segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Raposo traz à baila representação do TCE/PE sobre superfaturamento na compra de títulos da RECIPREV, sob a gestão de Aubiérgio

Thomaz Raposo
Na manhã do dia 23 deste mês tomamos conhecimento que o senhor José Pereira, profissional íntegro e capaz na execução de suas atribuições, havia sido afastado da administração da liquidação do AERUS, e em seu lugar estava assumindo o senhor Aubiérgio Barros Filho cujo desempenho anterior no AERUS consideramos desastroso pelas razões apresentadas na época, em que solicitamos sua retirada do cargo.

Imediatamente enviamos uma comunicação de indignação à PREVIC - Gabinete do Superintendente, senhor Dagomar Alécio - Diretor de Fiscalização PREVIC/DF, e cópia para o senhor Carlos Gabas - Secretário Executivo do Ministério da Previdência Social, procurando um posicionamento sobre o fato ocorrido, e informando a não concordância com esta mudança por considerá-la desastrosa para o AERUS.

Fazemos aqui entender que a complexidade dos fundos AERUS e seus problemas certamente sofrerão um atraso considerável na tratativa de suas soluções atuais, sejam através da tarifária e suas problemáticas junto à primeira vara empresarial, bem como os entendimentos atuais quanto à terceira fonte, que exigem uma atenção e experiência já vividas nos últimos anos pelo senhor José Pereira.

Deixo claro que essa alteração feita pela PREVIC que muito nos surpreendeu, está prevista na lei 109 da Previdência Complementar que deveria observar que a sua principal atribuição é proteger os interesses dos participantes da previdência complementar.

Esclarecemos abaixo as razões para nossas preocupações atuais:

A lei 109 no seu artigo 64 determina que o órgão fiscalizador competente, constatando a existência de práticas irregulares ou indícios de crimes em entidades públicas, noticiará ao Ministério Público, enviando os documentos comprobatórios, fato que ao pesquisarmos no Google, encontramos o Senhor Aubiérgio com problemas junto ao Ministério Público de Contas do Estado, quando de sua gestão na RECIPREV.

"Brincadeira de Criança"


Obra dos artistas Everaldo Botelho e Lázaro Melo 
Colecionadora: Ana Maria Cascudo e Família. 

Último discurso da presidenta Dilma

Porta dos Fundos

Viva as Olimpíadas!



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O próximo... em 2020


domingo, 28 de fevereiro de 2016

Rio de Janeiro: sensação de 47,8 graus




[Meninos, eu vi] Sim, eu senti, esta manhã, quando saí para tentar comprar um jornal... Impressionante! Tudo fechado!

Terceira classe


quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Nossas queridas panelas!... Mas vazias...

Valdemar Habitzreuter
Quando se entra na cozinha de uma grande empresa, na hora do preparo das refeições aos funcionários, assiste-se a uma verdadeira sinfonia de panelas. Dá prazer de ouvir o som difuso que se estende a todo o ambiente como sinal de que está chegando a hora para estufar os estômagos. Os cozinheiros (as) se esforçam para que a comida seja apetitosa e suficiente para todos, e não sejam alvos de reclamações. 

Acredito que toda família brasileira possui sua própria cozinha em casa, é primordial para que haja uma execução sinfônica de panelas. Só que muitas famílias são obrigadas a se contentar mais com a sinfonia do que propriamente estufar os estômagos, pela escassez de conteúdo nas panelas. E panelas vazias, é óbvio, elevam mais o som, e a sinfonia fica mais estridente e volumosa, fazendo compasso com o ronco de estômagos vazios dos membros da família.


Ontem, no horário da propaganda eleitoral do PT, assistimos a mais um espetáculo de verborragia fútil e repetitivo desse partido que está arruinando o país. Seu discurso é de uma mesmice insuportável: “O PT mudou o Brasil”... “Nunca antes na História desse país”... “Os pobres têm mais comida nas panelas”...

Concordo plenamente que o PT mudou o Brasil, mas para o pior: ‘nunca antes na História desse país’ os pobres foram tão deslavadamente ludibriados e agora amargam uma inflação alta que os deixa de panelas vazias, servindo apenas para panelaços de protesto e se contentar com suas sinfonias.

A cozinha Brasil foi invadida por embusteiros que esvaziaram as panelas dos brasileiros, e ainda querem continuar aí e fazer estragos maiores. Até quando?... Êta povo resignado!...Talvez se contente com a mensagem um tanto bíblica: “não só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra do deus Lula”...
Título e Texto: Valdemar Habitzreuter, 24-2-2016

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terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

APRUS, em desacordo com a nomeação de Aubiérgio, entra com queixa junto ao Ministério Público

Tendo em vista a ingerência indevida e feita em desacordo com nossa troca de e-mails desde o ano passado;

Tendo em vista o atraso e descompasso que certamente irão ocorrer nas ações administrativas e técnicas entre o AERUS e a APRUS, bem como AERUS e as áreas governamentais e judiciais;

a APRUS, cumprindo seu papel e seu estatuto informa que não tendo sido consultada nem participado deste ato predatório, estará amanhã entrando com uma queixa junto ao MPF de forma que o mesmo verifique as razões da troca de interventor bem como se a lei 109 está sendo mais vez descumprida conforme comentários passados.

Thomaz Raposo de Almeida Filho
Diretor Presidente - APRUS


Em 17:11 ter, 23 de fev de PM, Simone Pereira Goncalves - PREVICDF
Simone Gonçalves escreveu:

Boa tarde! Senhor Thomaz,

Em atenção à solicitação, informo disponibilidade de agendamento para dia 04 de março de 2016, às 11h00.
Infelizmente a agenda do nosso Diretor-Superintendente está comprometida para essa semana, em virtude de agendamentos realizados anteriormente.
Aguardo retorno deste, com confirmação de disponibilidade para data sugerida.
Desde já agradeço à compreensão.

Atenciosamente,

Simone Pereira Gonçalves
Chefe de Divisão
Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC
Setor Bancário Norte – Quadra 2, Bloco N, 9º andar - Brasília/DF - CEP: 70040 - 020
Tel.: (61) 2021 2003

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As incertezas continuam… Velhinhos (as) do Aerus…

Valdemar Habitzreuter
Parece que o paraíso nos aconteceu, fomos arrebatados ao terceiro céu paulino; pelo menos durante este ano de 2016 com os nossos proventos 100% garantidos. Mas (há sempre um ‘mas’ atrapalhando), mesmo estando no paraíso é bom estar de olhos abertos, o inferno fica logo abaixo do céu e suas labaredas podem atingi-lo.

