domingo, 3 de março de 2013

E agora? A coisa piora, é a consequência

Alberto de Freitas
Não interessa o número. Se foram 500 mil ou 10 milhões é irrelevante para o resultado, pois as circunstâncias mantêm-se. Mas a auto-confiança desmorona, pois concluir que a indignação não leva à solução, é uma evidência negada pelos manifestantes. Vão para a Praça do Comércio com a mesma esperança dos peregrinos que se deslocam a Fátima. Mas ir ao Santuário é maneira de arranjar forças para enfrentar a realidade, não para a alterar. Bem diferente do “que se lixe a troika” que se comporta como “movimento” místico na posse do pensamento mágico; em que ignorar a realidade, é suficiente para ela não existir. Tal como a criança ao fechar os olhos deixa de ver, e depreende que o que a rodeia também a deixa de ver.
O voto dos italianos acompanha-nos na demonstração em como somos influenciados pelo “esoterismo político”. Personagens da esquerda delirante fazem as declarações mais peculiares, como o doutorado (do ISCTE, como era de esperar) Carvalho da Silva que defende que à existência do Estado Social, é indiferente a capacidade da economia. E que foi o Estado Social que proporcionou o crescimento da economia.
Tais teses, ao garantirem a possibilidade de “usufruir”, antes de “possuir”, em vez de obrigarem ao internamento da personagem no hospício mais próximo, deixam os ouvintes em fervor extático.
É o “milagre” português...
Título e Texto: Alberto de Freitas, 03-03-2013


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