Sendo os três poderes
autônomos, mas parte indivisível da União, chegamos à conclusão que: A União,
em fatídico momento, faltou com a Varig.
Depois de muito convencimento,
a União se convenceu que a União havia faltado em seu papel de União para com a
Varig, e aceitou levar adiante um processo em que a União culpava a União pela
sua (auto?) irresponsabilidade.
Depois de muitas idas e
vindas, a União julgou contra a União, dizendo que a mora da União na resolução
da questão Aerus estava prejudicando diretamente os impetrantes do processo.
Tutela cedida! Até o momento
que a União decidiu que a União estava errada em ceder o dinheiro que
previamente a União havia antecipado aos pleiteados pelo processo, por
considerar que a União se precipitou em achar que a União estava errada.
Ou seja, a União achou errado
que a União estivesse certa em achar que União em algum momento errou com os
participantes do Aerus envolvidos nesse caso – além de considerar que a União
já havia quitado aquilo que a União devia aos participantes por erro da própria
União (conforme, vale lembrar, comprovado anteriormente pela União; mas agora,
ignorado pela União).
Tutela sustada. Uma vez feito
isso, a União prensou a União contra parede – como raios a União poderia achar
que estava correta em acreditar que União estivesse errada nesse momento, do
pagamento das tutelas? Quando a União já tinha admitido, antes, que estava
correta em acreditar que a União havia errado para com o Aerus anteriormente?
União volta novamente a
impetrar que não, a União estava novamente errada em achar que a União já tinha
cumprido seu dever de pagar pelos erros que a União cometeu quando achou que a
União estava correta, mesmo tendo sido refutada posteriormente pela própria
União sobre esse respeito.
10 de outubro de 2019. A
União, após reconhecer que a União errou em suspender a tutela – que havia sido
dada depois que a União reconheceu que a União errou em demorar tanto com um
processo em que já estava claro, para a própria União, que a União estava
correta no atual presente em achar que a União errou no passado – e impetrar que a União voltasse a pagar
aquilo que a União havia dito que a União não deveria mais pagar...
Faz um vídeo dizendo que a
União, agora, estava errada em achar que a União deveria continuar pagando
aquilo que a União achou procedente que a União continuasse a pagar, certa de
que estava - essa sim! - errada a União quando achou-se no direito de gerar o
imbróglio no qual meteu Varig, TransBrasil et caterva.
E ainda pede consulta popular
para respaldar seu ponto de vista.
Kafka e Borges, mesmo juntos,
jamais chegariam aos pés do Brasil em qualquer quesito.
Título e Texto: Adriano
Nunes da Costa, 11-10-2019
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