Felizmente, há os que estão sempre alertas e, quais cães de guarda, conseguem farejar movimentos suspeitos.

Um alerta que nos veio há poucos dias, através do presidente da Aprus – via O cão que fuma – é que houve alterações na gerência da liquidação do Aerus, um novo liquidante na pessoa do senhor Aubiérgio; e, segundo Thomaz Raposo, seria ‘persona non grata’, não confiável.

Não sabemos exatamente o motivo maior do temor do presidente da Aprus em relação ao senhor Aubérgio. No entanto, sabemos das reais intenções de Thomaz Raposo: zelar para que a administração do Aerus seja transparente e defenda os direitos dos aposentados, que, por longo tempo, foram tratados abjetamente pelas esferas governamentais e judiciárias.

Não é porque 2016 nos sorriu que devemos achar que tudo está resolvido. Para o ano de 2017 não sabemos o que nos espera. As viúvas (os) ainda estão na expectativa de que seu caso venha a ter uma solução. O céu é para todos...

Então, haverá muita água a correr debaixo de nossa ponte suspensa entre o céu e o inferno.

Ainda é preciso estar de standby, com os baldes de água à mão, para que as labaredas infernais não chamusquem o que conquistamos. Não podemos dormir o sono dos afortunados, ainda estamos cercados de perigos. Um ano de paraíso ainda não é o céu definitivo... 
Título e Texto: Valdemar Habitzreuter, 23-2-2016

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Fundos de pensão das estatais: Lula pediu, Tancredo negou e PT votou contra Tancredo!

Cesar Maia
           
1. Na saída da reunião, em 1985, entre Tancredo Neves – presidente eleito – e Lula, presidente do PT, a imprensa reuniu todas as câmeras e gravadores à espera da decisão do PT. Afinal, o PT se somaria à frente democrática pela eleição de Tancredo no Congresso ou não?
               
2. Finalmente, Lula saiu e, cercado pela imprensa, deu as explicações. Disse que pediu 2 coisas a Tancredo: o aumento do salário mínimo e o controle dos Fundos de Pensão das Empresas Estatais. A primeira era apenas fogo-de-artifício, com uma inflação daquele tamanho. Mas a segunda era para valer. A Veja destacou com foto as declarações de Lula e o que havia pedido a Tancredo Neves pelo – para – o PT.
               
3. Afinal, o PT treinou no exterior por anos o presidente do sindicato dos bancários de S. Paulo, Luis Gushiken. Na Constituinte, coube a Gushiken a liderança das teses do PT que envolviam os Fundos de Pensão das Estatais. Com Lula eleito em 2002, coube a Gushiken o comando desses Fundos de Pensão, independente de onde estivesse, câmara, ministério e presidente de entidade para-estatal. Gushiken faleceu em 2013.
               
4. O Globo, neste domingo (21), traz ampla matéria sobre a manipulação daqueles Fundos com imensos prejuízos que somam uns R$ 30 bilhões de reais e sublinha o papel destacado de Gushiken. Esse sempre foi o projeto de poder do PT e se Tancredo Neves tivesse aceitado, o PT teria dado a ele os seus votos. Esse era o preço!
            
5.1. (GLOBO, 21) Quando chegou ao Planalto, em 2003, Lula estava decidido a ampliar esse canal de influência sobre o setor privado, pela via da multiplicação da presença dos fundos de pensão estatais e do BNDES no quadro societário das empresas. Havia um projeto, desenhado desde os primórdios do PT e da Central Única dos Trabalhadores, por iniciativa de Luiz Gushiken, então presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

[Aerus] Aubiérgio rides again...

Pelo visto, estudo e consulta, não são uma prática hoje neste Brasil.

Já havíamos há tempos, solicitado a saída do Senhor Aubiérgio do AERUS pela sua conduta ante o caso da VEM, deixamos aqui de comentar outros mais graves que não entendemos como pôde este profissional ser nomeado para o cargo de liquidante, mas isto é um problema que a PREVIC vai ter que tratar e rapidamente.

Hoje tomamos conhecimento da nomeação do Senhor Aubiérgio para ser o novo liquidante do AERUS, queremos informar que a APRUS não aceita tal nomeação e solicitamos imediata reunião para tratar deste assunto que muito incomoda aos participantes do AERUS.

Queremos entender as razões para a efetiva troca e fazer entender que iremos às últimas consequências para defender o que nos resta nos cofres do AERUS, principalmente nossos direitos em fase de recuperação na justiça. 

Thomaz Raposo, APRUS, 22-2-2016


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domingo, 21 de fevereiro de 2016

É oficial: Samsung revela Galaxy S7

Sara Piteira Mota
Os novos Galaxy S7 e Galaxy S7 EDGE chegam a Portugal a meio de Março.

Tal como tinha prometido, a Samsung apresentou há pouco, no evento Unpacked 2016 que tinha agendado para o Mobile World Congress, em Barcelona, o Galaxy S7 e Galaxy S6 EDGE, os novos ‘smartphones’ topo de gama da fabricante sul-coreana.

Seguindo a linha do seu antecessor em termos de design, o Galaxy S7 corrige alguns pontos menos positivos que foram criticados por parte dos utilizadores e da imprensa especializada, criando aquilo que considera ser o "flagship definitivo".

A nova estrela da companhia é visualmente semelhante ao seu antecessor, porém tem um hardware mais potente.

Uma das novidades é que o Galaxy S7 conta com a certificação de resistência IP68 contra água e poeira, garantindo que o utilizador possa dar um mergulho até 1,5 metro e durante uma hora sem haver qualquer problema.

O novo ‘smartphone’ vem com a mais recente geração do chipset Exynos com CPU e GPU, consideravelmente, mais potentes, a que se junta uma maior quantidade de RAM trazendo ainda de volta a possibilidade de expansão do armazenamento interno. Destaque ainda para a presença de um ‘display’ capaz de reconhecer a pressão exercida pelo utilizador e passar informações para o sistema, permitindo assim que sejam tomadas acções diferentes de acordo com a força com que o toque é sentido no ecrã. Uma funcionalidade muito semelhante ao 3D Touch da Apple.

