O movimento "revolucionário" não
está interessado na livre discussão de idéias, quer é disseminar o ódio,
separar raças, colocar pais contra filhos, homens contra mulheres, homossexuais
contra heterossexuais, cristãos contra muçulmanos.
Revolucionário é gente
diabólica.
Mirian Macedo
Durante a tomada de posse do
Conselho para o Empreendedorismo e a Inovação, no Centro Cultural de Belém, em
Lisboa, Pedro Passos Coelho lamentou que “a cultura média” em Portugal seja a
“da aversão ao risco” e que os jovens licenciados portugueses prefiram, na sua
maioria, “ser trabalhadores por conta de outrem do que empreendedores”.
Numa intervenção de cerca de vinte
minutos, o primeiro-ministro defendeu que “essa cultura tem de ser alterada” e
substituída por “um maior dinamismo e uma cultura de risco e de maior
responsabilidade, seja nos jovens, seja na população em geral”.
Passos Coelho referiu-se em
especial aos portugueses que estão sem emprego: “Estar desempregado não pode
ser, para muita gente, como é ainda hoje em Portugal, um sinal negativo.
Despedir-se ou ser despedido não tem de ser um estigma, tem de representar
também uma oportunidade para mudar de vida, tem de representar uma livre
escolha também, uma mobilidade da própria sociedade”.
(…)
Por acaso, ouvi estas
declarações do primeiro-ministro e entendi-as perfeitamente. Mas…
Pronto! E lá sairam as virgens ensandecidas
nos seus carros alegóricos…
O primeiro-ministro afirmou
que mantém as afirmações sobre o desemprego poder ser uma oportunidade e que
Portugal “está cansado das crises artificiais” para tentar criar tensão no
país.
“Acho que o país está um
bocadinho cansado das crises artificiais e desta tentativa de distorcer e de
aproveitar qualquer coisa para querer fazer uma tensão enorme no país. Sei bem
o que disse e mantenho o que disse”, afirmou Pedro Passos Coelho, em
declarações aos jornalistas.
(…)
Nem sei como ainda me
surpreendo e indigno, de fato, com essas hipocrisias, com essa contante
instigação ao ódio…
Mirian Macedo tem toda a
razão.
No próximo post verão a opinião do povo português, ou melhor, a opinião daqueles a quem as "virgens" chamam de zumbis e outros nomes desairosos só porque não pensam como eles, não querem pensar como eles, e recusam ser parte do picadeiro das lonas que eles marcam por falta do que fazer ou gostar...
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