terça-feira, 15 de maio de 2012

Jogar aos políticos e ladrões

Isabel Stilwell
Estava na Feira do Livro no domingo, quando o primeiro-ministro, que “passeava numa visita particular e informal”, acompanhado de um secretário de Estado, foi vaiado por um pequeno grupo de manifestantes, “transeuntes espontâneos”, como relataram alguns comentadores, cegos certamente aos cartazes que espontaneamente tiraram do bolso.
Até aqui nada de extraordinário. Nem Pedro Passos Coelho estava a fazer uma visita como se fosse um cidadão normal (nem podia!), nem os indignados estavam ali por acaso, o que significa que havia uma agenda prévia. Ambos os lados faziam política, ponto final. O que a mim, me fez subir o sangue à cabeça de indignação foi um dos slogans gritados, mais propriamente um “Passos ladrão, o teu lugar é na prisão!” Gritar contra banqueiros, o FMI, exigir a demissão do primeiro-ministro, mandá-lo embora, tudo isso me parecia admissível, mas a impunidade com que hoje, em Portugal, se chama ladrão a um político, como se as palavras fossem sinónimo, é sintoma de que as pessoas perderam a consciência de que o direito ao bom nome é um direito constitucional, que a difamação é um crime, e que se uma acusação é feita sem provas, quem vai para a prisão é quem injuria.
Mais ainda é uma ingratidão para com aqueles que, num regime democrático, foram eleitos pelo povo soberano em sua representação, e que dão o seu melhor para o servir. Juro que achava compreensível que Passos Coelho, ou outro político, exigisse que cada um deles se identificasse para o processar, deixando-lhe o ónus de provar as acusações proferidas. É claro que era insensato, porque seria fazer deles heróis, promovendo-os a abertura de telejornal, mas talvez alguns recuperassem o peso da palavra, para a usarem com veemência quando estão dispostos a assumir as consequências.
Título e Texto: Isabel Stilwell, Destak, 15-05-2012

Ora, Sra. Isabel o que esperar depois de tanta contaminação? Vejamos:


É só contar as palavras negativas, negativistas e  com elevada carga de negatividade: "roubar", "afundar", "rejeitar", "agressão". Outros "bons" exemplos abundam pelo país. Felizmente, para o país e para o povo, a maioria já percebeu há muito que os esquerdeiros não se movem por, nem com valores, mas sim, por e com rancores. É isso aí

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