Haroldo Barboza
Da mesma forma que aposentados almoçam uma vez por ano com colegas da faculdade de 1900 e lá vai fumaça, os países mais bélicos e poluidores do mundo se reúnem desde o início do século XXI para relaxarem de suas extenuantes tarefas de debilitar o planeta.
Uma pompa mundial altera o cotidiano do país anfitrião por quase uma semana com custos elevados para os pagadores de impostos. Que são impedidos de produzir por “feriados-forçados”.
Diversos “acordos” pela preservação do planeta são assinados na frente dos cinegrafistas. Mal comparando, combinar com um pedófilo, que ele será o monitor de uma creche-escola com 50 crianças entre 3 e 6 anos. Se ele se comportar bem durante um ano, terá seu salário triplicado.
Após decorrido o tempo hábil acordado, notamos que nem 0,5% do objetivo é alcançado. Algumas evidências para análise:
1 - Produtores de armas
não reduzem fabricação dos equipamentos bélicos. Com seus estoques altos e
chegando perto do tempo de validade dos artefatos caducarem, promovem uma
“guerrinha” entre dois países vizinhos tendo como enfoque a “ideologia
religiosa” que precisa ser defendida com destemor (apesar das palavras do líder
religioso conduzir suas ovelhas no caminho da paz).
2 - Produtores de combustíveis à base de carbono perdem o sono se alguma “invenção” usando energia limpa cai no gosto popular. Não investem nem 1% do que ficou combinado. Afinal, a estrutura de refinamento dos atuais combustíveis precisa ser preservada por mais 100 anos, até que a Terra fique oca.
Portanto, após a reunião agora terminada no RJ/Brasil, que os “otimistas” não fiquem esperançosos ao extremo. Saiba traduzir a sigla G20 para não ser apanhado de surpresa.
(*) G20 = G VIM TE ENGANAR
Claro que uma reunião
desta magnitude teria de contemplar distração para a galera relaxar. O pacote
“janjapalozza” alçou voo com sucesso.
Faça as contas e veja quanto tempo mais você precisa trabalhar para pagar os custos desta farra. Justo na época em que estamos com o corte de gastos públicos em pauta. Isto fica para um próximo texto.
Título e Texto: Haroldo Barboza, novembro de 2024
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Na verdade...
Planeta doente
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