Tempos complexos e turbulentos exigem
especial racionalidade e atenção por parte de todos nós. Costumamos afirmar que
a História é a matemática da Humanidade: as mesmas variáveis da equação, ainda
que aplicadas a contingências diversas da vida, tenderão a produzir os mesmos
resultados.
João Lemos Esteves
Hoje, como ontem, momentos de
receio coletivo, de inquietação no presente e agitação quanto ao futuro –
constituem terreno fértil para os atos mais vis dos regimes (e pessoas
e… protagonistas, reais ou virtuais) mais tenebrosos à face da Terra.
Pois bem, esta fase crítica –
ou, como a preferimos caracterizar, assumindo uma postura otimista (não
irritante), fase de renascimento – não tem sido exceção: o regime brutalmente
violento e patologicamente mentiroso de Pequim tem utilizado todas as armas ao
seu alcance para prosseguir a implementação do seu projeto de domínio global.
A estratégia do Partido
Comunista Chinês – hoje já pouco escondida -
é a de iniciar uma nova organização mundial que conduza progressivamente
à substituição da Terra da Liberdade (os EUA) pela Terra da autoridade e do
comunismo assassino (a China comunista, não dizemos “China Popular”, porquanto
consideramos ser um insulto ao magnífico povo chinês, o qual não merece o
regime bárbaro que o subjuga sem apelo, nem agravo) como potência liderante.
Uma dessas armas – que tem
vindo a ser ardilosamente concebida nas últimas décadas – é a imensa máquina de
propaganda de que dispõem. A China está, neste momento, liderando uma intensa,
sistemática e massiva campanha de desinformação à escala planetária: hoje
percebemos o empenho que o Partido Comunista Chinês colocou na aquisição de
empresas ligadas ao sector financeiro e à comunicação social (entre duas
realidades, não poucas vezes, encontram-se entrelaçadas…).
Estranhamente, perante a
histeria que grassa na Europa contra as “fake news” (incluindo-se aqui,
infelizmente, qualquer notícia incômoda ainda que verdadeira – e excluindo-se
de tal conceito qualquer notícia cômoda, ainda que falsa), não houve
rigorosamente ninguém que denunciasse e se insurgisse contra as notícias
mentirosas tão favoráveis à narrativa que o Partido Comunista Chinês. Algumas
são mesmo genuínas iniciativas de “copy and paste” de notícias que surgem nos
meios oficiais de propaganda do regime comunista chinês – e que militantemente
os jornalistas europeus reproduzem sem qualquer espírito crítico. Sem isenção.
Voluntária ou involuntariamente, os médias
europeus – com pouquíssimas honrosas exceções – têm servido como marionetes dos
interesses dos comunistas chineses; são ventríloquos das suas mensagens e
reféns dos seus interesses.
Em Portugal, o “DN” tem sido
particularmente efusivo na divulgação de notícias que revelam um antiamericanismo
primário – percebe-se: mais do que desagradar aos EUA, o referido jornal quer
agradar ao regime chinês.
Afinal de contas, o “DN” é
propriedade de Kevin Ho, empresário chinês que é delegado à Assembleia Popular
Nacional chinesa (o Parlamento do Partido Comunista Chinês, que se identifica
com o Estado Chinês).
Não é por acaso que, há bem
pouco tempo, Kevin Ho afirmava, preto no branco, que “é tempo de Portugal
imitar a China”. Com tal intuito em
vista, o empresário chinês decidiu comprar…o “DN”, o “JN”, a “TSF” e outras
publicações da Global Media – passando a dispor, por conseguinte, de uma vasta
plataforma de difusão das narrativas favoráveis ao Partido Comunista Chinês.
O que é deveras interessante: Kevin Ho está
utilizando Portugal, e a sua atuação empresarial no nosso país, como veículo
para a sua autoafirmação política na China. Portugal – e a comunicação social
portuguesa – a ser utilizado como incubadora de futuros políticos da China
comunista…ora, isto, por si só, já não nos deveria preocupar (e muito)?
Deixamos aqui uma nota de solidariedade e agradecimento aos muitos jornalistas
do “DN” que vão resistindo e que têm feito um trabalho muito meritório nas
últimas semanas. Bem-hajam!
Dito isto, há artigos no
referido jornal português (e não só), publicados nos últimos dias, que são um
autêntico chorrilho de falsidades, inverdades e opiniões sem qualquer base
factual. São puras invenções – e não interpretações.
