sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

[Foco no fosso] Longa viagem

Haroldo Barboza

Os focos de mosquitos (dengue?) proliferam alegremente nas vias urbanas em milhares de “lagos” de diversos diâmetros. Não sofrem combate pleno há diversos anos. Podemos tomar o RJ como modelo básico para tal tragédia.

São encontrados em casas abandonadas, prédios com moradores sem consciência, terrenos que viraram “lixões”, ruas onde os lixeiros passam semanalmente segurando vassouras e celular.

Os donos de imóveis que moram em bairros “nobres”, esquecem destas edificações. O poder público não fiscaliza pois só é eficaz para enviar o boleto do IPTU.

Se ficarmos acomodados aguardando um “benfeitor” para resolver a questão, talvez depois de uns seis falecimentos no entorno, o local seja desinfetado.

Será que a proposta abaixo pode dar certo? Sonhar não custa.

Vinte prédios da área perto de um “lago” juntam quarenta litros de creolina. Menos de cinco reais por morador consciente e participativo.

Num sábado pela manhã, com a presença de quase duzentos moradores, convocam uma TV para documentar a ação.

Despejamos a creolina ao longo do “lago”, explicando ao repórter que tomamos esta atitude extrema (para salvar vidas) devido à omissão dos canais competentes.

Se aparecer um “fiscal”, alertamos que a vida dele também está em jogo. E o desafiamos a chamar a vigilância sanitária para a TV documentar.

Se puder editar no YouTube, pode viralizar. Se outros copiarem a atitude, teremos enormes chances de reduzir a epidemia pela união das comunidades.

Um mosquito nascido na localidade XX pode entrar num veículo e desembarcar no bairro YY a trinta quilômetros de distância.

Vale a pena tentar?

Título e Texto: Haroldo Barbosa, Rio de Janeiro, fevereiro de 2024

Anteriores: 
bola murcha no mundial de clubes 
Farinha pouca, pirão DELES primeiro! 
Sabendo usar... 
Sem traduções e con... tradições 
Bola com os leões

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Não publicamos comentários de anônimos/desconhecidos.

Por favor, se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.

Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
Abraços./-