quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

National Geographic nomeia drag queen de extrema-esquerda como "Viajante do Ano"

Paulo Hasse Paixão

A National Geographic nomeou Wyn Wylie – um drag queen e activista ambiental de extrema esquerda que actua sob o nome de ‘Pattie Gonia’ – como um dos seus nove “Viajantes do Ano”. O senhor Gonia já foi apanhado a aliciar crianças para a doutrina LGBT em nome da marca North Face.

Pattie Gonia no seu esplendor travestido

Wylie descreve-se como um “ambientalista interseccional, drag queen e defensor da inclusão” que trabalha para “levar as pessoas LGBTQIA+ e outros grupos sub-representados a viverem experiências ao ar livre”.

A marca “ambientalista” do drag queen, no entanto, tem menos a ver com a protecção do ambiente e mais com a promoção de ideias de extrema-esquerda. Wylie co-fundou o The Outdoorist Oath, uma organização sem fins lucrativos que promove um “compromisso baseado na ação para o planeta, inclusão e aventura”. O grupo pede aos seus membros que façam um juramento reconhecendo

“que a opressão sistémica é real e que o ódio, a discriminação e os preconceitos marginalizam as pessoas”.

O grupo radical organiza workshops ativistas a que chama “Stretch Sessions”, incluindo um sobre a alegada supremacia branca. Numa ferramenta online para o seu workshop sobre “supremacia branca”, o grupo afirma:

“Queremos pensar criticamente sobre o papel que a supremacia branca desempenha na experiência ao ar livre, quer sejas branco ou BIPOC, e confrontar a nossa supremacia branca… É um passo necessário para criar uma experiência ar livre mais inclusiva e equitativa”.

Noutro conteúdo sobre “literacia racial”, a organização divulga informações inexactas sobre a raça, afirmando falsamente que a raça não é um facto biológico verificável.

“O conceito de ‘raça’ foi criado através da pseudociência para justificar a deslocação e a exploração dos povos a nível mundial. Hoje, sabemos que a raça não é real em termos biológicos”.

O grupo também emitiu uma declaração sobre o imperialismo de Israel e do Ocidente:

“O trabalho que fazemos no Outdoorist Oath não seria necessário se não fossem os efeitos negativos duradouros e contínuos da colonização e do imperialismo. As lutas pela libertação do nosso planeta e do seu povo são uma coisa só”.

A National Geographic há muito que se transformou numa entediante máquina de propaganda política ao serviço das elites globalistas, que já nada tem a ver com ciência. Mas ainda assim, o ridículo, a decadência e a vulgaridade de tudo isto não deixa de incomodar.

Título e Texto: Paulo Hasse Paixão, ContraCultura, 21-2-2024

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