1. Quem viu a expressão de
Obama anunciando, sábado (31), bombardeios cirúrgicos à Síria, foi muito mais
atraído pelo semblante de tranquilidade no exercício do dever, que pelo
conteúdo do que disse. É o “convencimento pela imagem” do qual foram mestres
Reagan, Clinton, e Blair em seu auge.
2. Dilma deveria assistir mil
vezes os pronunciamentos desses líderes em momentos de grave crise. Seus
publicitários, em vez de ficarem treinando-a no teleprompter no dia da
gravação, deveriam fazer uma seleção desses vídeos e pedir que ela os
assistisse sempre e os deixasse no laptop de suas mesas de trabalho ou ao lado
da poltrona de leitura.
3. Cada vez que Dilma vai à TV
– e vamos vê-la outra vez dia 7 de setembro – ela oscila entre uma cara e voz –
autoritárias – como se quisesse mostrar que “quem manda sou eu”, ou sorrisos
forçados como se isso expressasse tranquilidade. Tanto a expressão autoritária
quanto os sorrisos forçados expressa insegurança. E o balanço do corpo, que
sempre faz na frente da câmera, reforça essa percepção de insegurança.
4. Com isso, Dilma atropela o
conteúdo e leva a quem a vê na TV a ter certeza de que não está falando a
verdade.
5. Veja Obama anunciando o
ataque à Síria:
Título e Texto: Cesar Maia, 02-9-2013
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