Em mensagem ao autor escrevi:
“Abri o envelope, joguei-o
fora (na lixeira adequada), e, enquanto caminhava até ao carro, fui ‘lendo’
aqui e ali...
Gente! Sabe a sensação de
folhear um livro e, sem lê-lo, já estar convencido que vai amar?!”
O autor, em recente contato
epistolar, revelou ser leitor diário
de O cão Que Fuma. (!!)
Muito obrigado, Professor!
Preste atenção na parte final
da Introdução, páginas 17, 18 e 19:
(...)
Para que o leitor não compre
gato por lebre, o livro não disfarça propósitos. Nos dias que correm, foram
reabertas as portas para uma profunda revitalização intelectual por um conjunto
circunscrito de pensadores cuja qualidade das intervenções teve a
particularidade de romper o cerco que travava a socialização da liberdade de
pensamento. Destaco Steve Bannon (EUA), Jordan Peterson (Canadá), Olavo de
Carvalho (Brasil), Roger Scruton (Reino Unido) ou Dinesh d’Souza (Índia/EUA).
O alargamento do que é
fundamental na liberdade – pensar, escrever, publicar, dizer – permitiu que o
campo político passasse a dispor de condições sustentáveis para a afirmação de
um conjunto de movimentos que serão defendidos sem ambiguidades nas páginas que
se seguem.
Trata-se da Nova Direita
Europeia, Donald Trump, Jair Bolsonaro ou da tradição de autorresponsabilidade
do povo de Israel, assim como das demais forças sociais, cívicas e políticas
que se aproximarem desses movimentos nos respectivos continentes.
Ao contrário do que se debita
na opinião pública, o mundo dá os primeiros passos num dos mais significativos
ciclos históricos favoráveis à liberdade e à democracia que se distinguem por
estarem associadas, com nunca no passado, ao reforço da estabilidade social e
política e à prosperidade dos povos, fenômenos que se podem estender além do
mundo ocidental dada a sua dimensão.
Este inclui os povos do
Ocidente propriamente dito, da Europa e da América do Norte, mas também os
demais povos de matriz europeia e judaico-cristã da Oceania (Austrália e Nova
Zelândia), da América Central e da América do Sul, nos dois últimos casos nos
ciclos históricos em que se filiam aos ideais civilizacionais da sua
ascendência europeia ocidental, assim como o povo de Israel, o referente
histórico mais remoto das identidades do conjunto de povos referido.
Admitindo que o futuro terá
sempre componentes de incógnita, ainda assim não restam dúvidas que o movimento
em causa já assegurou a reorientação irreversível da moral social dos povos
muitíssimo mais favorável ao respeito pela dignidade humana como não acontecia
há um século, a época dominada pela adulteração moral e intelectual da espécie
introduzida pelos soviéticos. Razão para a renovação civilizacional emergente
que alastra por todo o mundo ocidental comungar a vontade do combate frontal
aos últimos e mais perversos resquícios soviéticos da Guerra Fria, ideais
nascidos contra tudo o que o Ocidente representa, mas que passaram a prosperar
nesse mesmo mundo por responsabilidades diretas das elites que controlam as
suas instituições nucleares.
Daí que a força em causa se
mova contra o pensamento único que tomou de assalto grande parte da comunicação
social, universidades, sistemas de ensino ou meios artísticos, por seu lado
escudados nas logicas de atuação de organizações internacionais e
supranacionais como a ONU, União Europeia, Mercosul, União Africana, entre
outras.
(...)
Gabriel Mithá Ribeiro, junho de 2019
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