O Papa Francisco: Anti-Cristo ou Representante de Cristo?

Valdemar Habitzreuter

Ilustração: Amarildo
O Papa Francisco fascina pela sua espontaneidade e simplicidade. De há muito que a cátedra de Pedro não tem sido ocupada por alguém compromissado com reformas dentro da Igreja, desde que João XXIII convocou o Concílio Vaticano II com intuito de atualizar sua doutrina para os tempos modernos.

Francisco viu e sentiu, ao chegar em Roma, que a Santa Sé – a personificação jurídica do Vaticano - não revelava tanta santidade assim. O Papa Bento XVI já se incomodava com a falta de ética, imoralidade e corrupção que reinava na administração da Cúria, a ponto de renunciar alegando não ter forças, pela idade avançada, para sanar a libertinagem reinante.

Também foi um monge agostiniano que, ao visitar Roma, viu a malandragem e licenciosidade que imperava no alto comando da Igreja; isto no sec. XVI. Este monge chamava-se Lutero e encetou uma Reforma que resultou na teologia luterana e consequente Igreja luterana contrapondo-se aos abusos e desvios dos ideais cristãos da Igreja católica.

O Papa Francisco é oriundo da ordem dos jesuítas que se destacam pela sua elevada e diversificada formação intelectual. Mas ele revelou-se mais franciscano que jesuíta, abraçou a causa dos que estão à margem dos bens materiais e confortos espirituais – a vida tem de ser compensatória para todo ser humano.

Pois foi nesta semana que o Papa esteve novamente em evidência ao visitar Cuba e México. De volta à Roma concedeu entrevista no avião, como de costume, aos jornalistas sobre pedofilia, homossexualismo, uso de preservativo para prevenir o vírus da zika, comunhão aos recasados, etc... Construir pontes em vez de muros (em resposta a Trump) é dar oportunidade a todos, e isto é ser cristão. Fala desses temas com sinceridade sem medo de ser mal interpretado ou hostilizado. Temas que outrora não eram abordados e considerados tabus...

O que diferencia Lula do FHC? Suas políticas ou suas mulheres?

Valdemar Habitzreuter
Os dois foram presidentes por 8 anos. Foram excepcionais no exercício da presidência?

Lula autoproclama-se um revolucionário dizendo que descortinou um novo horizonte ao povo brasileiro com seu socialismo populista, ‘nunca antes visto na História desse país’, enfatizando a distribuição da riqueza produzida pelo país; melhor dizendo, às custas do capitalismo produtor. Mas, a prometida inclusão social da camada mais pobre da população, a beneficiar-se da política distributiva do PT, falhou. Estamos assistindo no momento a um horizonte caótico com esta política – milhares mendigando empregos para se sustentar. As últimas pesquisas revelam aproximadamente 10 milhões de desempregados...

Por outro lado, FHC é um proseador, um intelectual vaidoso, um contador de vantagens. ‘Seu’ plano Real, sem dúvida, tirou o Brasil da inflação crônica que o país sofria, mas não foi propriamente o pai do plano, como se ufana, e sim economistas renomados, estudiosos da teoria do economista Keynes (1883-1946) e sob a pressão do FMI para que o país contivesse a hiperinflação na época. FHC apenas foi feliz em estar no lugar certo na hora certa, ao ocupar o ministério da Fazenda na presidência de Itamar Franco. É claro, quem convocou a equipe de economistas foi ele, daí considerar-se o pai do Plano Real que deu as condições a um governo liberal e imprimir uma política privatizante.

Dizer que Lula é um socialista bolivariano e FHC um liberal privatizador caracteriza em certa medida a diferença entre os dois, mas no fundo foram medíocres e com desacertos em seus governos. No entanto, se digladiam na mídia, cada qual querendo os louros da melhor governança e reivindicando pedestal de estadista.

sábado, 20 de fevereiro de 2016

Ausência...

Amigo e generoso leitor,
Daqui a poucas horas este editor embarcará para o Rio de Janeiro.
Preparativos desta viagem fizeram com que o nosso blogue entrasse em slow motion...

Farei todo o possível para postar amanhã os dois artigos recebidos do nosso fiel e valioso colaborador, Valdemar Habitzreuter...

Também estarei atento à liberação dos comentários.


Muito obrigado!
Abraços e beijos de carinho./-
JP

PS: Não, não irei de nau, nem de caravela... vou de avião mesmo.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Titanic

João César das Neves

O navio da economia portuguesa chocou com um icebergue em 2008. Há anos que eram evidentes os perigos de navegar em águas de endividamento, coalhadas de credores gélidos, mas até ao desastre ninguém no país parecia dar atenção. Aliás, mesmo após o choque, que arrombou o casco em mais de 10%, o capitão andou dois anos a dizer que o problema era controlável. Só em abril de 2011, com o navio já adornado, se assumiu a emergência.

Nessa altura o afundamento estava iminente. Foi preciso ligar a embarcação a um enorme flutuador de 78 mil milhões e instalar bombas potentíssimas para começar a extrair a imensa quantidade de água que invadia as zonas inferiores. Mesmo com essa intervenção desesperada, durante meses permaneceu o risco de a economia ficar encalhada, como acontecia ao navio grego. A emergência exigiu largar muito lastro e alijar carga. Muita gente perdeu a ocupação, pela submersão dos locais onde trabalhava. Milhares de habitantes tiveram de ser deslocados para outros navios, num processo de emigração que não se via há décadas. A nau portuguesa enfrentou a maior crise desde a guerra.

Inicialmente a catástrofe centrou todas as atenções, absorvidas no complexo e perigoso processo de tapar o rombo e bombear a água. Apesar do sofrimento, a crise uniu os esforços nacionais. Tripulantes e passageiros, sob enorme pressão, fizeram o que tinham de fazer: suportaram cortes, perda de bagagem e apertos nas instalações, enfrentaram desemprego, evacuação, ferimentos e os inúmeros encargos necessários à salvação do navio. Naturalmente houve queixas e protestos, mas foram poucos, esparsos e moderados. A unidade nacional, mesmo renitente, foi notável.

