O Produto Interno Bruto (PIB),
que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, teve um
crescimento de 0,4% no segundo trimestre deste ano, na comparação com o
trimestre anterior. O PIB somou R$ 1,78 trilhão no período.
O dado foi divulgado hoje
(29), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE). O PIB também apresentou altas de 1% na comparação com o segundo
trimestre de 2018, de 0,7% no acumulado do ano e de 1% nos últimos 12 meses.
Na comparação do segundo com o
primeiro trimestre deste ano, a alta de 0,4% foi puxada, sob a ótica da
produção, pelos crescimentos de 0,3% do setor de serviços e de 0,7% da
indústria. A agropecuária recuou 0,4% no período.
Na indústria, os principais
desempenhos vieram da indústria da transformação (2%) e da construção (1,9%).
As indústrias extrativas recuaram 3,8% e a atividade de eletricidade, gás,
água, esgoto e gestão de resíduos caiu 0,7%.
Nos serviços, houve resultados
positivos nas atividades imobiliárias (0,7%), comércio (0,7%), informação e
comunicação (0,5%) e outras atividades de serviços (0,4%).
Por outro lado, tiveram queda
os segmentos de administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade
social (-0,6%), transporte, armazenagem e correio (-0,3%) e atividades
financeiras, de seguros e serviços relacionados (-0,1%).
Demanda
Sob a ótica da demanda, a alta
do PIB do primeiro para o segundo trimestre foi puxada pela formação bruta de
capital fixo, isto é, os investimentos (3,2%), e pelo consumo das famílias
(0,3%). O consumo do governo teve queda de 1% e as exportações recuaram 1,6%.
As importações cresceram 1%.
Título e Texto: Vitor
Abdala; Edição: Kleber Sampaio – Agência Brasil, 29-8-2019, 9h23
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