as fotografias do
artista, apercebemo-nos do equilíbrio entre as construções geométricas
citadinas e o perfil humano. É nas pessoas que está o movimento das
fotografias. O resto está na “antecipação e compreensão”: para retratar pessoas
é preciso respeitá-las, comunicar sem receios, assumir a frontalidade e a
honestidade que elas exigem. “A rua é uma escola”, conclui Rui.
A fotografia é uma parte
importante do meu espaço. É descobrir, é capturar, dar fluidez ao que o coração
sente e vê num determinado momento. É estar na rua, experimentar, compreender,
aprender e, essencialmente, praticar a liberdade de viver, de pensar.
Esta é a máxima de Rui Palha,
de acordo com o que escreveu em 2011 no livro
“Street Photography”, considerado o melhor livro de fotografia
daquele ano. Ao longo da carreira, o artista protagonizou várias
exposições, em Portugal e no estrangeiro. Para conhecer mais sobre o percurso e
a vida de Rui Palha, procure-o no Facebook ou pesquise no site do fotógrafo.
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