André Richter
O governo
confirmou hoje (24) que os estados de Roraima,
Rondônia, Tocantins e Pará pediram ajuda do Executivo federal para
combater incêndios florestais. Segundo o Ministério da Defesa, cerca 44 mil
militares das Forças Armadas estão continuamente na Região Amazônica e poderão
ser empregados nas operações.
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Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil |
A confirmação foi feita pelo
ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, durante entrevista à imprensa.
Salles participou de uma reunião na manhã deste sábado com o ministro
da Defesa, Fernando Azevedo e Silva.
Ontem (23), o presidente
Jair Bolsonaro assinou o decreto que autoriza o emprego das Forças Armadas para
ajudar no combate aos incêndios na Floresta Amazônica. O decreto de Garantia da
Lei e da Ordem (GLO) vale para áreas de fronteira, terras indígenas, unidades
federais de conservação ambiental e outras áreas da Amazônia Legal.
Segundo o ministro da Defesa,
a adesão dos governos locais é importante para que o trabalho de combate a
crimes ambientais e a incêndios não se limitem às áreas federais.
"É importante a adesão
dos governos senão nós vamos ficar limitados às áreas federais, que são as
unidades de conservação e as terras indígenas. Já é alguma coisa, mas não é o
suficiente. Tem que ser uma união de todos. Todo mundo ajudando é melhor",
disse o ministro.
O ministro do Meio Ambiente,
Ricardo Salles, disse que os estados terão apoio do Instituto Brasileiro
do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Instituto
Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), órgãos que pertencem à
pasta, para o combate aos incêndios.
"Não é possível
desenvolver atividades de fiscalização sem o apoio estadual. Com a GLO
Ambiental tenho certeza que, com envolvimento do Ministério da Defesa, das
Forças Armadas, teremos muita efetividade naquilo que já vínhamos tentando
fazer com muita força desde o início do ano", afirmou.
Segundo o Estado-Maior das
Forças Armadas, que coordena as operações, as primeiras medidas foram tomadas
neste sábado. Um helicóptero do Ibama e dois aviões de combate a incêndios
serão enviados para Porto Velho.
A operação é coordenada por um
centro de operações instalado no ministério.
Título e Texto: André
Richter; Edição: Lílian Beraldo – Agência Brasil, 24-8-2019
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