Não interessa o número. Se
foram 500 mil ou 10 milhões é irrelevante para o resultado, pois as
circunstâncias mantêm-se. Mas a auto-confiança desmorona, pois concluir que a
indignação não leva à solução, é uma evidência negada pelos manifestantes. Vão
para a Praça do Comércio com a mesma esperança dos peregrinos que se deslocam a
Fátima. Mas ir ao Santuário é maneira de arranjar forças para enfrentar a
realidade, não para a alterar. Bem diferente do “que se lixe a troika” que se
comporta como “movimento” místico na posse do pensamento mágico; em que ignorar
a realidade, é suficiente para ela não existir. Tal como a criança ao fechar os
olhos deixa de ver, e depreende que o que a rodeia também a deixa de ver.
O voto dos italianos
acompanha-nos na demonstração em como somos influenciados pelo “esoterismo
político”. Personagens da esquerda delirante fazem as declarações mais
peculiares, como o doutorado (do ISCTE, como era de esperar) Carvalho da Silva
que defende que à existência do Estado Social, é indiferente a capacidade da
economia. E que foi o Estado Social que proporcionou o crescimento da economia.
Tais teses, ao garantirem a
possibilidade de “usufruir”, antes de “possuir”, em vez de obrigarem ao
internamento da personagem no hospício mais próximo, deixam os ouvintes em
fervor extático.
É o “milagre” português...
Título e Texto: Alberto de Freitas, 03-03-2013
Relacionados:
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Não publicamos comentários de anônimos/desconhecidos.
Por favor, se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.
Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
Abraços./-