Luciano Henrique
Depois de destruir a economia
brasileira intencionalmente, Dilma, em seu tradicional estilo sádico, resolveu
amplificar a afronta e ontem, 02/02, foi ao plenário do Congresso para,
acreditem se quiser, pedir a aprovação da CPMF.
É aquele negócio: em certo
momento, surge o primeiro tapa na cara. Depois vem um cuspe no olho. Em
seguida, uma navalhada no rosto. E assim o processo de afrontamento contínuo,
ensinado aos sádicos desde as primeiras obras de Marquês de Sade, ia seguindo
pelas mãos de Dilma e do PT. Mas há um momento em que as afrontas superam as
expectativas e o alvo da ação sádica se rebela.
Durante os últimos anos, Dilma
quebrou o Brasil a partir de uma escolha (e não de “erros”, como alguns
pascácios insistem em afirmar), aumentou cada vez mais o poder dos
cumpanheiros, e, mesmo assim colocou quase todos os demais partidos de quatro e
os penetrou com areia ao estabelecer o controle bolivariano de campanhas, em
17/9/2015, via golpe do STF.
Mesmo depois de tudo isso – e
olhe que são apenas alguns exemplos das afrontas – agora ela pediu que o
Congresso aprove a CPMF para saldar o rombo que só beneficiou o PT e suas
linhas auxiliares. Quer dizer, o nível da afronta lembra aquele das páginas
finais da obra “Os 120 Dias de Sodoma” de Marquês de Sade, onde tapas e
chicotadas já não eram suficientes para humilhar os alvos. A coisa já partia
para a mutilação e a violência extrema.
Ou seja, Dilma foi ao plenário
humilhar o plenário e rebaixá-lo a algo menos que estrume.
Por isso, recebeu uma resposta
até light demais, com vaias. Em uma placa se lia “Xô CPMF”. Outra faixa
mostrava: “O Brasil não aguenta mais você. Cai fora!”.
É claro que todo o papo furado
de Dilma falando em “diálogo e parceria” para enfrentar as graves dificuldades
do país não passavam da famosa parceria Caracu, onde ela entraria com a cara e
os deputados com… Bem, vocês entenderam.
Enfim, Dilma se valeu do
discurso hipócrita, ofensivo, arrogante, cínico e principalmente provocador.
Devia agradecer por receber uma reação tão serena, praticamente irrisória
diante de tamanha provocação.
Título e Texto: Luciano Henrique, Ceticismo Político, 4-2-2016
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