segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Obama e Dilma: caras e bocas. Convencimento pela imagem

 Cesar Maia             
1. Quem viu a expressão de Obama anunciando, sábado (31), bombardeios cirúrgicos à Síria, foi muito mais atraído pelo semblante de tranquilidade no exercício do dever, que pelo conteúdo do que disse. É o “convencimento pela imagem” do qual foram mestres Reagan, Clinton, e Blair em seu auge.
               
2. Dilma deveria assistir mil vezes os pronunciamentos desses líderes em momentos de grave crise. Seus publicitários, em vez de ficarem treinando-a no teleprompter no dia da gravação, deveriam fazer uma seleção desses vídeos e pedir que ela os assistisse sempre e os deixasse no laptop de suas mesas de trabalho ou ao lado da poltrona de leitura.
               
3. Cada vez que Dilma vai à TV – e vamos vê-la outra vez dia 7 de setembro – ela oscila entre uma cara e voz – autoritárias – como se quisesse mostrar que “quem manda sou eu”, ou sorrisos forçados como se isso expressasse tranquilidade. Tanto a expressão autoritária quanto os sorrisos forçados expressa insegurança. E o balanço do corpo, que sempre faz na frente da câmera, reforça essa percepção de insegurança.
               
4. Com isso, Dilma atropela o conteúdo e leva a quem a vê na TV a ter certeza de que não está falando a verdade.
               
5. Veja Obama anunciando o ataque à Síria:


Título e Texto: Cesar Maia, 02-9-2013

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