Ao que tudo leva a crer, o
Brasil terá enfim a sua chance profetizada em 1941 pelo judeu alemão Stefan
Zweig em seu excelente livro " Brasil país do futuro ".
Nosso país já teve por
diversas vezes oportunidades de alcançar o podium universal do desenvolvimento,
porém acaba sempre se perdendo em algum entroncamento, ficando sem saber qual a
direção a tomar e invariavelmente optando pela errada, mesmo com alertas
literários como de Zweig.
É surreal pensar que um vírus,
o atual chinês e, depois de várias pandemias
ao longo dos séculos XX e XXI sempre
originadas nas terras do Império dos sentidos, venha proporcionar que
finalmente uma outra profecia, a do Hino Nacional brasileiro, composto e
curiosamente tocado pela primeira vez num abril de 1831 transforme em
realidade, finalmente o desabrochar do
Florão da América em todo o seu
esplendor.
Não é difícil imaginar que a
China ao ultrapassar a linha da irresponsabilidade mais uma vez causando
milhões de mortes e prejuízos incalculáveis, vá sair desse imbróglio sem uma
retaliação fortíssima por grande número de Nações afetadas.
A ânsia política chinesa de
alcançar a hegemonia do planeta à custa do seu povo sofrido, escravizado física
e intelectualmente custará certamente um retorno ao passado de dezenas de anos,
com a possível queda do regime atual.
Como a virose truculenta e
assassina provou, armadas, mísseis, e exércitos à la Hitler e Stalin não irão
mais fazer parte da nova ordem mundial e sim como alimentar as bilhões de bocas
gentias.
O que já se percebe é que começa a se delinear uma fuga de
empresas antes atraídas por mão de obra
barata e total ausência de direitos
humanos e trabalhistas , da China para países emergentes com farta mão de obra como o Brasil por exemplo, como
retaliação e falta de confiança a futuro pelos repetitivos problemas causados
ao planeta. Parece que a paciência acabou e Donald Trump sinaliza exatamente
isso.
Nosso país, bem estruturado
socialmente, mão de obra também barata mas não escrava é hoje o
segundo maior exportador de alimentos no mundo, primeiro exportador mundial de minério,
terceiro produtor mundial de petróleo,
reúne todas as condições de amplitude
territorial , tecnologia e logísticas para preencher a lacuna que se abrirá com
a possível auto declarada falência
chinesa, que certamente ocorrerá pela fome.
Para Isso, o Brasil apenas
precisa de menos universidades produtoras de canudos e mais escolas técnicas
com prioridade à pesquisa e tecnologia de ponta.
Não são apenas ilusões.
Foi escrito em 1831 e ratificado
em 1941.
Título e texto: José Manuel,
20-4-2020
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