Procuro e não encontro
As pegadas
Que deixei
Nas areias movediças
Do caminho.
As pegadas
Que deixei
Nas areias movediças
Do caminho.
Perdi-me… no Destino!
Não tenho Norte
Não tenho Norte
E a Estrela da Manhã
Não sabe que eu existo.
A Fé,
A Esperança,
Não sabe que eu existo.
A Fé,
A Esperança,
A Redenção,
Ficaram para trás.
E os marcos que deixei
Assinalando
A estrada da minha vida
Desfê-los a ventania
Soprando de vários rumos.
Não sei quem sou,
Mas sei que fui alguém,
Alguém que sentiu Fé,
Alguém que teve Esperança,
Alguém que foi mulher…
Mas foi também criança.
Maria José d’Alte, Faculdade de Farmácia, Queima das Fitas, Coimbra, 1967
Anteriores:
[Versos de través] Relâmpago
Mãe
[Versos de través] Queima das Fitas, Coimbra, 1967: Faculdade de Farmácia
Queima das Fitas, Coimbra, 1967: “Adeus, Coimbra”
Queima das Fitas, Coimbra, 1967: “Apontamento”
A donzela que vai à guerra
Ficaram para trás.
E os marcos que deixei
Assinalando
A estrada da minha vida
Desfê-los a ventania
Soprando de vários rumos.
Não sei quem sou,
Mas sei que fui alguém,
Alguém que sentiu Fé,
Alguém que teve Esperança,
Alguém que foi mulher…
Mas foi também criança.
Maria José d’Alte, Faculdade de Farmácia, Queima das Fitas, Coimbra, 1967
Anteriores:
[Versos de través] Relâmpago
Mãe
[Versos de través] Queima das Fitas, Coimbra, 1967: Faculdade de Farmácia
Queima das Fitas, Coimbra, 1967: “Adeus, Coimbra”
Queima das Fitas, Coimbra, 1967: “Apontamento”
A donzela que vai à guerra
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