O socialismo ama de amor perdido a liberdade de expressão

Maria João Marques
Era o que faltava a comunicação social querer dar notícias que contem verdades. E que permitam às mentes maldosas criar a ideia de que há quem à esquerda não saiba lidar com a liberdade de expressão.

Estou a pensar explorar um novo caminho profissional, seguramente muito bem sucedido. Até tem possibilidades de internacionalização (verão que sim mais lá em baixo). Vou – digo já, para vos aliviar da curiosidade – escrever um manual de boas maneiras para esta era do ‘tempo novo’ em que novas formas dos cidadãos se relacionarem com o poder (do PS, façam vénias por favor) são necessárias.

E começo pela mais evidente. Pessoas portuguesas: não se pode fazer humor com essa pessoa magnífica que é Sua Excelência o primeiro-ministro, Dr. António Costa (e nada de se lhe dirigirem por menos do que esta fórmula completa). Sua Excelência o primeiro-ministro, Dr. António Costa foi obrigado, a contragosto e com grandes sacrifícios pessoais, a tomar as rédeas do governo de Portugal, entregue até aí a uns celerados de extrema-direita que apanharam os votos dos eleitores à traição em 2011 e outra vez em 2014. Devemos, por isso, usar sempre do mais escrupuloso respeito quando nos referirmos a Sua Excelência o primeiro-ministro, Dr. António Costa. O peso que tem sobre os ombros é gigantesco, o trabalho é hercúleo, pelo que se recomenda – na verdade, exige-se – deferência e gratidão.

Posto isto, devo congratular o twitter por ter suspenso a conta que parodiava Sua Excelência o primeiro-ministro, Dr. António Costa. E os cidadãos conscientes que, presume-se, denunciaram a indecência de haver quem ousasse fazer humor com Sua Excelência o primeiro-ministro, Dr. António Costa. Bravo, são uns heróis. De facto, os governos com pendor esquerdista radical, como o da geringonça, só se aguentam muito tempo nos casos em que se podem calar os opositores políticos e, preferencialmente, enviá-los para a prisão. Folgo em ver que há quem na nossa boa esquerda não esqueceu a primeira parte desta boa lição.

PT agora ameaça opositores com porrada para ver se o povo não volta às ruas. Dia 13 está chegando!

É a retórica petista, inclusive a da presidente Dilma, que está estimulando a arruaça. Esses milicianos do partido, à moda dos bolivarianos de Hugo Chávez, agora decidiram partir para o confronto físico mesmo

Reinaldo Azevedo
O PT é mesmo um partido asqueroso. Sua vocação para a política rasteira, para a mentira mais descarada, para a distorção mais desabrida dos fatos é espantosa. Parte do repúdio que lhe devota a esmagadora maioria dos paulistas e dos paulistanos encontrou, nesta quarta-feira, mais uma vez, uma explicação.

Manifestantes favoráveis e contrários a Lula estiveram às portas do Fórum Criminal da Barra Funda, onde o ex-presidente e sua mulher, Marisa Letícia, poderiam depor. Como se sabe, uma estranha e exótica liminar, concedida por um membro do Conselho Nacional do Ministério Público, suspendeu os depoimentos. Mesmo assim, petistas e antipetistas foram ao local.

Os fascistoides ligados ao PT eram mais numerosos do que os oponentes. E, de forma clara e inequívoca, foram os vermelhos a dar início ao confronto. Queriam impedir que os outros inflassem o Pixuleco, o boneco com roupa de presidiário que representa Lula. Para obter tal intento, partiram pra cima dos adversários na base da porrada. O boneco, de fato, acabou sendo furado. Houve confronto.

Entenda-se: os que defendem o impeachment de Dilma e reivindicam que Lula pague por eventuais crimes não avançaram sobre os petistas para, por exemplo, lhes tomar as bandeiras. Mas os “companheiros”, dado o seu particular entendimento do que seja democracia, têm a ambição de decidir que material de propaganda pode e não pode ser usado pelos oponentes.

É a retórica petista, inclusive a da presidente Dilma, que está estimulando a arruaça. Esses milicianos do partido, à moda dos bolivarianos de Hugo Chávez, agora decidiram partir para o confronto físico mesmo.

Uma capa assertiva: o estupro islâmico do Ocidente

Luciano Henrique


Uma das revistas semanais mais populares da Polônia ilustra a sua capa com uma imagem representando o estupro de mulheres europeias por imigrantes islâmicos. Como lembra o Breidbart, é uma das ilustrações mais politicamente incorretas sobre a crise atual.

O duro é que a capa apenas fala a verdade, o que sempre incomoda muito a esquerda. A garota na capa representa a Europa, sendo bolinada por várias mãos masculinas. O título da reportagem principal diz: “o estupro islâmico da Europa”.

A revista pergunta: “A Europa quer cometer suicídio”?

Alessandra Rybinska, que escreve o artigo de capa, lembra: “Após os eventos do reveillon em Colônia, as pessoas da velha Europa perceberam da maneira mais dolorosa os problemas resultantes do influxo massivo de imigrantes. Os primeiros sinais de que as coisas descambariam, entretanto, vieram muito mais cedo. Ainda assim foram ignorados ou minimizados em nome da alegada tolerância e do politicamente correto”.

Há algo mais dolorido do que a capa: a verdade. O colapso do Ocidente não foi inevitável. Ao citar o historiador britânico Arnold Toynbee, a matéria de Rybinska aponta: “As civilizações morrem de suicídio, não de assassinato”. 
Título, Imagem e Texto: Luciano Henrique, Ceticismo Político, 18-2-2016

Os embustes na carta de Mark Manson

Luciano Henrique

Na era do textão, um deles anda fazendo sucesso pela Internet: “Uma Carta Aberta ao Brasil”, escrito por Mark Manson [foto. Ele é um norte-americano que viveu pelo Brasil por alguns anos, e está retornando ao seu país de origem. Se define como um “autor, pensador, entusiasta da vida”. Escreveu um livro intitulado “Models: Attract Women Through Honesty”, que ele define  como “o mais maduro e honesto guia de como um homem pode atrair uma mulher sem simular comportamento, sem mentir e sem emular os outros”. Em seu site, encontramos três cursos: “Curso de Conexão”, “Superando a Ansiedade” e “Curso de Encontros e Relacionamentos”.

