quinta-feira, 8 de março de 2012

Passos Coelho deve apanhar e ficar calado...


Ontem, quarta-feira, houve debate quinzenal no Parlamento. No início da minha adaptação a Portugal, adorava assistir a esses debates. Hoje, não mais. Me deprimem ou irritam, ou as duas coisas ao mesmo tempo. (NB: Apesar de tudo, louvo essa prática política: o Primeiro-ministro e demais ministros – o anterior PM levava todos os ministros, o atual leva dois ou três, os mais afeitos à pauta do debate -, vão à Assembleia da República para... ouvir poucas e boas). 

Pois bem, assisti excertos no telejornal da RTP, aí começou… cheguei a pensar em escrever (o que todos já sabem!), gostei de ver o PM responder às acusações da esquerda e às demagogias perfurantes do líder do PS, e a exasperação passou. Tanto que nos telejornais seguintes, a cada vez que lá vinha o debate eu mudava de canal.
Aí, hoje, leio no “Jornal de Negócios”,  escrito por Helena Garrido:

A inesperada imprudência de Passos Coelho
Pedro Passos Coelho arrisca agravar as dificuldades do País ao actuar como se já não precisasse de ninguém. É um erro encurralar António José Seguro obrigando o PS a romper o apoio ao memorando de entendimento da troika. Portugal seria então, sem dúvida para os analistas internacionais, a nova Grécia.

Basta conhecer a pergunta mais insistente dos economistas e analistas dos bancos e fundos internacionais para saber que o fim do apoio do PS ao acordo para obter o empréstimo internacional seria o fim do sonho, de ganhar confiança nos mercados e de ser o "menino bonito" da troika, como já nos chamou o "Der Spiegel". (Continue lendo, aqui, prezado leitor)

Peraí, deixa ver se eu entendi, encurralar?? O primeiro-ministro deveria ouvir calado, não só as demagogias como os ataques e não responder?? Que p… é essa? O que vai na cabeça desta senhora: algo de absolutamente cristão, quer dizer, apanhar e dar a outra face, ou a bunda, é isso?

Não, eu ainda não captei, muito provavelmente por falta de competência, a razão da "unanimidade" de parte dos "fazedores de opinião" na patente intenção de desgastar e arranhar o atual Governo que, repito, ganhou as eleições há nove meses, nas condições em que todos sabemos.

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