quinta-feira, 8 de março de 2012

A “simpatia” que o Brasil não merece


Alberto de Freitas
Desde a presidência de Lula que os decisores políticos brasileiros, são tratados com “indulgência”. Em Portugal, por exemplo, da esquerda à direita, as críticas à governação brasileira devem ter o estatuto de politicamente incorreto. Muitas das declarações de Lula, frases de Lula, pensamentos de Lula, sempre atingiram um estatuto de profundidade que, caso proviesse de outro político, desceriam ao nível do pensamento de “taxista”.
Penso que o Brasil tem tamanho, maturidade e capacidade para levar “pancada”. E toda a condescendência pressupõe um complexo de superioridade do condescendente. A razão de uma potência como o Brasil merecer tais “cuidados”, é algo que ultrapassa o meu entendimento. Nos recentes casos de demissões no Governo Dilma, elogia-se a coragem da Presidenta, em “correr” com os prevaricadores. Ainda não assisti a qualquer crítica à inépcia de quem os nomeou, como se fosse algo já espectável.
Todos os elogios ao atual “milagre” brasileiro, ignoram os efeitos da globalização e a “descoberta” do petróleo. Como se a políticas miraculosas se devessem. O efeito Mundial e Olimpíadas, recorda-me José Sócrates – na altura à frente do Ambiente – quando da preparação para o Euro 2004, declarar com a maior convicção sobre a importância para a economia do evento e dos lucros que os estádios do 2004 iriam proporcionar. As informações que tenho, indiciam a desorganização “planificada” que irão permitir grandes ganhos… só não sei a quem.
E cadê as críticas?
Insisto: como se da governação brasileira não fosse de esperar outra coisa; como se de coisa normal se tratasse… o Brasil não merece e, como tal, deveria não aceitar tal tratamento de” favor"
Título e Texto: Alberto de Freitas

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