domingo, 18 de março de 2012

Comunistas contra a redução dos feriados


Leio no Expresso:
Fim dos feriados custa 98 mil empregos
A redução dos feriados e o fim da majoração dos dias de férias – previstos no pacote laboral em discussão na AR -  podem levar as empresas a prescindir de “98 mil trabalhadores”, conclui um estudo da CGTP.
Num documento a apresentar aos deputados na próxima semana, a central sindical desafia os os deputados a fazerem “uma série averiguação” sobre a anulação dos feriados, uma vez que o Governo partiu “da falsa referência de que Portugal gozaria mais feriados que os demais países da UE”.
No final do documento, a central sindical “rejeita integral e liminarmente” (grande novidade!) a proposta de lei sobre questões laborais, que considera estar ferida de inconstitucionalidade. O combate a este pacote laboral é, aliás, o motivo principal da greve geral marcada pela CGTP para quinta-feira.

Acabo de chegar da caminhada com o meu amigo. Hoje é domingo, eu sei. Mas, vamos imaginar que fosse um feriado:
Vi salões de beleza fechados, cafés, lojas de compra de ouro fechadas, a banca de jornais e revistas, a florista, a ourivesaria fechadas, menos trens, menos ônibus circulando…
Se fosse dia útil, salões de beleza, cafés, as lojas de compra de ouro estariam abertas, a banca de jornais, a florista, a ourivesaria estariam abertas, mais trens, mais ônibus circulando…
Mas a lógica do departamento sindical do Partido Comunista é diferente e sempre será, sempre e quando perceberem que vai sair nos jornais aproveitam para encher o saco do governo – de direita.

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