Alberto José
As três estórias a seguir, servem para
homenagear aqueles milhares de funcionários que, além do salário, trabalhavam
com profissionalismo para ajudar a VARIG a crescer e até para salvar vidas,
como na terceira estória.
Em 1984, uma senhora GC (que
só viajava se houvesse lugar no avião) estava sentada em um banco do aeroporto
de Portela de Sacavém, em Lisboa. Ela chorava com o filho no colo pois não
havia lugar para ela retornar para o Rio de Janeiro. Nesse momento, um jovem
português, funcionário do despacho da VARIG parou e viu a situação daquela
senhora que precisava viajar. Ele pediu os cartôes de embarque e saiu, dizendo
que iria tentar resolver o problema. Cerca de vinte minutos depois, ele voltou
com duas passagens, com espaço positivo no voo da SAS, que iria partir para o
Rio em poucos minutos!
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A passageira se apresentou no
Despacho da VARIG, no Galeão. Devido à dificuldade de chegar ao aeroporto, ela
perdeu o voo. Ficou aflita pois não tinha dinheiro suficiente para voltar ao
hotel. A funcionária do Despacho, penalizada com a situação, convidou-a para
ficar na sua casa, na Ilha até o dia seguinte quando poderia embarcar para o
seu destino.
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Em 1968, o Inspetor da
Manutenção do Galeão estava na pista, observando o Coronado 990 taxiar para
decolar com destino a Los Angeles. Ele, como um bom profissional, olhava o
avião querendo se certificar que estava tudo bem, que não havia porta de porão
aberta, etc.
De repente, ele pegou o seu
rádio VHF e avisou ao controle da VARIG que o avião tinha que retornar para o
pátio com urgência. Eu estava assistindo a cena e perguntei o que ele tinha
visto. Ele respondeu: "O flap esquerdo da asa se soltou do encaixe!"
Realmente, o Coronado voltou
com a peça pendurada e foi constatado o defeito que teria sido fatal para
Ajude para ser ajudado!
Título e Texto: Alberto José, 11-7-2016
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