quinta-feira, 22 de março de 2012

Quando os sindicatos agridem o direito a trabalhar



André Azevedo Alves
«A situação complicou-se um bocadinho ao início da manhã porque a empresa chamou a PSP para abrir o cordão feito pelo piquete de greve», disse o dirigente sindical, admitindo a ocorrência de «algumas picardias» no momento em que os agentes policiais afastaram os elementos do piquete de greve para permitir a saída dos veículos.
Por Samuel de Paiva Pires
Ou seja, o direito à greve não pressupõe piquetes de greve, e dado que a nossa liberdade acaba onde começa a dos outros, os que o desejem podem fazer greve à vontade, mas a partir do momento em que tentam impedir violentamente os que não querem fazer greve de trabalhar, legitimam moralmente que estes recorram também à violência para reparar a injustiça que lhes tentam impor. Ou não seja o trabalho de cada um uma componente primeira da sua propriedade privada e esfera de liberdade individual, as quais devem ser protegidas pelo estado da interferência de terceiros. Se este não o faz, resta aos próprios fazê-lo.
Título e Texto: André Azevedo Alves, O Insurgente

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