Isso não te cheira a embuste? Quase com certeza é. Parece que seus empreendimentos se baseiam em ensinar os outros a seduzir “sem simular comportamento, sem mentir e sem emular os outros”. Mas seu texto parece ter seduzido muita gente. Teria ele feito isso honestamente ou não? Vamos investigar algumas partes de seu conteúdo, pois ele faz uso de muitas palavras para comunicar muito pouca coisa (e isto também é uma técnica de auto-ajuda, onde vemos livros de 400 páginas que poderiam muito bem ter 20 ou 30).

Ele começa a carta dizendo que tem uma conexão com o Brasil. Motivo? Diz ele: “casei com uma de suas garotas”. Me parece uma forma de tratar as mulheres como se fazia na épocas tribais. Estranho.

Ao falar da crise, ele lembra: “eu tinha muitas teorias sobre o sistema de governo, sobre o colonialismo, políticas econômicas, etc.” Mas diz: “recentemente eu cheguei a uma conclusão”. O engraçado é “ter muitas teorias” e agora “uma conclusão”. Serão teorias científicas ou apenas argumentação do nível da “era da opinião”? A conclusão dele terá sido embasada?

Antes de começar a falar de sua teoria, usa um truque psicológico: “muita gente provavelmente vai achar essa minha conclusão meio ofensiva”. Nada que não tenhamos vistos em anúncios da Polyshop. De fato, a coisa está muito focada em marketing para enganar bocós.

Eis a primeira conclusão: “Então aí vai: é você. Você é o problema. Sim, você mesmo que está lendo esse texto. Você é parte do problema.” Boa tentativa, mas uma abertura assim não passa de um engana trouxas. Certamente isto não é uma análise séria.

E aí a coisa começa, para a nossa diversão:

Eu tenho certeza de não é proposital, mas você não só é parte, como está perpetuando o problema todos os dias. Não é só culpa da Dilma ou do PT. Não é só culpa dos bancos, da iniciativa privada, do escândalo da Petrobras, do aumento do dólar ou da desvalorização do Real.

Comissário de bordo alimenta idoso em avião e faz sucesso na internet

UOL
Um comissário de bordo da companhia tailandesa Thai Airways foi fotografado na última semana realizando um belo gesto durante um voo entre as cidades de Bangcoc e Kuala Lumpur.

Depois de servida a refeição da viagem, ele notou que um passageiro idoso, com dificuldades de movimentação, não estava conseguindo comer.

O comissário, então, pegou a comida e ajudou o homem a se alimentar.

Foto: Thomas Lim/Facebook
A cena foi registrada no último dia 11 de fevereiro pelo passageiro Thomas Lim, que colocou a imagem em seu Facebook, em um post que já recebeu cerca de 2.500 compartilhamentos. "Acabo de ver algo que me deixou realmente tocado", escreveu Lim sobre sua foto. "Muito bom presenciar atos de gentileza como esse".

A imagem foi logicamente compartilhada pela própria Thai Airways e ganhou quase 2.800 curtidas. Um dos seguidores da página do Facebook da companhia aérea comentou: "o mundo precisa de mais gestos simples como esse. Gentileza é algo raro nos dias de hoje".

A locomotiva parada...

Valdemar Habitzreuter
Difícil, muito difícil. Não há perspectivas de a locomotiva Brasil se mover neste ano. Tudo gira em torno de escândalos de corrupção advindos de políticos ocupando altos postos, e grandes empresas em conluio com o governo. Não há discussão por parte da mídia e redes sociais focando otimismo para se sair da crise; há tão somente inconformação, repúdio, pela ‘podridão’ que, qual avalanche, inunda toda a sociedade brasileira.


De antemão já podemos vislumbrar que 2016 vai passar em branco, não vemos indícios que vá ser diferente do ano anterior. Esperávamos que, com o recesso parlamentar e judiciário, nossos representantes e guardiões da democracia trouxessem novas ondas de força e dessem o impulso necessário para tocar a locomotiva. Mas ledo engano, não há sinal de a locomotiva avançar. A grande discussão deste ano é se o maquinista está apto ou deva ceder seu lugar para tocar o trem. O impeachment vai ser o grande tema deste ano.

Além disso, os postos-chave para que o parlamento funcione a pleno vapor estão eivados de buracos negros onde não se enxerga luz alguma que possa dar algum conforto à sociedade. Cunha persiste em seu cinismo e usa a presidência da câmara para sua defesa, ao invés de ocupar o posto para a defesa e bem-estar do povo brasileiro; o presidente do senado está na moita, preocupado de a Justiça chafurdar seu envolvimento com ilícitos e leva-los a púbico, e, além do mais, agarra-se à saia de Dilma.

Tudo muito difícil, tudo muito lento neste país do futebol e carnaval. O judiciário parece não querer se decidir; travou e impôs procedimentos para o impeachment de Dilma, como claro sinal de impedi-lo (este assunto já deveria ter sido solucionado em 2015); não sabe como enquadrar Cunha para que seja destituído da presidência da câmara; é moroso a admitir as provas contundentes da Lava-jato que incriminam políticos e empresários; dá o benefício da dúvida às falcatruas de Lula, e por aí vai...

Carta aberta ao Papa Francisco de um judeu convertido

Sua Santidade, o Papa Francisco

Cidade do Vaticano, janeiro 2016

Estimado Santo Padre,

Eu sou judeu. E assim como Menachem Mendel Schneerson de Crown Heights, Brooklyn, tenho certeza que sou descendente direto do rei Davi por parte do meu pai (minha mãe, segundo me asseguraram era descendente de Hillel).

Tenho 74 anos. Me converti à Igreja Católica Romana com a idade de 17 anos no último ano do pontificado do Papa Pio XII. Eu fiz isso porque eu estava sob a convicção de que eu tinha que aceitar e ter fé que Jesus Cristo era meu Salvador, e eu acreditei. E eu acreditei que tinha que ser batizado como um membro de Sua igreja para ter uma chance de salvação. Então eu me converti, fui batizado na Igreja Católica e, em seguida, fui confirmado.

