Ontem, quarta-feira, houve debate quinzenal no
Parlamento. No início da minha adaptação a Portugal, adorava assistir a esses
debates. Hoje, não mais. Me deprimem ou irritam, ou as duas coisas ao mesmo
tempo. (NB: Apesar de tudo, louvo essa prática política: o Primeiro-ministro e
demais ministros – o anterior PM levava todos os ministros, o atual leva dois
ou três, os mais afeitos à pauta do debate -, vão à Assembleia da República para... ouvir poucas e boas).
Pois bem, assisti excertos no telejornal da RTP, aí começou… cheguei a pensar em escrever (o que todos já sabem!), gostei de ver o PM responder às acusações da esquerda e às demagogias perfurantes do líder do PS, e a exasperação passou. Tanto que nos telejornais seguintes, a cada vez que lá vinha o debate eu mudava de canal.
Pois bem, assisti excertos no telejornal da RTP, aí começou… cheguei a pensar em escrever (o que todos já sabem!), gostei de ver o PM responder às acusações da esquerda e às demagogias perfurantes do líder do PS, e a exasperação passou. Tanto que nos telejornais seguintes, a cada vez que lá vinha o debate eu mudava de canal.
Aí, hoje, leio no “Jornal de Negócios”, escrito por Helena Garrido:
A inesperada imprudência de Passos Coelho
Pedro Passos Coelho arrisca agravar as
dificuldades do País ao actuar como se já não precisasse de ninguém. É um erro
encurralar António José Seguro obrigando o PS a romper o apoio ao memorando de
entendimento da troika. Portugal seria então, sem dúvida para os analistas
internacionais, a nova Grécia.
Basta conhecer a pergunta mais insistente dos
economistas e analistas dos bancos e fundos internacionais para saber que o fim
do apoio do PS ao acordo para obter o empréstimo internacional seria o fim do
sonho, de ganhar confiança nos mercados e de ser o "menino bonito" da
troika, como já nos chamou o "Der Spiegel". (Continue lendo, aqui,
prezado leitor)
Peraí, deixa ver se eu entendi, encurralar?? O
primeiro-ministro deveria ouvir calado, não só as demagogias como os ataques e
não responder?? Que p… é essa? O que vai na cabeça desta senhora: algo de
absolutamente cristão, quer dizer, apanhar e dar a outra face, ou a bunda, é
isso?
Não, eu ainda não captei, muito provavelmente por falta de competência, a razão da "unanimidade" de parte dos "fazedores de opinião" na patente intenção de desgastar e arranhar o atual Governo que, repito, ganhou as eleições há nove meses, nas condições em que todos sabemos.
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