terça-feira, 14 de abril de 2015

Verdade e honestidade, onde entra dinheiro são coisas que desaparecem

Jorge Curvello

Desde que se descobriu o valor da troca a honestidade perdeu pontos, valendo a ambição. A Bíblia fala de Judas e suas malditas moedas que o levaram a trair o homem que amava. E por aí vai a ciranda que parece se estender por todas as gerações, qual uma maldição.

Na vida perdi amigos quando lhes emprestei valores que, ao serem cobrados, fizeram ir para o ralo uma pretensa sincera amizade. E esses não foram um ou dois, foram vários. Por causa disso tornei-me completamente crente que onde entra dinheiro ou valor monetário a honestidade do homem se anula e a verdade desaparece, portanto, desculpem-me se com esta ferir brios ou ser de opinião contrária.

O recente incidente com o Aerus, de fato, não está sendo bem explicado, apesar das explicações que se encaixam e procedem. Eu somente gostaria que me respondessem com honestidade:

Antes e quando em nosso apogeu qual de nós se preocupou com direitos do alheio, ou se ele estava bem ou mal de vida, além da simples normal lamentação verbal?

Antes, se o Aerus pagava a todos direitinho, por que agora surge esta questão de direito desse ou daquele?

Tenho prova disso ao ser socorrido por ele quando da morte da minha primeira esposa. Crucialmente, por que isto acontece justo ao terceiro mês de cumprimento de uma sentença que vem sendo cumprida pela AGU quando deposita em caixa o terceiro valor justificado?

Quem levantou a questão justo agora e por quê? A AGU, o desembargador, o Aerus, os advogados, a Aprus, a Baggio, o SNA?

O fato é que depositados, os mais de trinta e cinco milhões ficam no banco rendendo juros, não se sabe para quem, e com permissão e aceitação geral de todos os envolvidos nesta soltura, e enquanto isso nós, os ditos sacramentados de direito, ficamos no ora veja à espera das decisões que se estendem sine die.

Por que justo nesse maldito terceiro mês quando, a meu ver, o certo era se pagar e depois, então, questionar, isto acontece?

Juros, juros e juros me fazem pensar mais uma vez que: VERDADE E HONESTIDADE, ONDE ENTRA DINHEIRO SÃO COISAS QUE DESAPARECEM.
Um dos prejudicados e muito, Jorge Machado Curvello, 14-4-2015

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