De maneira ilegal e sem nenhum respaldo jurídico na legislação brasileira, Moraes inclui Starlink, empresa de tecnologia de Elon Musk, no pagamento de multas referente ao X
Allan dos Santos
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), impôs na última quarta-feira (18/9) e divulgada hoje (19/9), novas medidas abusivas e ilegais, sendo agora multa diária de R$ 5 milhões ao X, alegando falsamente que a plataforma de Elon Musk “driblou” uma ordem judicial que determinava a censura da plataforma no Brasil. A nova decisão ilegal de Moraes contra Musk foi publicada como um "edital de intimação", uma vez que a rede social não possui mais representação legal no país.
De maneira ilegal, sem nenhum
respaldo jurídico na legislação brasileira, além de Moraes acionar a rede
social X, ele acionou outra empresa, a Starlink, empresa de tecnologia de Elon
Musk, também foi alvo da sanção. Recentemente, os recursos da Starlink foram
bloqueados para cobrir multas já aplicadas ao X.
Multa e intimação pública
No documento oficial, Moraes
ordena de maneira ilegal que o X interrompa imediatamente o uso de servidores
CDN (Content Delivery Network) de empresas como Cloudflare, Fastly e Edgeuno,
que estariam sendo utilizados para “contornar” a decisão judicial que censurava
a plataforma em território brasileiro. Caso a ordem seja descumprida, a multa
diária de R$ 5 milhões seguirá sendo aplicada, determinou Moraes em mais uma de
suas perseguições contra as empresas de Elon Musk no Brasil.
"Fica intimada a rede
social Twitter/X para que, imediatamente, suspenda a utilização de seus novos
acessos pelos servidores CDN Cloudflare, Fastly e Edgeuno, sob pena de multa
diária de R$ 5 milhões", destacou Moraes no documento.
A manobra tecnológica
Na última quarta-feira, usuários brasileiros conseguiram acessar a rede social X sem a necessidade de VPNs (Redes Privadas Virtuais), utilizadas para mascarar o acesso. Após uma investigação, foi constatado que a plataforma alterou seu endereço de IP, permitindo o acesso ao site, mesmo com o bloqueio imposto pelas operadoras de internet no Brasil.
Moraes segue com os seus
crimes e os seus abusos de autoridade e condenou a ação da empresa apontando o
que chamou de "persistente e ilícita recalcitrância" em obedecer às
ordens judiciais. "Não há dúvidas de que a plataforma X – sob o comando
direto de Elon Musk –, novamente, pretende desrespeitar o Poder Judiciário
brasileiro", afirmou falsamente o ministro.
Provocação de Musk e
reações no Brasil
A decisão ilegal de Moraes
veio logo após o empresário Elon Musk, proprietário da rede social X, denunciar
o ministro em uma publicação em suas redes sociais, questionando a legitimidade
da suspensão e censura da plataforma X no Brasil. Segundo narrativa falsa de
Alexandre de Moraes (STF), a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel)
identificou a estratégia da empresa para burlar a ordem judicial e sugeriu
medidas para garantir o cumprimento da decisão.
A disputa entre Musk e as
autoridades brasileiras tem sido marcada por um embate constante sobre a
liberdade de expressão e o cumprimento de leis nacionais no ambiente digital.
As sanções aplicadas são ilegais e refletem a tentativa abusiva e totalitária
do STF de impor limites ao uso da tecnologia que permitem a liberdade de expressão
no Brasil.
Título, Imagem e Texto: Allan
dos Santos, Terça Livre, 19-9-2024
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