Andreia Verdélio
O Brasil e o Catar assinaram
hoje (28) acordo para a isenção de visto de entrada nos países de turistas, pessoas
em trânsito ou em viagens de negócios. A medida é recíproca. Esse é um dos seis
acordos firmados durante a vista do presidente Jair Bolsonaro ao país. Ele foi
recepcionado em Doha pelo emir do Catar, Xeique Tamin Bin Hamad Al Thani, no
Palácio Real, onde firmaram acordos de cooperação em áreas como defesa, saúde e
serviços aéreos.
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Foto: Valdenio Vieira/PR |
Os dois países também
pretendem concluir um acordo para exploração de serviços aéreos entre seus
territórios. Além disso, com base na experiência brasileira em sediar a Copa do
Mundo de 2014, o Brasil vai cooperar com o Catar para a realização de grandes
eventos esportivos. O país do Oriente Médio vai sediar a competição em 2022.
Ainda foi assinado acordo de
cooperação entre as academias diplomáticas dos dois países, inclusive para o
intercâmbio de estudantes diplomatas. No Brasil, a instituição responsável pela
formação de diplomatas é o Instituto Rio Branco. No campo da saúde, Brasil e
Catar intensificarão a colaboração em áreas de interesse mútuo.
Já na área de defesa, os dois
países assinaram acordo para pesquisa e desenvolvimento, apoio logístico,
medicina militar e fornecimento de produtos e serviços de defesa, além de
intensificar a troca de conhecimentos e experiências sobre organização e
operações das Forças Armadas, incluindo operações de manutenção da paz. O
Brasil já participou de mais de 50 operações de paz e missões de paz das Nações
Unidas.
O Catar é penúltimo país a ser
visitado pelo presidente Bolsonaro, que já esteve no Japão, China e Emirados
Árabes Unidos para divulgar as reformas que o governo está empreendendo no
campo econômico e as oportunidades de negócios no Brasil. Além de encontro com
autoridades, o presidente participou de um seminário empresarial.
Ainda nesta segunda-feira, a
comitiva presidencial segue para Riad, na Arábia Saudita, onde será
recepcionado pelo príncipe herdeiro do país, Mohammed bin Salman. No Oriente
Médio, o objetivo de Bolsonaro e seus ministros é atrair investidores, em
especial para os projetos de concessões e privatizações do Programa de
Parcerias de Investimentos. Os países dessa região são donos de grandes fundos
soberanos em busca de oportunidades em países emergentes.
Título e Texto: Andreia
Verdélio; Edição: Valéria Aguiar – Agência Brasil, 28-10-2019, 15h29
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