Aparecido Raimundo de Souza
TOMAMOS
CONHECIMENTO,
ainda há pouco, através dos telejornais da manhã, que o câncer Luiz Inácio Lula
da Silva, segundo pesquisas divulgadas pelo IBOPE (Instituto de Babacas Operado
Pelos Espertalhões), está bem cotado no cenário eleitoral para 2018, tendo à
sua frente, outro mal incurável conhecido como Jair Bolsonaro.
Em face disso, Jair Bolsonaro é considerado não só o novo
rei da Frígia (na Ásia menor) como melhor posto, o moderno salvador da pátria,
montado em seu vistoso Rocinante, se tornando, para um punhado de medíocres e
inábeis, como o futuro Dom Quixote, que lutará, não contra moinhos de ventos,
todavia, contra um sistema falido, ultrapassado, há anos, um sistema que
segundo o professor Pardal, não tem mais teto para recuperação.
Diante desse quadro lúgubre que assistimos nos noticiários,
concluímos que, se as eleições fossem hoje, seria necessário que a
sociedadezinha cafona (superlotada de paus mandados, e vaquinhas de presépio)
mais uma vez retornasse às urnas, em segundo turno, para (ou com uma das putas
–, perdão, com uma disputa) desempatar o cachaceiro e suas maxambetas
infindáveis do frutuoso Jair, esse deputado federal do PSC-RJ (Partido dos
Salafrários Credenciados do Rio de Janeiro) que, num repente, frenteou Lula e
virou, por conta de suas patacoadas, herói nacional.
Esse mústigo, repetindo, se as eleições fossem hoje,
correria feito um ladrão em fuga, para sentar o rabo sujo em primeiro lugar no
trono vagado de Michael Jackson Temer.
Contrapartidiando, quem seria a outra figura carnavalesca que estaria de
olho nos suntuosos palácios da malcheirosa cidade projetada pelo arquiteto
carioca Oscar Niemeyer?
Falamos, evidentemente, da espalhafatosa e bombástica Marina
Silva (ou Mau-urina Silva, da Rede Sustentabilidade). Essa Rede, por sinal, é a
única que, além de peixes grandes, se ampara e se escora, igualmente, nos
bolsos de um infindável número de Manés e Marias das Bocas Sem Dentes. Dito de
forma mais branda e aprazível: os Zés-Povinhos e as Candinhas Assanhadas que,
apesar de tomarem cacetadas todos os dias, ainda acreditam piamente em Papai
Noel.
Enquanto a Finlândia lança pão com grilos moídos, e
descobrimos que nossos futuros consanguíneos, para sobreviverem, precisarão
recorrer às aulas diárias de tricôs e crochês, Lula (lembrando, condenado a
nove anos e meio de prisão pelo doutor Sergio Moro, no processo em que é
acusado de receber um apartamento tríplex em Guarujá, litoral de São Paulo, com
as propinas da OAS “Onde Arrancar Subsídios”, em troca-troca de contratos na
Petrobosta), entra na dança das cadeiras rebolativas, e, de contrapeso, ataca
ferrenhamente, com lavagens cerebrais, as cucas vazias dos fodidos, em horários
nobres, horários esses (conhecidos como Propaganda Política Partidária Gratuita
ou Propaganda Política dos Picas Grossas), para voltar aos frontispícios do
país e mamar as responsabilidades dos brasileiros, por mais quatro ou oito
anos.
Claro que, além de Lula, temos outros nomes “onestos” nessa
tourada desenfreada para dirigir esta nação de trouxas e imbecis. Referenciamos
evidentemente, a Geraldo Alckmin do PSDB ou (Partido dos Safados e Destruidores
do Brasil), com 5% das intenções, seguido de João Dória, atual prefeito de São
Paulo, com 4%, colado no saco do ex-sinistro Ciro Gomes, com seus 3%.
No caso de Lula ser impedido, em face dos processos
instaurados contra si (tudo dependerá da grana que ele fará correr pelas
coxias), Fernando Haddad sairia dos quintos do inferno com 1% das famosas e
estrepitosas intenções de urnas.
Como os caros leitores podem perceber, não existe nenhuma
criatura de “fuça diferente”. Tirando, claro, o apresentador Luciano Huck. Dos
males, o pior. Se ele for realmente candidato, votaremos em sua pessoa. Com
certeza, o marido da Angélica fará alguma coisa diferente e delirante para
todos nós. Transformará, sem mais delongas, o Brasil num IMENSO CALDEIRÃO.