Ao longo dos anos, eu contribuí com dezenas de milhares de dólares tanto para o Óbolo de São Pedro (tesouro próprio do papa com o qual você deve estar muito familiarizado), como com minha própria paróquia e diocese.
Durante esse tempo eu participei de milhares de missas, centenas de horas santas e novenas, recitei milhares de rosários e fiz centenas de viagens ao confessionário.

Agora em 2015 e 2016, eu li as suas palavras e aquelas da sua “Comissão Pontifícia”. Agora você ensina que porque eu sou raça judaica, a Aliança de Deus comigo jamais foi rompida e não pode ser rompida. Nem sequer menciona no seu ensino e de modo específico qualquer coisa que eu pudesse fazer que poderia ameaçar a Aliança que você diz que Deus tem comigo só porque sou judeu. O que você ensina é que essa é uma Aliança impossível de ser rompida. Nem sequer diz que depende de que eu seja uma boa pessoa. Logicamente falando, se a Aliança de Deus comigo é inquebrável, então um judeu de raça como eu pode fazer o que quiser porque mesmo assim Deus manterá a sua Aliança comigo, e eu vou para o Céu.

Sem cor, sem cheiro e sem sabor: a escalada do relativismo

Leo Daniele

No artigo intitulado “Tem razão”, publicado no jornal “O Estado de S. Paulo” de 27 de janeiro de 2005, Fabio Porchat escreve: “Cada um tem a sua razão de achar certo ou errado. E é claro que você vai concordar com algumas coisas e discordar de outras. Vivemos num mundo plural, mas ainda pensamos com uma cabeça bilateral. Certo ou errado. Bom ou mau. É ou não é. A questão é que tudo está certo e errado, é bom e mau, é e não é, ao mesmo tempo.”

Nessas palavras está expresso exatamente o que se deve entender por relativismo, para o qual não existem certezas, nem verdades absolutas. A verdade, o bem e o mal variam sempre de acordo com a pessoa e as circunstâncias de tempo e de lugar. Ninguém nunca pode dizer: isto é assim, e não é de outro jeito. Bem, digamos, pós-moderno, não é?

Um exemplo desta colocação encontramos numa enfermiça e famosa canção: “Imagine que não exista nenhum paraíso. É fácil se você tentar. Nenhum inferno abaixo de nós, sobre nós apenas o firmamento. Imagine todas as pessoas vivendo pelo hoje…”. (Imagine, de John Lennon).

E, como reconhecia o Papa Bento XVI,  existe em nossos dias a “ditadura do relativismo”!

Uma leitora relativista escreveu a  Plinio Corrêa de Oliveira: “Algo em seus artigos me entristece. É a certeza que o sr. sente a respeito de tudo quanto afirma. É uma certeza tão categórica, tão compacta, tão absoluta, que causa mal-estar. Aos que pensam como o sr., porque a certeza deles é bem menor que a sua. Aos que não têm certeza nenhuma, porque sentem as certezas do sr. como pontiagudos desafios. E aos que do sr. discordam… destes então nem se fale.”

E ele, um antirrelativista, respondeu: “Se lhe pareço intolerante, a sra. há de achar lógico que eu não tolere certas posições doutrinárias. Eu é que não compreendo como a sra., que se gaba de tolerar tudo, não me tolere a mim (e aos incontáveis brasileiros que a sra. reputa intolerantes). Sua tolerância tem mão e não tem contramão. A sra. tolera só os que, como a sra., são tolerantes. E me acusa de só tolerar os que pensam como eu…

Charada (188)


Daqui a três dias, terá passado
exatamente uma semana e dois
dias desde a última quinta-feira. Então,
que dia da semana será dentro de
quatro dias
a partir de depois de amanhã?

Começando o dia

Nelson Teixeira
Comece o dia fazendo uma limpeza!

Varra de seu coração: a tristeza, a angústia, a aflição.

Varra de sua vida: a inveja, a maledicência, a fofoca.

Varra do seu corpo: a preguiça, o tédio, os maus pensamentos.

Varra de seu caminho: o mau-olhado, o mau agouro, o mau pressentimento.

Deixe fluir a alegria de sua alma.
Trabalhe seu corpo para o bem.
Agradeça por seu trabalho.

E acima de tudo comece seu dia com FELICIDADE
Título e Texto: Nelson Teixeira, Gotas de Paz, 18-2-2016

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

O mínimo que você precisa saber sobre as eleições americanas até o momento

Paulo Figueiredo Filho
Como parece que o Alexandre Borges anda concentrado em terminar de escrever o seu livro, estamos todos sentindo falta de uma boa análise sobre a corrida presidencial americana até o momento. Achei então que a situação merecia um contraponto aos comentários esquizofrênicos de Guga Chacra, Caio Blinder, Monica de Bolle e demais habitantes da América que só existe no The New York Times.


Eis um resumo:

1. As primárias/caucus que antecedem a Super-Tuesday (Iowa, New Hampshire e, nas próximas semanas, Carolina do Sul, Washington e Nevada) são ótimas para eliminar os aventureiros e mostrarem força relativa de alguns candidatos, mas são apenas isso.

2. O processo americano mostra a individualidade de cada estado em uma Federação de verdade. Enquanto a média das pesquisas nacionais neste momento apontam Trump 30% / Cruz 21% / Rubio 18% / Carson 8% / Bush 4% / Kasich 4%, o resultado das votações acabou refletindo estas peculiaridades locais com a vitória do Ted Cruz em Iowa e os bons desempenhos de Bush e Kasich em NH.

3. Iowa é, aliás, um caso bem ilustrativo. Neste estado dominado por uma forte maioria de evangélicos, em 2012, o candidato nacionalmente vitorioso Mitt Romney acabou derrotado por Rick Santorum, com grande desempenho do libertarian Ron Paul. Para o pleito de 2016, as pesquisas começaram mostrando Mike Huckabee como favorito. Depois foi a vez de Scott Walker, Ben Carson, Ted Cruz e, finalmente, Donald J. Trump.

