Editores: L’Artilleur/Toucan
editor independente, 2018, Paris.
* Doutor em História
contemporânea, consultor internacional, pesquisador associado ao Center of
Political and Foreign Affaires, e professor de geopolítica e de relações
internacionais.
Quanto mais se mata em nome de
Alá, mais o Ocidente combate a ‘islamofobia’ e mais se fala bem do islã para
“não amalgamar”.
Tal é o paradoxo do
“islamicamente correto”, segundo o qual, longe de desencadear nas nossas
sociedades culpabilizadas a denúncia dos preceitos sagrados que justificam a
violência jihadista, a repercussão midiática dos atentados terroristas reforça
efetivamente a atratividade do islã.
Alexandre Del Valle revela que
a violência jihadista não é, absolutamente, um simples problema de segurança
“alheio ao islã”, mas a mais eficaz ferramenta do proselitismo islâmico. E isto
se explica, primeiramente pela luta obsessiva contra a “islamofobia” exigida
pelos centros do islamismo mundial, que resulta em transformar o islã numa
religião intocável, superior a todas as outras.
O autor descreve a estratégia
da conquista dos pilares mundiais do islamismo sunita (Liga islâmica mundial,
Organização da cooperação islâmica, ISESCO, Irmandade muçulmana, Turquia
neo-otomana de Erdogan) que defendem a “desassimilação” e procuram, sob a
desculpa da criminalização da crítica ao islã, submeter as democracias
ocidentais ao excepcionalismo muçulmano. Daí a recorrente evocação da suposta
“superioridade moral, filosófica e científica do islã” (como demonstraria a idade
de ouro de Al-Andaluz), à qual o Ocidente seria devedor.
Apoiando-se nas melhores
pesquisas históricas, Del Valle esvazia este mito fundador do supremacismo
muçulmano.
Trazendo à tona a cumplicidade
entre “cortadores de cabeças” (terroristas islâmicos) e “cortadores de línguas”
(lobbies anti-islamofobia), Del Valle alcança uma demonstração jamais
produzida, e traz a prova que o jihadismo e o islamicamente correto funcionam
profundamente ligados.
Título e Texto: Alexandre
Del Valle, La Stratégie de L’Intimidation, 2018
O livro é um tijolo de 540
páginas. Extensa, profunda e documentada pesquisa sobre a estratégia de
intimidação do mundo muçulmano sobre o Ocidente, sua civilização judaico-cristã
e sua LIBERDADE – contrariamente à falta dela nesses países.
É um livro denso, até chato,
como sói ser todo e qualquer escrito contra o “politicamente correto”.
Tradução e Texto (em azul): JP, 5-8-2019
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