Pedro Almeida Vieira
Desde 2008, nos registos da Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ)
– que inclui a atual época, da maior promiscuidade entre jornalismo e negócios,
de deontologia amoral e de atropelos de ética –, apenas se contabiliza uma
repreensão escrita contra um jornalista, neste caso uma jornalista de uma rádio
alentejana, por reiterado plágio de trabalhos de colegas da concorrência.
Provavelmente, pela canina
vontade dos membros da CCPJ – a começar pelo Secretariado e a acabar na Secção
de Disciplina – haverá um segundo nome, e logo primário, apesar de décadas de
carreira no jornalismo, incluindo periódicos então no topo: EU.
Claro está que muita água
passará por debaixo da ponte – e o caso, agora em fase de acusação, que demorou ao relator um ano,
deve seguir para o tribunal administrativo se as mesmas pessoas que agora me
acusarem me quiserem aplicar uma sanção, uma vez que a CCPJ se rege por normas
do Direito Administrativo, mesmo se os seus membros considerem que fazem aquilo
que acham que ali podem fazer o mesmo que (e bem ou mal, nesse caso não me
interessa) fazem nas suas respectivas casinhas, apartamentos, moradias ou
vivendas.
Confesso – não qualquer culpa ou falha –, que não lhes facilitei a vida. Desde o meu regresso ao jornalismo em 2021, depois de um longo interregno, que, através do PÁGINA UM, tenho causado arrelias aos senhores e senhoras jornalistas que sempre estiveram ali na CCPJ a fazer pela vidinha e a fazer de conta que há regulação, mas que fecham olhos aos fortes, e arregaçam a dentadura aos que eles consideram fracos. Obter informação sobre o quotidiano e a ação da CCPJ tem sido uma travessia que tem levado o PÁGINA UM a intentar queixas na Comissão de Acesso aos Documentos Administrativos (CADA) e ao tribunal administrativo. Uma vergonha quando uma das entidades mais obscuras da Administração Pública é uma entidade exclusivamente liderada por jornalistas.
Também fiz questão – ‘crime de
lesa-majestade’ – de colocar em causa os méritos, que eram legalmente necessários para o cargo, da atual
presidente da CCPJ, que pode ser senhora simpática e esforçada, mas que chegou
ao cargo como estagiária de advocacia, sem currículo académico nem técnico, e
um colossal ‘chumbo’ no acesso à magistratura. A senhora tem movido mundos e
fundos para me castigar – e no caso dos fundos, dizem-me duas fontes credíveis,
que ela quer (ou quis) que os trabalhos de um advogado que contratou fossem
pagos pela própria CCPJ… E não são montantes baixos, que os honorários de
‘advogados à seria’, que não é o caso da Doutora Licínia Girão, se fazem pagar
bem.
(…)
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CCPJ???!!! 'Comissão de Cavalos Pastando como Jumentos.' Perdão. Parece mais um cabide de emprego. Aliás, um CABIDÃO... ou um tremendo CABIDAÇÇÇÇÇÇO.
ResponderExcluirCarina Bratt
da Lagoa Rodrigo de Freitas, Rio de Janeiro