Número de pessoas empregadas chega a 93,6
milhões
Vitor Abdala
O mercado de trabalho no Brasil
atingiu, no trimestre encerrado em julho deste ano, um volume recorde de
pessoas empregadas: 93,6 milhões. É o maior número da série histórica iniciada
em 2012 e representa aumentos de 1,3% na comparação com o trimestre encerrado
em abril deste ano e de 2,4% na comparação com o trimestre encerrado em julho
de 2018.
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Foto: Arquivo Agência Brasil |
Segundo dados da Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad-C), divulgada hoje (30) pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o crescimento foi
puxado pelos empregados sem carteira assinada e pelos trabalhadores por conta
própria.
Os trabalhadores sem carteira
assinada chegaram a 11,7 milhões em julho, também um recorde na série
histórica. A alta chegou a 3,9% em relação a abril (mais 441 mil pessoas) e a
5,6% em relação a julho de 2018 (mais 619 mil pessoas).
Os trabalhadores por conta
própria somaram 24,2 milhões e também atingiram um contingente recorde, subindo
nas duas comparações: 1,4% (mais 343 mil pessoas) ante abril e 5,2% (mais 1,2
milhão de pessoas) ante julho de 2018.
A taxa de desemprego recuou
para 11,8% em julho deste ano, abaixo dos 12,5% de abril deste ano e aos 12,3%
de julho do ano passado.
A população fora da força de
trabalho, ou seja, as pessoas que não estão nem trabalhando nem procurando
emprego, chegou a 64,8 milhões em julho, estável em ambas comparações.
A população subutilizada (ou
seja, que está desempregada, que trabalha menos do que poderia, que não
procurou emprego mas estava disponível para trabalhar ou que procurou emprego
mas não estava disponível para a vaga) ficou em 28,1 milhões de pessoas em
julho, estável em relação ao trimestre anterior e 2,6% superior a julho do ano
passado.
A taxa de subutilização da
força de trabalho chegou a 24,6%, inferior aos 24,9% de abril e aos 24,4% de
julho de 2018.
O total de pessoas
desalentadas (aquelas que desistiram de procurar emprego) chegou a 4,8 milhões,
estável em ambas as comparações. Já o percentual de desalentados chegou a 4,4%,
também estável.
O rendimento médio real
habitual do trabalhador ficou em R$ 2.286, uma queda de 1% ante o trimestre
anterior e não teve variação significativa frente ao mesmo trimestre de 2018.
Já a massa de rendimento real habitual (R$ 208,6 bilhões) ficou estável em
relação ao trimestre anterior e cresceu 2,2% (mais R$ 4,5 bilhões) frente ao
mesmo período de 2018.
Texto: Vitor Abdala;
Edição: Graça Adjuto – Agência
Brasil, 30-8-2019, 10h12
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