4. Estou na contramão da imprensa que viu em Iowa uma derrota para Trump. Este foi, de longe, o estado onde o topetudo teve mais dificuldades em todo o processo. Sua “arrancada” aconteceu na semana final, apesar da (ou por conta da) ausência do Donald no debate que antecedeu as votações. Acabou apenas 3 pontos atrás do evangélico Ted Cruz – candidato por quem também nutro imensa simpatia. Cruz ainda sofreu acusações de ter usado táticas pouco éticas (como ter dado a entender que, o também evangélico, Ben Carson deixaria a disputa). Trump chamou isso de fraude, com todas as letras. Eu não iria tão longe, mas penso que o caso sepultou o sonho de alguns de ver uma chapa Donald-Ted.

Proposta de aliança entre aposentados e Jair Bolsonaro


Almir Papalardo

Os aposentados injustiçados e eternamente desprezados neste Brasil de incompetentes, perdidos e já no fundo do poço, esperam pela definição do deputado Jair Bolsonaro – PP/RJ, quanto à sua real intenção de disputar a presidência da República em 2018.

Os segurados do INSS estão sempre na esperança de aparecer afinal um super-político com idéias sensatas, justas e inovadoras, um herói que nos salve do sufoco e da covardia que nos fizeram os três últimos presidentes da república, que não pouparam traição e obstáculos para os indefesos aposentados, tratando-nos sempre sem um mínimo de trégua e compaixão, como “bode expiratório” e cidadãos sem nenhum direito à cidadania...

Não respeitaram nossos direitos adquiridos, nossa idade avançada, nem a nossa difícil e quase impossível possibilidade de recuperação. Simplesmente, com alta perversidade e falta de coerência, arrasaram covardemente com as nossas débeis aposentadorias, numa fase difícil da vida em que mais precisávamos dela preservada no seu poder aquisitivo...

Somos, devidamente contabilizados, mais de nove milhões e meio de aposentados do RGPS, com um desesperado grito de SOS preso no peito, aguardando somente a ora de colocá-lo para fora, que haverá de ecoar sonorizado e amedrontador por todo este imenso território nacional!

O deputado Jair Bolsonaro pelas suas atitudes firmes, éticas e morais, cresceu de modo louvável e surpreendente no conceito popular, quando, um respeitável percentual de eleitores, já o aceita de bom grado como legítimo presidente da República, exigindo mudanças rápidas e radicais na manipulada e suja política brasileira!

Não sabemos ainda o pensamento de Jair Bolsonaro quanto ao futuro dos aposentados. Mas, como um político sensível e honrado, defensor da preservação e proteção das famílias constituídas, não será difícil que olhe para os aposentados com visão mais aguçada, com maior boa vontade política, com mais respeito aos nossos direitos constitucionais, tornando-se assim, capaz de assinar com convicção, a nossa Carta de Alforria! Disso não duvidamos...

Os aposentados desde já lhe propoem uma aliança, prometendo-lhe dar todo o apoio necessário para que a sua candidatura se fortaleça, se popularize cada vez mais, tornando-se uma realidade nas eleições de 2018. Queremos provar que os aposentados não podem jamais serem menosprezados... Somos apenas aposentados e não defuntos, podendo ainda inlfluir de modo decisivo na apuração dos votos.

The Trump and Sanders Show: Why Two Outsiders Are Winning

Michael Duffy 

The odd couple are turning conventional political wisdom on its head

With the rumble of an avalanche, something new in politics shook loose from the snowy crags of New Hampshire, having little to do with the D’s or the R’s. Strong showings by Donald Trump and Bernie Sanders–each won by more than 50,000 votes–represented the utter inundation of the political parties. The outsiders who won owe nothing to nobody; party leaders huddled like demoralized Romans as the Visigoths sacked their city. New battle lines were drawn for primaries in South Carolina and beyond: not left vs. right, not red against blue, but insiders and outsiders. For now, the anti-Establishment is winning on both sides of the ballot.

Sanders, 74, and Trump, 69, entered the campaign last year as Don Quixote and P.T. Barnum, but they tapped a rebellious energy that has transformed them into revolutionaries. So different on the surface, they are echoes of one another too. Both are New Yorkers. Each one has an immigrant parent. (Trump’s mom was from Scotland, Sanders’ dad from Poland.) Each has been overlooked or underestimated in his public life; both are outsiders to presidential politics. Yet both have found large audiences in places where veteran pols would have told them not to bother looking. And both are, for now at least, on top.

Like frogs on the stove, the establishments in both parties failed to notice that things were reaching the boiling point, what with the long and unpopular wars, the global unrest and the brutal recession that seemed to separate the fortunes of the rich from the larger fate of the nation. Even when Trump and Sanders began drawing huge crowds, the professional political class wrote them off as minor temper tantrums on the part of voters who would soon take their seats quietly and resume coloring inside the lines.

That may still be the fervent hope of Hillary Clinton, John Kasich, Jeb Bush and other campaigners as they rally their forces for the next fray. But there is no putting these voters in time-out; they demand to be heard. The question is whether it’s too late for the old-school pols to start listening.

Zika Afflicts an Already Weak Brazil

Ian Bremmer

Health workers fumigate in an attempt to eradicate the mosquito which transmits the Zika virus in Recife, Pernambuco state, Brazil on Jan. 28, 2016. Photo: Mário Tama/Getty Images

Just when it seemed things couldn’t get worse for economically suffering Brazil, there is now serious talk that the Zika virus may cancel the Summer Olympic Games, scheduled for August. Dozens of cities across the country have already canceled Carnival celebrations, and the U.S. Olympic Committee has warned athletes and staff to consider skipping the Rio Games. Zika threatens public health, tourism revenue and the country’s prestige.

A slowing economy is already inflicting pain on Brazil’s people. Inflation surged to 10.67% in 2015, its highest point in 13 years. Unemployment is on the rise. Per capita income has fallen by more than one-third since 2011. Brazil isn’t in a recession–it’s in a free fall. GDP growth fell from 7.5% in 2010 to –3.8% in 2015. In January, commuters in São Paulo hit the streets to denounce higher bus fares, a worrisome repeat of spontaneous protests that swelled to more than 1 million people across the country in 2013. Even without Zika, protests might have turned the Olympics into the wrong kind of spectacle.