Desde acusações de que os
serviços de inteligência norte-americanos é que falharam (curiosamente são as
mesmas pessoas que, quando nós escrevemos aqui que este é o vírus do Partido
Comunista Chinês nos acusaram de alimentarmos teorias da conspiração – ora, se
é uma teoria da conspiração, como é que os serviços de inteligência
norte-americanos poderiam ter detectado? Registamos, portanto, a evolução na
honestidade intelectual de tais pessoas; a verdade sempre se impõe) até
vaticínios alucinantes sobre o fim dos EUA, passando pela acusação de que os
EUA desapareceram da senda internacional na reação à guerra global que vivemos!
Foquemo-nos hoje no mais
relevante: a resposta, no plano internacional, dos EUA à crise global
desencadeada pelo vírus do Partido Comunista Chinês.
É completamente desprovida de sentido
- sem qualquer sustentação fática! - a
acusação de que os EUA se alhearam dos seus aliados, não prestaram qualquer
ajuda aos países afetados e que desvalorizaram a estratégia chinesa. Cumpre
aqui evocar, de novo, as palavras do Presidente Barack Obama: todos temos
direito às nossas opiniões; todavia, ninguém tem direito aos seus próprios
factos.
Sem pretender maçar as
leitoras e os leitores, irei proceder a uma sumaríssima enunciação dos factos
que provam que os EUA mostraram, mais uma vez, a sua ilimitada amizade para com
os seus aliados, a sua generosidade para os países atormentados (ainda que
inimigos ou adversários politicamente) e a sua liderança do mundo livre.
O Presidente Trump foi
peremptório desde o início: os Estados Unidos da América lideram com verdade; e
promovem a liberdade com generosidade – e uma generosidade em liberdade.
Em suma: a Administração Trump
tudo fez, tudo está fazendo e tudo fará para que os EUA façam a diferença nesta
luta sem tréguas de todos contra um inimigo invisível demasiado visível.
E fazer a diferença significa
afirmar, uma vez mais, o Americanismo como conjunto de valores e aspirações
humanas que são globais, conquanto não globalistas. Que são a favor da
liberdade de todos no espaço político-territorial que é de cada um. Que são expressão máxima de solidariedade
amiga para com os Governos nacionais, conquanto de rejeição de um Governo
global(ista) à medida dos interesses de Estados totalitários, autoritários e
contrários à afirmação da dignidade da pessoa humana.
Que são, enfim, generosidade
feita ação política – e ação política orientada para a generosidade.
Generosidade que não conhece fronteiras, nem discriminações baseadas em
ponderações geopolíticas ou juízos subjetivos de qualquer índole.
De facto, assim que soaram as
primeiras informações sobre a propagação do vírus em Wuhan, os EUA ofereceram o
seu auxílio ao Governo chinês, sugerindo o envio de especialistas médicos,
material clínico e apoio financeiro. Como se sabe, a China recusou as duas
primeiras ajudas; aceitou, no entanto, a última (o dinheiro).
Dando concretização à enorme
generosidade do povo americano, a Administração Trump não colocou quaisquer
considerações geoestratégicas ou questões políticas como condicionantes do
apoio humanitário a prestar – nem mesmo ao seu principal adversário e ameaça à
segurança nacional como é a China comunista. A primeira preocupação dos EUA –
assim que se travou conhecimento da epidemia – foi a de promover a saúde e a
defesa da vida de todos.
Acresce que os EUA são o
sustentáculo financeiro das organizações multilaterais que estão lutando contra
a pandemia à escala planetária, tendo reforçando o seu apoio financeiro nesta
fase crítica que vivemos.
Eis, pois, outro facto:
expressando a generosidade do povo americano, o Secretário de Estado, Mike
Pompeo e a US AID (a agência federal de apoio humanitário internacional)
anunciaram a alocação, já autorizada pelo Congresso, de 274 milhões de dólares
para ajudar os povos (em várias latitudes e longitudes) a debelarem o vírus que
nos atormenta.
No passado dia 6 de Março, foi
ainda aprovada uma dotação orçamental que atribui ao Departamento de Estado (o
Ministério dos Negócios Estrangeiros norte-americano), ao US AID e ao CDC
(Centers for Disease Prevention and Control, uma espécie de Instituto Ricardo
Jorge norte-americano, em termos comparativos sempre tão sugestivos quanto
imprecisos) a verba de 1.6 mil milhões de dólares para acorrer a despesas
relacionadas com a ajuda aos sistemas de saúde de outros países, à assistência
humanitária e econômica, bem como aos esforços de estabilização dos sistemas
sociais e à promoção da segurança.
Tal verba deve ser adicionada
às contribuições dos EUA diretamente à Organização Mundial de Saúde (OMS) que,
no último ano, perfizeram o montante total de 400 milhões de dólares – ou seja,
o dobro do segundo maior contribuinte e…quase dez vezes superior às
contribuições da China comunista (que sendo uma superpotência que aspira ao
domínio global e que agora canta hosanas ao multilateralismo…contribui para a
OMS apenas com…44 milhões!)
