A bandeira portuguesa,
permitam-me a sinceridade, ela tem pouco ou nada de internacionalista.
A bandeira portuguesa, na
verdade, ela é do final do século XIX, mas reparem uma coisa: ela, na verdade,
ela exclui determinados grupos, ela tem uma vertente religiosa bastante
vincada, ela ao mesmo tempo exalta uma forma de encarar o mundo que é uma forma
racista e imperialista.
E na verdade é uma questão
de olhar os símbolos da bandeira. Falamos das quinas que representam as chagas
de uma determinada identidade…»
“Ah, mas onde foi isso?”,
perguntou o jovem ‘revolucionário’ do assento 42 A.
“Decorre esta segunda-feira
(21 de outubro de 2019) à tarde uma campanha de apoio contra o racismo a que
Joacine Katar Moreira, recém deputada eleita do partido Livre nestas
legislativas, foi alvo.
O grupo Colectivo Resistimos,
que organizou esta manifestação, explica que esta contestação pretende terminar
com todas as perseguições e ataques que têm sido feitos à deputada.
No evento, organizado no
Facebook, pode ler-se: ‘A perseguição feita à Joacine e a eleição do Ventura é
um ataque a todas nós, LGBTs, mulheres, negras, imigrantes, ciganas e precárias
e devemos desde já organizar mobilizações para nos defender dos retrocessos que
podem estar ao virar da esquina’.
Além disso, o Coletivo
Resistimos afirma que as organizações de esquerda devem colocar-se à frente
desta campanha para prestar solidariedade e mostrar que a extrema-direita não
traz nada de positivo para ‘as nossas vidas’. O grupo apela ainda a que todos
os partidos e organizações se mobilizem para prestar solidariedade a todas as
mulheres negras eleitas.
O protesto está marcado para
esta segunda-feira em frente à Assembleia da República.”
Correio da Manhã, 21-10-2019
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