Hard economic times are exacerbated by a corruption scandal that has provoked impeachment proceedings against President Dilma Rousseff and threatens leading politicians in government and the opposition. The so-called Car Wash scandal began at Petrobras, the country’s state-owned oil giant, in March 2014, when the company’s chief of refining, Paulo Roberto Costa, was accused of money laundering. Costa then alleged that Petrobras awarded contracts to companies that promised to divert a percentage of their value into the accounts of ruling-party members and their allies. Early estimates place total bribes at nearly $3 billion. Rousseff served as Brazil’s Energy Minister and as chairwoman of Petrobras during the years of alleged corruption. Her opponents say if she knew about the scheme, she’s dishonest–and if she didn’t know, she’s incompetent.

Antes que melhore, é preciso piorar... (No pain, no gain)

Valdemar Habitzreuter
Profetizar que a crise política e econômica que o país atravessa no momento vai melhorar, sem antes piorar, é um contrassenso, uma falácia ou uma estratégia de transmitir esperança ao povo. Mas é assim que as profecias de falsos profetas funcionam. Nunca erram. Primeiro profetizam que vai piorar, e nisso acertam se piorar; mas acrescentam que vai melhorar, e também acertam se melhorar (não são capazes de dizer quando).

Um médico incompetente, que examina um doente e não sabe o que ele realmente tem, dirá o seguinte ao paciente: vê-se que o senhor não está nada bem, e acrescenta profeticamente: talvez piore antes que melhore - e lhe receita um remédio ao seu bel-prazer. Passam os dias e o paciente volta ao consultório do médico queixando-se das dores que aumentaram. O médico lhe receita outro remédio mais potente.

Mesmo assim, nada de melhorar, só piorando. O paciente desesperado procura outro médico. Este por sua vez descobre a doença e questiona o paciente pela demora em procurar ajuda médica. O paciente responde: pensei que o senhor diria que ‘ficará pior antes que melhore’, como o médico que consultei anteriormente. O médico retruca: “sem dúvida, tua apendicite piorou a tal ponto que poderia ter te matado... Com a cirurgia vai melhorar.”

A sutileza da falácia ‘ficará-pior-antes-que-melhore’ serve apenas para encobrir a incompetência e ignorância de pessoas charlatãs.


Kennedy Alencar e o plano B do PT: convencer os outros de que “Dilma errou” na economia, ao invés de destrui-la intencionalmente

Luciano Henrique

Achando que todos são idiotas, o jornalista petista Kennedy Alencar [foto] tira a carta do plano B do bolso. No fato de ser impossível defender a economia do partido, resta a alternativa típica de qualquer fraudador: ao menos convencer os outros de que se “cometeu um erro” e não uma fraude intencional.

Ele escreve:

O governo Dilma está prestes a cometer mais um erro na área econômica: tentar emplacar uma meta flexível de superávit primário depois de anos seguidos de descumprimento dos objetivos fiscais para manter a dívida pública sob controle. É baixa a chance de sucesso de uma proposta dessa natureza.

A ideia de estabelecer uma banda (um intervalo de flutuação semelhante ao da meta de inflação) faria sentido num outro contexto, no qual o Brasil tivesse cumprido com rigor metas de superávit primário ou numa situação de conforto fiscal, o que não é o caso agora.

Essa ideia poderia ter dado certo na largada da gestão de Joaquim Levy no ano passado, quando o então ministro tinha credibilidade perante o mercado.

O ministro Nelson Barbosa é muito melhor do que o ex-ministro Guido Mantega e que o ex-secretário do Tesouro Arno Augustin. É muito mais responsável fiscalmente e mais preparado tecnicamente.

Mas Barbosa não tem a credibilidade perante o mercado que Levy tinha. Agora, que o ano está começando de fato, o que é um absurdo diante da grave crise econômica do país, a presidente Dilma Rousseff ainda vai pagar a conta completa da substituição de Joaquim Levy por Nelson Barbosa.

Desde a queda de Levy no final de 2015, o governo teve tempo para preparar um plano fiscal de longo prazo que fizesse sentido. Propor limite para o crescimento dos gastos públicos é correto. Mas falar em meta flexível de superávit primário só vai transmitir a mensagem errada aos agentes econômicos. É fato que a arrecadação de impostos do governo está caindo. Isso é efeito da recessão criada pelas decisões erradas da presidente Dilma, apesar de fatores externos, de fato, terem agravado esses equívocos do governo.

Como evitar o golpe que Dilma quer dar junto com Rosa Weber no TSE?

Luciano Henrique

No café da manhã, eles conversam sobre como dar um golpe. No almoço, o tema principal também é como aplicar mais golpes. Na janta, o tema principal é… enfiar golpes nos outros. Enquanto sonham, o tema onírico recorrente é aplicação de golpes. Esta é a vida de um petista: vivendo de dar golpes um atrás do outro e acusando os adversários de “golpistas”, na mais explícita tradição do “acuse-os do que fazemos”.

O golpe planejado para o momento tem destino certo: a ação de cassação de mandato que segue no TSE. O Coturno Noturno dá mais detalhes da treta sendo armada:

O Palácio do Planalto e o PT apostam em mudanças na composição do plenário do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para arrastar a análise dos processos de cassação da presidente Dilma Rousseff e de seu vice, Michel Temer, e beneficiá-los no julgamento.

A primeira dança das cadeiras esperada é a saída do atual presidente do TSE e ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Dias Toffoli. A outra é uma possível mudança na relatoria do principal pedido de perda de mandato, o que prolongaria a conclusão do caso.

Toffoli deixará o comando da Justiça Eleitoral no dia 13 de maio, e o TSE no fim do mês, quando será substituído pela ministra do STF Rosa Weber, considerada mais técnica e menos afeita a “paixões partidárias”, nas palavras de auxiliares da presidente.

No TSE, espera-se que os petistas tentem empurrar a votação de processos ao menos até essa troca. A estratégia seria pedir depoimentos e diligências, atrasando com isso a conclusão das ações.

Dilma e Temer são alvos de quatro processos que podem levá-los à perda de mandato. A oposição os acusa de abuso de poder econômico e político e aponta suspeitas de que a campanha da reeleição tenha usado recursos desviados da Petrobras.

Nos bastidores, membros do governo reclamam de que Toffoli teria se afastado do Planalto e de que ele faz dobradinha com o colega Gilmar Mendes, que é um dos principais críticos das gestões petistas e assumirá a presidência da Justiça Eleitoral neste ano.