Mais: uma das primeiras
organizações a prestar auxílio à China foi a UNICEF, através da distribuição de
máscaras respiratórias e de equipamento de proteção para os profissionais de
saúde.
Ora, os EUA contribuem para a
UNICEF com 700 milhões de dólares - enquanto a China (a grande adepta do
multilateralismo e que quer ser a principal potência mundial!) contribui com…16
milhões!
Caríssima leitora e caríssimo
leitor: tem algum cabimento afirmar-se que o país que paga 700 milhões de dólares
só para a UNICEF se está a retrair do mundo – e o país que paga 16 milhões é… o
novo líder mundial, a potência liderante emergente do pós-crise, do mundo
sonhado do multilateralismo? É só fazer – bem! – as contas…
A lista já vai longa.
No entanto, não podemos deixar de aditar que o
Presidente Trump conversou diretamente com o Rei de Espanha (segundo consta, o
Primeiro-Ministro Sánchez terá recusado por conveniências políticas…) e com o
Primeiro-Ministro italiano, Giuseppe Conte, manifestado o total apoio dos EUA
nos esforços de combate, contenção e reconstrução dos respectivos países.
Publicamente, o Primeiro-Ministro italiano fez
mesmo questão de referir que não esquecerá que os EUA se comportaram como o
verdadeiro amigo e aliado – suprindo a omissão de outros que gostam muito de
dar lições de moral e de fazer muito pouco ou nada…
Poderíamos ainda aditar a
intervenção resoluta da Reserva Federal para garantir a liquidez do dólar, o
que beneficia a economia internacional.
Ou o trabalho do Assistente para
o Comércio do Presidente Trump, o Professor Peter Navarro, para diminuir a
dependência dos EUA – e do mundo – à cadeia de distribuição chinesa no que
concerne a equipamentos médicos e produção medicamentos.
Ou a utilização dos
instrumentos jurídico-constitucionais ao dispor do Governo Federal para
produzir material médico em tempo recorde para acudir às necessidades
prementes, bem como proceder à correta alocação do material já existente – o
que irá permitir aos EUA ter, muito breve, material excedente que será
distribuído pelos países que dele necessitarem.
Países amigos e aliados – ou
mesmo países adversários. O Presidente Trump, refletindo o sentimento do povo
americano, entende que a solidariedade devida perante tamanha tragédia é
incompatível com manipulações políticas e ardilosos cálculos geopolíticos. Este
é o momento para ajudar; este não é o momento para dominar. Muito menos é este
o momento para fazer negócios à custa do sofrimento alheio.
E uma certeza: os EUA quando
prometem oferecer um certo número de máscaras ou outro equipamento médico,
enviam mesmo a quantia prometida – e não a quantia prometida menos duzentas ou
trezentas unidades…E não haverá problemas com o licenciamento ou com a
qualidade dos produtos para a finalidade prevista…
Como se constata, até pela
extensão desta nossa prosa (e poderíamos prosseguir muito mais na nossa
argumentação!), os EUA têm adotado um conjunto vasto de medidas para ajudar
todos os povos a enfrentar com sucesso o vírus do Partido Comunista Chinês.
O povo americano, ao mesmo
tempo que luta (ele próprio) contra este ato de guerra do imperialismo
sino-comunista que vivemos, não nos esqueceu. Não esqueceu os milhões de
pessoas que sofrem por esse mundo fora.
Que os subordinados ou os
beneficiados do Partido Comunista Chinês aproveitem para divulgar a cartilha antiamericana,
nós compreendemos; para um regime que não tem qualquer respeito pela dignidade
da pessoa humana, tudo se resume a um jogo político de ganhos e perdas.
Só é pena que alguns europeus
– mesmo que apenas burocratas ou lobistas de Bruxelas – se deixem acorrentar
(ou querem ser acorrentados?) por fake news tão descaradas e isentas de
qualquer racionalidade…
Por último, acusa-se os EUA de
não terem qualquer estratégia para lidar com a China comunista imperialista.
Ora, a este propósito, também
temos uma notícia em primeira mão para dar aos(às) leitores(as): a estratégia
do Presidente Trump é muito simples.
Pode anotá-la: a estratégia
que, para já, importa reter é…we win; they loose.
O Presidente Ronald Reagan
fê-lo com a União Soviética; o Presidente Trump fá-lo-á com a China comunista
imperialista.
Nós – o mundo livre, sob a
liderança dos EUA – ganhamos; eles – a China do Partido Comunista totalitário e
imperialista – perdem.
Querem melhor estratégia que
esta?
Título e Texto: João Lemos
Esteves, SOL,
9-4-2020
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