terça-feira, 20 de agosto de 2019

A Infindável Teoria da Conspiração

Denis MacEoin
            
Tentar acabar com uma suposição irracional, principalmente quando ela estiver firmemente enraizada pelos proponentes com explicações racionais é algo virtualmente impossível. Qualquer informação que não corresponda à narrativa social, política ou étnica abraçada pelos teóricos da conspiração é ipso facto falsa. Cientistas sociais descreveram tais teorias como tendo uma "qualidade autovedante" que as torna "particularmente imunes à contestação".
Deborah Lipstadt, Antisemitism Here and Now, 2019 pp 7-8

As mentiras sobre o Estado de Israel são amplificadas no Ocidente por meio dos "grandes meios de comunicação", tais como: The New York Times, The New Yorker, BBC, The Guardian, MSNBC, e CNN. As igrejas entram na dança e obviamente as Nações Unidas, bem como as assim chamadas organizações de direitos humanos onde sem dúvida vale tudo: The Rockefeller Brothers Fund, Anistia Internacional e Human Rights Watch.


Com que frequência temos a oportunidade de testemunhar comentários sobre a situação em Gaza, na Cisjordânia e em Israel elaborados com tal ímpeto, com ardor mesmo, cujo propósito é destacar para os leitores os "fatos" acerca de Israel? Eles costumam narrar mentiras que envergonhariam uma legião de fraudadores, trapaceiros e teóricos da conspiração.

Parece às vezes que não há limites em se tratando das modernas fantasias antissemitas sobre o Estado judeu de Israel que arrebatam aquelas calúnias mais antigas segundo as quais os judeus controlam as questões globais, como por exemplo na impostura totalmente fraudulenta dos Protocolos dos Sábios de Sião. Hoje somos levados a crer que são as crianças muçulmanas palestinas que são assassinadas pelos desprezíveis sionistas e que o governo de Israel trabalha de mãos dadas com uma rede global de cristãos e banqueiros judeus, políticos e chefões da mídia.

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