Roçando o infinito.
Sou oceano, mar,
Guerra, grito.
Triunfo na morte.
Clareira na sombra.
Sou pendão
Sou bandeira
Sou alguém
(Tropeçando no mal
e no bem.)
Numa rota
de espiral
indefinida
À procura da vida
que não vem
À procura da vida
que não volta.
Sou tempestade. Sou revolta.
Norberto Duarte, Faculdade de Farmácia, Queima das Fitas, Coimbra, 1967
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Mãe
[Versos de través] Queima das Fitas, Coimbra, 1967: Faculdade de Farmácia
Queima das Fitas, Coimbra, 1967: “Adeus, Coimbra”
Queima das Fitas, Coimbra, 1967: “Apontamento”
A donzela que vai à guerra
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