Qualquer observador da presente realidade brasileira — que, bem entendido, não seja de esquerda, nem do falso “centrão” — sabe que a grande força nacional é o despertar, a organização e atuação do movimento conservador.
A mídia de esquerda e o dito
“centrão” também o sabem e são hábeis nos truques de esconder as causas mais
profundas desse autêntico ressurgimento.
Desde as monumentais
manifestações conservadoras de 2015, dando um “basta” às esquerdas encasteladas
no Poder, o movimento conservador vem se afirmando como a maior força e
esperança do Brasil de amanhã.
Ele abarca desde os que vão
votar pela primeira vez até aqueles que, sendo pais, vêm seus filhos ameaçados
pela impostura da ideologia de gênero, da agenda homossexual, da perda dos
valores morais.
Amostragem que fala por si
No artigo “Nem fascistas nem
teleguiados: os bolsonaristas da periferia de Porto Alegre”, publicado na
edição de 17 de agosto do jornal “El País”, Naira Hofmeister desfaz os jargões
da esquerda sobre a tendência de nosso eleitorado mais jovem: “pouco
têm em comum com o perfil que institutos de pesquisa desenham dos possíveis
eleitores do presidenciável do PSL: eles não são os mais escolarizados
(chegaram ao ensino médio), nem ricos e tampouco estão no Norte e Centro-Oeste
do país”.
A entrevista com esses jovens
mostra como as pesquisas de opinião estão equivocadas: “são gente de
fala branda, que defende opiniões com serenidade e argumentação, busca
informações na imprensa”.
No mesmo sentido, outra
reportagem sobre jovens da periferia de Brasília mostra um perfil conservador e
a rejeição das ideias de esquerda.
Contudo, do falso “centrão”
vem a mensagem canhestra e ultrapassada de “união contra os radicais”.
Respondemos que coerência não é extremismo!
Na mídia, “o Brasil é esquecido”
As eleições estão aí e, sem
embargo, os comentários da mídia dão realce aos mútuos ataques de caráter
pessoal entre os candidatos, colocam a lupa em questões particulares, como se o
destino do Brasil não se jogasse em grande parte nesta conjuntura histórica.
O que faz lembrar outro
período de nosso passado, quando se forjou a frase: “O Brasil é
esquecido”
É mais do que hora de elevar
as discussões e os debates a um nível compatível com a quadra histórica em que
nos encontramos, interessando assim certa faixa de eleitorado que ainda não se
viu inteiramente representada.
Nação tem corpo e alma: valores morais
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Avenida Paulista, 13 de março de 2016 |
Comenta Plinio Corrêa de
Oliveira: “Toda Nação, para ser completa, deve ter uma alma e um corpo
próprios.
“O elemento constitutivo do
corpo da Nação é um determinado território, determinada cultura, bens,
determinados costumes, riquezas etc.”
“A alma da Nação consiste
numa psicologia coletiva e, ao mesmo tempo, uma luz primordial que corresponde
a esta psicologia coletiva.” Aqui entram os valores morais, conditio
sine qua non para a reconstrução do Brasil.
Voz dos que não tinham vez: o pêndulo voltou para a direita
A reação conservadora —
organizada principalmente através das redes sociais, dos sites e dos blogs —
tem consciência de sua força.
Ela foi o motor que levou
multidões à rua pedindo “Devolvam o meu Brasil”.
Muito está a germinar debaixo
da neve, na reconstrução de nossos valores morais.
Chegou a vez do que não tinham
voz! A esquerda e o falso “centrão” sabem-no bem, mas não podem dizê-lo.
________
P.S.: Renascimento
conservador: o que faremos após o pleito de 2018? Continuaremos vigilantes em
face dos inimigos do Brasil autêntico. Este ainda será um grande País!
Título e Texto: Marcos Machado, ABIM,
7-10-2018
Imagens: Paulo Roberto Campos
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