O MBL e o Vem Pra Rua, grupos hostis ao Governo Bolsonaro e hostis aos conservadores e à direita em geral, articularam-se com o grupo de esquerda não-petista Muda Senado para organizar uma mobilização para o próximo dia 03/11. A pauta apresentada era e continua sendo correta: em defesa da manutenção da prisão após condenação em segunda instância, cuja jurisprudência está sob julgamento pelo STF, julgamento este que possivelmente será retomado no próximo dia 06/11.
A proposta de manifestação
imediatamente ganhou adesão de parte da grande imprensa, especialmente do blog
O Antagonista, veículo que é porta-voz não oficial tanto do MBL quanto do Vem
Pra Rua.
Publicações de esquerda como a
revista Carta Capital trouxeram no final de semana em suas capas alusões às
ações criminosas de delinquência e vandalismo praticados pelos comunistas do
Foro de São Paulo/Grupo de Puebla no Chile, na expectativa de que distúrbios e
uma convulsão social semelhantes venham a ocorrer no Brasil para derrubar o
Governo Bolsonaro.
O fim do Governo Bolsonaro
interessa e aos comunistas do Foro de São Paulo/Grupo de Puebla e a grupos como
Vem Pra Rua e MBL. Esses grupos não deixam hoje mais dúvida quanto a seu papel
no cenário político: tornaram-se linhas auxiliares da esquerda para combater um
governante de direita e conservador, democraticamente eleito, apoiado pela
maioria dos brasileiros e que está promovendo mudanças profundas no País,
afetando interesses do establishment político e de toda as forças de esquerda,
desde os comunistas do Foro de São Paulo/Grupo de Puebla, até os
social-democratas órfãos de tucanos, como MBL e Vem Pra Rua.
Ficou patente, portanto, que a
mobilização marcada para 03/11 tinha um claro objetivo de ser, no Brasil, o
ponto de partida de mobilizações violentas que o Foro de São Paulo/Grupo de
Puebla vem realizando na América Latina com a intenção explícita de
desestabilizar governos locais para, em meio ao caos criado, permitir a volta
dos comunistas ao poder nesses países.
Dentro deste objetivo do Foro
de São Paulo/Grupo de Puebla, obviamente o Brasil constitui-se na joia da coroa
do butim promovido pelos comunistas em sua estratégia. Uma estratégia que aqui
em nosso País conta com a ajuda valiosa da social-democracia representada por
grupos como MBL e Vem Pra Rua.
Diante desse cenário, grupos
de viés conservador e de direita como Movimento Avança Brasil e Nas
Ruas, que inicialmente estavam considerando endossar a manifestação de
03/11 em vista de sua pauta correta, reavaliaram o cenário e tomaram a decisão
correta de cancelar a adesão. O Movimento Conservador/Direita São Paulo também
deixou claro sua decisão de não apoiar esta manifestação nem uma segunda, que
estava originalmente marcada para 10/11.
A realização do exame do ENEM
nessas duas datas, e o pedido sincero feito pelo ministro Abraham Weintraub
para que os organizadores reavaliassem a data em função do exame nacional
estudantil, contribuíram para a tomada de decisão de alguns grupos de não
aderirem às manifestações marcadas para estas duas datas.
O Crítica Nacional manifestou-se
na noite de sábado (26/10) em uma mensagem no twitter deixando claro nosso não apoio a
estas manifestações, e recomendando aos nossos leitores e seguidores a fazerem
o mesmo.
Pois além do risco de
prejudicar a vida de milhões de estudantes de irão fazer o exame do ENEM, a
nossa decisão baseou-se nas considerações feitas acima: essas mobilizações,
nesse momento, atendem a interesses unicamente dos comunistas do Foro de São
Paulo/Grupo de Puebla.
Nossa decisão baseou-se também
em informações que obtivemos no sábado de que grupos de esquerda em
universidades públicas já estavam preparando ações para infiltrarem-se nessa
manifestações e causar distúrbios, com a intenção clara de repetir aqui o que
vem ocorrendo no Chile.
A intenção da reproduzir aqui
o que vem ocorrendo há dias no resto da América Latina já for verbalizada por
líderes do Foro de São Paulo/Grupo de Puebla, como o narcotraficante
venezuelano Diosdado Cabello, o ditador Nicolás Maduro e o senador petista
Humberto Costa.
Diante da reação dos grupos
conservadores, e também diante da forte reação contrária nas redes sociais, a
manifestação do dia 03/11 foi cancelada pelo próprio Vem Pra Rua. Alguns grupos
conservadores anunciaram a data indicativa do próximo 17/11 para a próxima
manifestação. O Vem Pra Rua anunciou a data do dia 09/11.
O Crítica Nacional antecipa
já ao seu público nossa não adesão à manifestação marcada pelo Vem Pra
Rua para o dia 09/11 pelas razões que já expusemos aqui: o Vem Pra Rua
tem usado do expediente de abraçar pautas corretas para fazer manifestações
hostis ao Governo Bolsonaro, e o Crítica Nacional não apoia e
não participa de atos hostis ao governo, independentemente da pauta.
Quanto à data indicativa de
17/11 marcada por alguns grupos conservadores, acompanharemos de perto a evolução
do ambiente político ao longo desses dias, e manteremos os leitores informados.
Entendemos que é necessário
pressionar o STF contra a revogação da prisão após condenação em segunda
instância. Entendemos também ser necessário traçar uma estratégia mais ampla do
campo conservador visando uma reforma completa da cúpula do judiciário,
precedida do impeachment de membros da suprema corte.
Da mesma forma, entendemos que
a viabilidade de qualquer manifestação deve ser analisada sob o pano de fundo
do cenário político, para não permitir que pautas justas e legítimas venham a
ser instrumentalizadas em benefício das esquerdas. #CriticaNacional
#TrueNews #RealNews
Título e Texto: Paulo Enéas,
Crítica Nacional, 27-10-2019
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