Do outro lado do Paraíso, no pega-pega incansável desses
malandros de colarinho branco, enquanto aguardamos com ansiedade desmesurada o
retorno triunfal do submarino argentino “ARA San Juan”, desaparecido desde o
dia 15 de novembro, com quarenta e quatro tripulantes a bordo, nas águas
profundas do Atlântico Sul, bem ainda as eleições do ano que NÃO VEM a
inusitada e inimitável velhacaria ultrapassada do STF (Superior Tribundal das
Falcatruas), encabeçada pela ministrinha Cármem Lúcia, formou maioria absoluta
e decidiu (decidiu?!)...
Kikikikikiki! O que ela decidiu? Ela e seus nobres pares, caros leitores,
promulgaram, de mentirinha, que o foro privilegiado ficará restringido e
limitado para os pilantras e larápios dos nossos bolsos, melhor explicado, as impunidades
acabaram para os fora da lei. A partir de agora, quem roubar, vai para o
xilindró, como o Lula, a Dilma, o Temer, e outros parlamentares renomados que
vivem como vampiros grudados em nossas jugulares. Quem mijar fora do penico,
perderá o mandato, virará preso. Kikikikikiki... preso???!!!...
Kikikikikiki...
A partir de... de... do dia de São Nunca, portanto, segundo
o colegicagado maior, todos são “desiguais perante a lei. Lei ressalvando, só
para pobres, como Lula, coitado, que provou não ter nada, nem tríplex, nem
sítio, nem apartamento em São Bernardo do Campo. Por conta disso, se alguém quiser colocar
tudo em pratos limpos, quando essa desgraça morrer, ficará sabendo que, para
ser sepultado, dona Marisa precisará ser desalojada de sua cova, uma vez que o
carneiro do cemitério onde ela descansa, não é bem de família nem pertence ao
ex-presidente. Menos ainda ao Instituto Lula.
Voltando ao STF, o que lá foi decido, decidido está. Ninguém
mais (em referência aos ricos) gozará na cara dos Joãos-Imundos com essa
historinha de FORO PRIVILEGIADO. Foro privilegiado daqui para frente, somente
aos pulhas que morrerem por morte natural. O problema, entretanto, meus caros é
que o borburoso ministro Dias Toffoli pediu vista. Com esse pedido de vista...
teremos ainda muitos espetáculos circenses nesse enorme picadeiro de malandros
e bilontras. Mas a dona senhora Cármem... não decidiu???!!! Calma, gente. Isso
aqui é B-R-A-S-I-L. Ela e seus apaniguados... kikikikikiki...
Ainda assim, enquanto engolimos e digerimos a “farra dos
guardanapos”, direto de Paris, é bom que esclareçamos um detalhezinho
importante. Para os ladrões e saqueadores que, devidamente comprovarem o
falecimento atestado por dez médicos, terão foro privilegiado no céu, com a
variante de que não houve, em nenhum momento, laudos comprados com granas
advindas de bonificações ou remunerações via “baixos-dos-tapetes”. É o Brasil
de Cabrito. Desculpem amadas... distintos cavalheiros. É o Brasil de Cabral
mudando a sua face, o seu rosto, a efígie da personalidade manchada. Enfim com
essa decisão espetaculosa, os brasileiros e as brasileiras deixarão de ter suas
cútis avermelhadas de tanto tomarem safanões e bordoadas.
Professamos, sem silenciarmos as verdades, que a nação está
com os colhões cheios de tantas insígnias falsas. Tudo por aqui é falso. Se
duvidar até nosso chapuscado presidente não passa de uma fraude elevada ao
quadrado. Os seus habitantes, ou nós, que compomos a ralé miúda, os coitadinhos
assalariados, não suportamos mais os embustes desses flibusteiros sem
entranhas, travestidos de congressistas fajutos com pintas de estadistas de
merda, que se enriquecem como por encanto, ao sabor de uma varinha mágica.
Enquanto esses assaltantes e canalhas de nossos minguados, à
custa de nossos suores, ganham mundos e fundos, nadam em ouro e sonegam a
bel-prazer, a nossa boa terrinha e seus filhotes se empobrecem se privam, e
chegam a uma mendicidade de onde não há caminho de volta.
Em breve, e em face desse laço apertado em torno de nossos
pescoços, se ninguém tiver coragem de desatar esse sufocante amarradio... que
os poderosos de Brasília nos impingem, seremos, dentro de pouco tempo,
transformados em capachos. Seremos mais: um amontoado de moradores de ruas e
praças, mendigando nas portas de nossos deputados, senadores, ministros,
governadores e, quem sabe, até de futuros presidentes. Os senhores não
acreditam? Para lá, a passos largos, caminhamos.
Título e Texto: Aparecido
Raimundo de Souza, jornalista. De Ribeirão Preto interior de São Paulo.
24-11-2017
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